CRÍTICA - Thor: Amor e Trovão - Aventura descompromissada e divertida


Sendo um dos poucos Vingadores originais ainda em atividade, Thor: Amor e Trovão, chega aos cinemas mais uma vez pelas mãos de Taika Waititi. O diretor mandou bem em Ragnarok e aqui a Marvel o mantém como uma boa carta na manga. Com tantos novos heróis sendo introduzido ao MCU através das séries na Disney+.

Waititi mantém a chama do MCU que conhecemos anos atrás, com uma boa comédia, fórmula já bem sucedida em Ragnarok. O interessante é que o filme funciona muito bem sozinho. O longa começa com o vilão Gorr impecavelmente interpretado por Christian Bale. Gorr perde a filha e se revolta contra os deuses que não ouviram suas preces.

Thor entra em forma após os acontecimentos de Ultimato, está em busca seu verdadeiro proposito e eventualmente dá uma forcinha para os Guardiões da Galáxia. O roteiro não é nenhuma invenção da roda. Gorr quer eliminar todos os deuses enquanto o deus do trovão tenta montar um exército para encarar um inimigo forte demais para um só enfrentar.

O bom é que o simples funciona. As motivações de Gorr são bem construídas, e Chris Hemsworth mais uma vez mostra o quanto sabe transitar entre drama, tensão, romance e principalmente comédia. Além disso, prova que ainda é capaz de sustentar mais um filme solo do herói. O elenco de peso ainda conta com Natalie Portman voltando triunfante como Jane Foster/Poderosa Thor, Tessa Thompson (a Valquíria) e o veterano Russel Crowe como zeus.

Em Ragnarok a música que embalava o longa era Immigrant Song, do Led Zeppelin. Agora, Amor e Trovão é impulsionado por Guns N Roses. No trailer os fãs já surtaram com o hit Sweet Child O’ Mine. A fórmula foi não apenas reproduzida, como amplificada, com Welcome to the Jungle, Paradise City e November Rain. E por mais que este que vos escreve não seja lá muito fã da banda, é preciso reconhecer o quanto elas enriquecem as cenas de ação.

Thor: Amor e Trovão não se arrisca, mas pelo menos entrega o pouco que promete. É uma aventura descompromissada e fácil, e tá tudo bem. Thor é a peça que liga tudo o que já conhecemos com os novos heróis e sagas. Longe de ser pretensioso, é o quarto filme do herói, com Chris completando 11 anos o interpretando, e ainda funciona super bem. O longa é leve, descontraído e até leva uma ou outra coisa do universo que conhecemos adiante. O que torna o filme altamente recomendável para toda a família.

E não se esqueça: ao final, há DUAS cenas pós créditos promissoras como há muito não víamos no MCU.

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