Após a boa recepção dos primeiros singles “Sangria” e “Versos Íntimos”, a banda curitibana de groove/modern metal O Maldito lançou, no dia 30 de junho, seu álbum de estreia autointitulado, produzido por Marcelo Gelbcke (Icon of Sin, Landfall, Stormwarning).
Confira o álbum “O Maldito” aqui: https://open.spotify.com/intl-pt/album/6t1oaSS023RTxzkEO1SUg9?si=myTp6AeHQYq4gOo7VZjj-Q
O disco conta com 10 faixas cantadas em português e trata de temas diversos no estilo “crônica urbana”, como política, filosofia, existencialismo e críticas sociais, sempre com uma pitada de ironia e sarcasmo nas letras e muitos riffs pesados de guitarra.
Formada em Curitiba em 2017, O Maldito traz na sua formação os músicos Rubão (vocalista, baixista), Jefferson (guitarra), Toni (guitarra) e Koreia (bateria). O álbum traz assuntos espinhosos que muitas vezes não são discutidos na sociedade.
"Circo Armado", por exemplo, é uma crítica à eterna e imutável situação do país, onde perpetuamos os mesmos erros desde o Brasil colônia. “Maldito” aborda o “eu interior” e os segredos do subconsciente humano. “Ao Sul de Lugar Nenhum”, inspirada em Charles Bukowski, explora o niilismo e a desesperança.
Já “Demonofagia” reflete sobre a contradição humana e a angústia da existência, inspirada em uma fala de Antônio Abujamra. “Sangria” destila ironia e sarcasmo ao criticar os mercadores da fé. A faixa “Versos Íntimos”, por sua vez, é uma adaptação do poema de Augusto dos Anjos, um ícone da literatura brasileira.
“Inês É Morta” discute a inclinação humana à violência e a imposição da realidade sobre a esperança. “Navalha na Carne” aborda a indiferença urbana, inspirada em Machado de Assis enquanto “Soco na Cara” apresenta a condição humana, cheia de abusos cíclicos. Por fim, “Sempre Vai Haver” afronta a noção de um mundo idealizado, criticando a superficialidade da vida cotidiana.
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