@fresnorock na Audio ontem 💥 @lucasfresno @vavofresno pic.twitter.com/XQTTUXZMMG
— Bruno (@brunoshreds) June 6, 2022
A energia do público era visível desde as longas filas na entrada ou até mesmo antes de começar o show, quando em coro, o público cantava as músicas do cenário emo, como se estivesse com muita saudade de vivenciar tudo o que estava acontecendo e claro, prestigiar a banda que sobreviveu a muitos anos de carreira e está mais viva do que nunca.
Começando pontualmente e repetindo quase todo o repertório do show da noite anterior, que aconteceu também na Audio, a apresentação iniciou-se com uma introdução de “Essa Coisa”, seguida de “Vou Ter Que Me Virar”, música que dá nome ao último álbum e também à turnê e que também foi a música responsável por levar o público a encher os pulmões e cantar junto. O repertório contou com canções do álbum, mas trouxe também clássicos, como “Manifesto”, “Quebre as Correntes”, “Milonga” e “Cada Poça Dessa Rua Tem Um Pouco de Minhas Lágrimas”.
As surpresas vieram em uma parte do show em que Lucas Silveira, vocalista da banda, fez uma apresentação acústica sozinho, relatando que em todos os shows não repetiu sequer uma música nesta parte, tocando “Farol” e “Se Algum Dia eu Não Acordar”, o que fez o cantor se surpreender ao ouvir o coro de vozes que cantaram juntas uma música do primeiro EP da banda.
Um muito obrigado atrasado a todos que foram aos shows desse fim de semana aqui em São Paulo! Dois dias de cada 100% lotada e muitas emoções. 🥰🥰🥰 pic.twitter.com/lEHySmf2qr
— Gustavo Mantovani (@vavofresno) June 7, 2022
Como nos outros shows da turnê, as manifestações políticas não ficaram de fora e os gritos contra o atual governo ecoavam em um coro sincronizado e com uma única opinião. Lucas enfatizou como era bom poder ter voz e como era importante espalhar a mensagem de várias formas, enfatizando a presença da intérprete de Libras, Ayla Rosa, que repercutiu após trazer muita emoção no show da virada Cultural. Ele ainda disse que juntando os públicos dos dois dias, aquele foi o maior público da Fresno em shows e que a casa (Audio) sempre foi um parâmetro para a lotação de shows de outras turnês.
Ao final da apresentação, o público não se calou e pedia por mais, até a volta da banda que tocou “Revanche”, faixa que dá nome ao álbum lançado em 2010, fechando assim o segundo dia de apresentações em São Paulo com muita energia e sensação de trabalho bem feito.
O texto é simplesmente incrível, me faz sentir dentro do show! Fico admirado pelo talento e dedicação colocados aqui!
ResponderExcluirQuando se fala em bandas nacionais uma série de bandas vem à mente, algumas mais antigas outras mais atuais e outras que podemos dizer serem meio que 'atemporais'. Acho que é o caso em que a FRESNO está se tornando, uma banda que marcou uma geração inteira e que mesmo com o passar dos anos consegue conquistar novas massas, e que possivelmente vai continuar influenciando e deixando sua marca no futuro.
ResponderExcluirO show da FRESNO que ocorreu na Audio deixou mais que esclarecido o quão notório é o potencial do grupo. Mesmo após o período de restrições da pandemia e com a lenta retomada do público aos shows, a banda conseguiu encher facilmente o local cumprindo as expectativas de quem presenciou.
A diversidade de idades no show tornou visível o quão influente a FRESNO se tornou. O show realizado trousse ao público músicas novas e outras que constavam em álbuns marcantes da banda, levando o público ao delírio. A música "Vou ter que me virar", que é a marca da turnê da banda, deu um gás a quem estava presente e outros sucessos, como "Quebre as Correntes", foram devidamente acompanhados pela multidão. A divisão do show e setlist foram bem construídos e embora possa ter ocorrido alguns problemas (de ordem secundária) a qualidade geral do espetáculo não deixou a desejar.
A atenção da banda para a conscientização política também foi evidente, procurando despertar uma conscientização social nas pessoas na hora de exercer seus papeis democráticos, muito difundido e defendido pelos integrantes da banda nas redes sociais. E o enfoque dado também à intérprete de libras por parte do Lucas Silveira, ressaltando a importância da inclusão, se constituem marcas que fixam na identidade da banda, buscando difundir a todos.
Finalmente, o show foi um sucesso e agradou muito os presentes, de modo geral. Esse evento demonstrou a influência da FRESNO além da geração marcada pela 'cultura Emo' adentrando e conquistando espaço com fãs mais novos de até mesmo outros nichos/origens, como a partir das mídias sociais e plataformas digitais. A temática característica, as composições e a emoção mostrada em palco só comprova a razão do sucesso do grupo. E que certamente ainda será bastante lembrado com o passar dos anos pelo jeito único da FRESNO.
Quanto à redação da matéria, gostaria de destinar minhas considerações pelas informações verazes obtidas na cobertura do evento. Parabéns pela riqueza de detalhes tanto na ordem do seguimento do show como nas ocorrências de menores grandezas, muitas vezes ignoradas por outros veículos de informação (como o espaço dado à intérprete de libras na forma de agradecimento). São detalhes como esses que mostram o comprometimento e desenvolvimento de um bom trabalho. Destacar também a resenha bem escrita e o texto dinâmico. Parabéns aos envolvidos.
Adorei, queria muito ter ido.. Pelo menos sinto que estava lá um pouquinho, obrigada!
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