Ouça “Centrípeto”: https://smarturl.it/CentripetoMezatrio
O título do disco atesta sua busca pela essência da música, da poesia e da canção como um todo. Os arranjos bem encorpados não mascaram o que fica no centro de cada música: boas canções sobre a passagem do tempo, o início e fim dos ciclos, despedidas e desamores. O DNA rock do Mezatrio, presente desde o começo, ganha novas nuances ao se encontrar com tons de indie, brit pop e música brasileira.
“Centrípeto” vem para somar à trajetória iniciada em 2004. Dissidentes da banda Volúpia, Paulo Lins (vocal/guitarra) e Silvio Neto (baixo) decidiram montar um power trio com guitarras distorcidas e letras recheadas de sentimentalismo, e convidaram Alexandre Lins (bateria). Atualmente, a banda conta com Paulo e Alexandre, além de Augusto Rodrigues na guitarra, Diego Froner no baixo e Gustavo Machado também como guitarra e voz.
O primeiro álbum, autointitulado, foi lançado em 2007. O segundo, “O Topo do Nada”, viria em 2014. A banda também conta com dois EPs e participou de cinco coletâneas. Foi o suficiente para chamar atenção da crítica especializada e dividir o palco com grandes nomes da música independente nacional. Além disso, o grupo foi vencedor na categoria de Melhor Clipe de 2013 do prêmio Manifesto Norte, com o vídeo de “Qualquer Um”, além de ter seus dois discos indicados na categoria de Melhor Álbum de Indie Rock do Prêmio Dinamyte.
O Mezatrio vem circulando pelos festivais independentes desde 2005, com participações no Dínamo Palooza e Fora do Eixo (São Paulo - SP), Oi Novo Som (Rio de Janeiro - RJ); Calango (Cuiabá-MT); Se Rasgum No Rock (Belém -PA); Varadouro (Rio Branco-AC); Casarão (Porto Velho - RO); Bananada (Goiânia - GO); Sesc Fest Rock e Tommarrock (Boa Vista - RR); Até o Tucupi, Arena Rock Festival e Grito Rock (Manaus - AM); além de diversos shows em outras cidades, circulando por 11 estados brasileiros, em quase todas as regiões do país.
Agora, o Mezatrio está pronto para uma nova fase, mostrando estar em ótima forma criativa. Os trilhos que são a espinha dorsal da arte de capa entregam que o grupo convida a uma viagem musical para refletir sobre os dilemas atuais, dialogando com questões como a solidão e a saúde mental, as incertezas diante do futuro e as mudanças constantes da vida. Levando a sério a máxima que diz que a jornada vale mais que o destino, a banda entrega um álbum capaz de embalar diversos capítulos dessa história. “Centrípeto” já está disponível para streaming.