No último domingo (18), São Paulo recebeu a edição de estreia do Knotfest, festival criado em 2012 pelo Slipknot, banda que se tornou uma potência no mundo do metal e que encerrou a noite com um público de 45 mil pessoas que lotou o Anhembi, mesmo em dia de final de Copa do Mundo. Com dois palcos e uma estrutura de festival europeu, o Knotfest Brasil recebeu nomes do metal olschool como Pantera, Judas Priest e os brasileiros Sepultura, mas também mostrando a energia dos nomes mais atuais como Bring Me The Horizon, Mr. Bungle, Trivium e os brasileiros do Black Pantera, banda revelação do metal nacional atual.
Além dos shows que foram uma das melhores apresentações do ano, o festival deixou a desejar com alguns detalhes que fazem a diferença, como mais pontos de interação para o público ter uma experiência mais imersiva ao mundo do SlipKnot, locais diferentes para fotos, os artistas circenses que tentaram dar um toque especial foram poucos e não estavam bem espalhados e não chamavam atenção, além das enormes filas e má sinalização. A atração principal depois dos shows, era o Museu com itens da história do SlipKnot, o que foi bem básico e também mal sinalizado, com itens misturados e sem cronologia, o que ficou confuso para para alguém que não conhece a banda.
Fora do Brasil, todos os festivais misturam bandas de todas as época, reunindo fãs dos mais velhos aos mais novos, e no Brasil isso está começando acontecer também, em uma proposta ousada, a produtora 30e inovou ao fechar 2022 com um dos maiores e mais esperados eventos do ano - e após o sucesso, podemos esperar muito mais para 2023. Apesar de alguns detalhes perdoáveis por ser a primeira edição, o Knotfest Brasil entregou uma experiência exclusiva, com shows que o público esperou por anos e que fizeram valer a pena todo a espera.
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