Após o anúncio de edições pelos próximos 10 anos, foi iniciada a coletiva de imprensa, com pergunta focadas na edição 2023 do festival. Uma delas foi justamente sobre o que cidade ganha tendo esse evento anualmente, eles falaram: "Todo evento cultural de grande porte acaba tendo um grande impacto financeiro, além de toda a geração de empregos, com a pessoa que vem de fora aumentando o gasto dela em restaurantes, em táxis, em hotéis, em outras experiências que ela pode vivenciar dentro da cidade. Então, acho que além do propósito de levar cultura e música pra mais pessoas em São Paulo, a gente também tem um compromisso econômico na cidade." Eles também falaram sobre a demora para o anúncio do lineup: "O processo do lineup é longo e trabalhoso, além deles terem que estar em turnê ou não, questões financeiras e a lista de possíveis que vai se filtrando dentro da curadoria, até chegar no resultado final. Por ser uma marca diversa, ela engloba diversos nomes de artistas e com certeza terão outros lineups diferentes desses, com o selo de qualidade da marca Primavera Sound, que acontecerá em São Paulo pelos próximos 10 anos". Dando continuidade na coletiva, o assunto foi complementado: "Tem uma lista gigante de nomes que a gente sempre contempla. Eu acho que um festival uma edição pra outra, pode ter alguém muitíssimo diferente, então o critério é um pouco subjetivo, tudo poderia se encaixar, né? Eu acho que o o Primavera tem uma experiência em pegar nomes, não necessariamente já consagrados e dar a primeira oportunidade pra eles acho que isso aconteceu com diversos artistas que eu me lembro e um deles foi o Dambia né? O The Weekend tocou não não lembro esse ano e tendo cada vez mais nomes novos e mais diversos."
Na coletiva, eles também comentaram um pouco sobre o crescimento do festival em seus 20 anos
Em pergunta da MIX FM, eles também comentaram sobre o que, na visão deles, difere o Primavera Sound dos outros festivais que estão rolando: "Eu acho que a curadoria, eu acho que é um trabalho muito minucioso, como a gente falou, por várias mãos. É de trazer o ineditismo, sem querer criticar nenhum dos outros festivais, pois acho que cada um ocupa o o seu lugar, né? Mas eu acho que o primavera se diferencia na diversidade, né? Então talvez trazer nomes menos óbvios do mercado, trazer nomes mais nichados, que que tem seguimento e um público certeiro, como a mistura entre o público de The Killers e The Cure. É muito essa diversidade de gêneros, de estilos, de tamanhos de artista... Não é só pelo astro que tá ali no no final da noite, né? É um evento que nos convida a participar ao longo do dia, de conhecer novas bandas, de ter novas experiências. Então é um pouquinho do que eu acredito de ser o diferencial."Pedro Antunes, Booking da T4F, dá exemplo sobre a versatilidade do Primavera Sound
Ainda sobre a mobilidade do festival, principalmente depois do que vimos no The Town em parceria com o poder público, eles continuaram: "Essa parceria de mobilidade na verdade não é uma parceria nova preocupação e outros projetos em outros festivais a gente também teve o apoio deles e de outros órgãos pra pra facilitar todas as frentes de mobilidade, porque quando a gente fala num evento de grande porte isso se torna um elemento muito importante né? Como a gente falou, a gente se preocupa muito na jornada, não adianta dentro do festivais está tudo lindo. A gente também tem que pensar em como que essa pessoa está chegando lá, como que ela descobriu sobre o festival, como que é o pós. Então não é uma não é uma parceria nova. Pra T4F vai ser um desenho que foi feito específico para o Primavera. Né? Então pegando dados de base, da onde mora aos compradores, entender que linhas de metrô fazemos sentido, disponibilizar pra chegarem até o autódromo. Então, é isso assim, existe muito trabalho atrás das cortinas pra organizar o que é uma operação desse tamanho, né? Seja de alimentos de bebidas, de música, do palco, da da mobilidade, então são meses e meses e meses aí de trabalho pra gente poder apresentar Isso aqui pra você, mas tem muitíssimos times, muitíssimas pessoas que fazem tudo isso acontecer.
Francesca Alterio, diretora de Marketing e Festivais da T4F, anunciou uma das novidades desta edição, a parceria de mídia entre o festival e a Globo. Com isso, o evento contará com transmissão ao vivo e ampla cobertura. A transmissão dos shows, além de entrevistas exclusivas com artistas antes e após as apresentações acontecem no Multishow e no Globoplay. O evento ainda terá cobertura pelo Gshow. Já como parte da parceria de mídia, TV Globo, Multishow e Globoplay integram o plano com veiculação de vinhetas do festival.
Francesca celebrou a nova parceria: "A união com a Globo é estratégica como parte dos esforços do Primavera Sound São Paulo para proporcionar uma experiência ampla e diversificada para os fãs de música. A abrangência multiplataforma da Globo reforça ainda mais o compromisso do festival de democratizar o acesso à música de excelência, não só na cidade de São Paulo, mas em todo o Brasil”, afirma a executiva. Além da Globo, Multishow e Globoplay, Rádio MIX FM, Rádio 89 FM, Eletromidia, Tenho Mais Discos Que Amigos e Billboard também são media partners do Primavera Sound São Paulo.
Além dos parceiros de mídia, os patrocinadores também estiveram presentes no evento de lançamento. Leonardo Duarte, diretor comercial da T4F foi categórico ao falar sobre a importância de parceiros como Corona, Banco do Brasil, TNT Energy Drink, Neutrogena, Schweppes e Jameson Irish Whiskey, marcas já confirmadas para esta edição do festival. “Estamos extremamente felizes em ter marcas deste tamanho ao nosso lado este ano. Esses parceiros são de extrema importância já que são grandes responsáveis por amplificar a voz do festival, cada uma delas com o seu formato e disseminar a cultura do Primavera Sound São Paulo por todos os lugares”, explicou o executivo que não descartou a presença de novas parcerias com marcas até o dia do evento.
As ações sociais e ambientais foram outro destaque do evento. Responsável pela área de ESG da T4F, Monique Pini apresentou as iniciativas que fazem parte desta edição do festival. As ações vão desde coleta de resíduos e consumo consciente deles, através da reutilização de todos os palcos e cenografias, por exemplo; passando pela parceria com o Greenpeace, que irá levar para Interlagos um DOMO para uma experiência imersiva na floresta como forma de conscientização para o público.
Já em relação às iniciativas sociais, o Primavera Sound São Paulo conta com o protocolo anti assédio com a adesão à iniciativa “Nobody is Normal”, em parceria com a organização Livre de Assédio. Com um plano de ação abrangente que inclui medidas contra a transfobia, homofobia, lesbofobia e outras formas de discriminação, o festival vê no "Nobody is Normal" uma oportunidade de transformar o evento em uma celebração da diversidade. Há também a entrada social, que direciona parte do valor desses ingressos para as instituições Casa de David, Casa de Zézinho (terá um stand nos dias de evento) e Fundação Bachiana (será responsável por fazer a abertura do festival); e uma série de recursos para que o evento seja acessível para todos. Haverá palcos com plataforma elevada exclusiva para pessoas com deficiência, intérpretes de libras nos telões; audiodescrição nas plataformas dos palcos; cardápio em áudio, bares acessíveis, canal de atendimento via WhatsApp e fones de ouvido para pessoas com espectro autista.
