O enredo retrata a história de uma celebridade indiferente aos problemas das pessoas ao seu redor, mas obcecado com o próprio ego. Em uma jornada misteriosa, ele é obrigado a confrontar seus demônios interiores e traumas mais profundos. “Por trás da estética de um filme de terror, buscamos transmitir uma mensagem sobre autoconhecimento. Quando o personagem percorre os corredores e explora suas memórias, começa a ter insights sobre o mundo e de que precisa dar um passo para trás. Mas, às vezes, é tarde demais para que isso aconteça”, explica o diretor Nico Matteis.
O clipe foi gravado utilizando equipamentos de filmagem e iluminação de cinema da marca alemã Arri, a mesma utilizada em produções hollywoodianas. “A estrutura de captação foi impressionante, mas o maior desafio foi a pós-produção, devido à quantidade de composições em computação gráfica e 3D envolvidas. Equipes de profissionais do Brasil, Índia e Israel trabalharam nesse processo”, explica o baixista da Red Sand King, André Machado.
Produzido pela Plural Imagem e Som, considerada uma das melhores produtoras do país, o videoclipe foi gravado em Goiânia, cidade de origem da banda, e utilizou cinco locações, entre elas, dois hospitais abandonados que conferem um tom de suspense para a história. O set de filmagem reuniu cerca de 90 pessoas, desde atores, figurantes, direção e equipe técnica. “Com certeza, este foi um dos nossos grandes desafios, de produção, filmagem e pós-produção. A gente buscou trazer para o clipe o mesmo nível que a banda trouxe na musicalidade”, destacou o diretor-executivo da Plural, Márcio Lemes.
O enredo do curta-metragem está alinhado com a letra de By the River, que questiona um estilo de vida baseado nas aparências e na necessidade de sempre se mostrar produtivo. “A gente se dedica excessivamente às telas dos smartphones e quando percebemos, já perdemos preciosos momentos de uma vida que é passageira”, disse o vocalista da banda, Dan Kong. Além disso, o cantor sublinha a ilusão que permeia as redes sociais, onde tudo é divulgado, mas raramente reflete a realidade. “Nesse contexto, constantemente nos comparamos com o que é mostrado”, acrescenta.
