Asfixia Social aborda o impacto do consumismo em novo single: "Vai Vendo"

Asfixia Social, uma das bandas mais socialmente conscientes do Brasil, lança em 08 de fevereiro o seu mais novo single, "Vai Vendo", pela Marã Música. A faixa promete ser um comentário pontual sobre normas sociais e a influência do consumismo que se infiltra no mundo moderno.


(foto: Divulgação)

"Vai Vendo" se aprofunda nos domínios da percepção e da realidade, instigando os ouvintes a confrontarem as ilusões perpetuadas pela cultura mainstream. Kaneda compartilha: 
"Muita gente não consegue enxergar a realidade, ou prefere assim, enquanto ideologias são mercadorias e a vida muitas vezes superficial é aparentemente menos dolorosa aos olhos de quem vê. Mas o preço que a sociedade paga por essa miopia coletiva é caro."

O som do single incorpora um crossover entre o metal e hip hop, escolhida deliberadamente para complementar a intensidade crua de sua mensagem. Kaneda explica: "A gente fez várias versões desse som. Era um dubstep, um lance até mais pop, mas a gente optou pela versão metal/groove. Tem a agressividade e o swing que a poesia pedia."

Com "Vai Vendo", a Asfixia Social visa despertar introspecção e consciência em seu público. A banda pede aos ouvintes que questionem as narrativas dominantes alimentadas pela mídia e pela publicidade. Kaneda enfatiza: "É um momento bizarro na história, porque as pessoas passam mais tempo conversando virtualmente do que cara a cara, e tudo isso alimenta uma máquina que incita desejos, consumo e estilo de vida."

A expectativa pelo lançamento é alta, com a banda ansiosa para compartilhar sua música. A banda afirma: "Esperamos que nossos amigos e amigas fãs da banda curtam e espalhem a mensagem. Esse é o nosso meio de comunicação mais forte, o meio de comunicação marginal."

Acompanhando o single, já está disponível um videoclipe. Dirigido por Diego Marcos Ronaldinh1 e filmado durante o evento "Graffiti contra Enxente" em Taboão da Serra, o vídeo captura a essência da comunidade e do ativismo inerente à identidade da Asfixia Social. Kaneda compartilha: "O Graffiti, os DJs, MCs, Break dancers, os elementos da cultura de rua atuando de forma coletiva, pela quebrada. É um clipe real, sem muita produção, e ele registra um momento e um movimento autêntico de união."

A Asfixia Social consolidou seu lugar na cena musical independente com álbuns como "Da Rua pra Rua" (2012) e "Sistema de Soma" (2020), além de inúmeras apresentações ao vivo pelo Brasil e no exterior. Seu próximo álbum promete solidificar ainda mais sua posição como pioneiros da música socialmente consciente.



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