[CRÍTICA SEM SPOILERS] Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes: De maneira objetiva, filme conta história de Snow e também nos faz entender mais a saga

2020 foi o ano que o público pode ter ideia de como seria o filme que faz dar mais sentido a saga Jogos Vorazes, com o lançamento do livro homônimo. Agora, três anos depois, todo mundo poderá ver essa transformação do livro mais recente em filme.
A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes se passa 64 anos antes do prineiro livre e filme da saga, mas é o responsável tanto por nos fazer entender ainda mais sobre a saga quanto por dar uma sobrevida a ela, deixando em aberto uma sequência.

Com sua história sendo dividida em três partes (Mentor, Pacificador e Presidente), o filme acontece durante a 10ª edição dos jogos e explora as origens de Snow, seu envolvimento na competição, além de nos fazer entender mais sobre os jogos em si e o que fez tornar o Snow que conhecemos ao longo da saga


A trama promove diversas discussões interessantes sobre luta de classes (vindo de uma das famílias mais tradicionais da Capital, ele é órfão e acabou se vendo em condições financeiras precárias após a guerra civil, entrando no jogo afim de conseguir o dinheiro do vencedor para poder fazer sua Universidade e dar um futuro melhor para sua família) e maneiras de engajar o jogo e fazer com que ele tivesse mais público (num certo momento, mostrando que o jogo era um entretenimento - além de punição para os rebeldes dos Distritos -  que não estava mais tendo o alcance esperado e precisava ser reformulado), seja com doações, apostas ou a torcida se identificando com um dos competidores em específico.

É aí que entra Lucy Gray, personagem interpretada por Rachel Zegler e que dá ao filme um toque mais musical, além de ser a grande responsável pelo teor mais emotivo e dramático da série, se conectando com Snow, personagem interpretado por Tom Blyth e que, como mentor de Lucy Gray, acaba fazendo de tudo para que ela não morresse e perdesse o jogo.
Com essa conexão entre Snow e Lucy Gray, ele acaba 
atraído por Lucy, mas também tem que lidar com as intrigas políticas de contexto do filme, as regras vorazes dos jogos e reviravoltas que colocam em risco tanto sua vida quanto de Lucy. Ele chega no objetivo que desejava, até um momento de descoberta dentro do filme, no qual você só irá descobrir qual é se assistir.
Esse momento citado culmina numa reviravolta dentro do filme e também no ponto-chave para entendermos como Snow foi parar na liderança do jogo, onde ficou até "A Esperança - Parte II".


Tendo uma qualidade visual muito boa, ele de fato remete a uma Berlim (local onde até foi gravada o filme) pós-guerra, com uma fotografia dark que reforça ainda mais esse caos de guerra, conectado a uma trilha sonora que se torna ainda mais impactante com o vocal de Lucy Gray/Rachel Zegler. Ainda falando sobre a trilha-sonora, nele temos Nele, tem uma explicação para o significado da canção “The Hanging Tree” (“A Àrvore-Forca”), criada por Lucy Gray Baird e para o tordo. Na saga, a música é cantada por Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence), virando um hino de revolução. Vale destacar que, num certo momento, o nome Katniss é citado no filme e nos faz até questionar um parentesco entre a protagonista dos eventos que antecedem a entrada dela no filme a protagonista dos filmes que todo mundo já conhece.

Diferente do que eu conferi em "A Esperança" - Parte I & II onde, ao meu ver, poderia ter sido bem mais resumido e transformado em um só, a segunda parte d'A Cantiga continua mantendo o espectador envolvido com a trama, seja por querer saber o que vai acontecer de fato, suas reviravoltas e a maneira que com isso, sendo muito mais direta, com diversos tipos de estratégias dentro de jogos e nenhum momento sequer acaba ficando algo monótono e que nos cogite perder o interesse. 

Com maestria, eles conseguiram alcançar o objetivo do filme, mostrando a outra face de Snow e como ela era até se tornar o que conhecemos ao longo da saga. Além disso, o filme oferece para o espectador uma experiência envolvente, discussões reflexivas sobre traição, omissão, cunho social e diversos pontos que nos fazem entender tanto o jogo quanto mais a história por trás dos outros filmes da saga, de uma maneira que as 2h40 de filme não se tornassem massivas.






Essa cobertura foi feita com convite da Topázio Cinemas, em parceria com a Paris Filmes.

Comemorando 60 anos, eles estão com uma agenda de exibições gratuitas e que terá exibição de filmes como:
Branca de Neve
Charles Chaplin
O Gordo E O Magro
Marcelino Pão e Vinho
Rei Leão

E muito mais!!

Fiquem por dentro da agenda da Topázio Cinemas AQUI!!
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