Após dois anos de espera e cancelamento de shows, finalmente Kiss volta ao Brasil. E para diminuir a saudades que estávamos, bora relembrar alguns shows que tivemos por aqui, começando em 1983.
Os 3 shows que aconteceram na America do Sul, seriam os últimos com as maquiagens e o figurino único, sendo todos no Brasil. Vale lembrar que nessa época a banda passava por uma crise de shows na América do Norte, tendo pouco público e com eles apresentando em casas menores, teatros e outros shows cancelados, nada comparado com o auge da banda. Também, com surgimento de várias outras bandas, o Kiss ficou mais para trás e sendo lembrado somente por fofocas e coisas místicas sobre o nome da banda ou o que rolava nos shows (algo que é mostrado em documentários por exemplo). Além do período de baixa na América do Norte, o baterista Peter Criss já havia cedido o posto a Eric Carr havia algum tempo e o guitarrista Ace Frehley passava por sérios problemas com o álcool e as drogas. Apesar de aparecer na foto da capa de Creatures Of The Night, Ace foi substituído por Vinnie Vincent, que gravou algumas guitarras e backing vocals para o disco.
Mas nada se compara com os shows que tiveram no Brasil, com o Rio de Janeiro tendo recorde público. O show pode ser assistido ou relembrado abaixo:
No dia 18/06/1983 às 21hrs com a Tour do álbum "Creatures Of The Night" no Estádio do Maracanã no Rio de Janeiro, para mais de 250 mil fãs, sendo que 30% deles viram pela "janela", por conta da invasçaoi e arrombamento que houve nos três portões dos shows.
O setlist foi o seguinte:
'Shout It Out Loud', 'Strutter' e 'Keep Me Comin' também foram tocadas durante a turnê.
O show foi acompanhado por vários protestos que acreditavam que a banda era satânica, que KISS fosse uma sigla para "Cavaleiros de Satã", que pisavam em pintinhos, faziam sacrificios e bebiam sangue no show, mas isso tudo não passava de mentiras e só fortalecia ainda mais a fama da banda.
O show foi acompanhado por vários protestos que acreditavam que a banda era satânica, que KISS fosse uma sigla para "Cavaleiros de Satã", que pisavam em pintinhos, faziam sacrificios e bebiam sangue no show, mas isso tudo não passava de mentiras e só fortalecia ainda mais a fama da banda.
As datas marcadas tinham o intervalo de dois dias de um para o outro, mas diz a lenda e as pessoas da capital mineira e Teófilo Otoni, que no dia seguinte do primeiro show, Gene Simmons e Paul Stanley alugaram um jatinho e saíram do Rio de Janeiro para Belo Horizonte (Aeroporto da Pampulha), com destino à Teófilo Otoni. Um dos motivos dessa fugidinha foi que Gene Simonns ama e coleciona pedras preciosas. Como um bom judeu, ele negociou bem para conseguir as pedras do Vale do Mucuri.
Mineirão foi o local escolhido para o segundo show da turnê, 23 de Junho em Belo Horizonte e quem fez a abertura do show em BH foi Herva Doce, banda que na época tinha dois singles estourando nas rádios brasileiras.
Confira o setlist:
Mineirão foi o local escolhido para o segundo show da turnê, 23 de Junho em Belo Horizonte e quem fez a abertura do show em BH foi Herva Doce, banda que na época tinha dois singles estourando nas rádios brasileiras.
Confira o setlist:
A data de Belo Horizonte iria acontecer em 21/6, mas com a falta de energia na cidade toda, acabou mudando para 23/6.
Outra mudança que aconteceu foi em relação ao público e faixa etária: Era para ter cerca de 70 mil pessoas no show se não fosse uma mudança com relação a idade mínima do show, que foi de 12 para 16 anos, usando "desculpas esfarrapadas" para esse tipo de censura, lembrando também que os jornais da época faziam uma "má" fama da banda. A mudança repentina em relação a isso fez com que milhares de jovens fossem embora para suas casa, deixando o mineirão com bem menos público do que seria de fato. Isso não foi um motivo para eles não entregarem um showzão e os jornais da época (São Paulo/Rio de Janeiro) fizeram piadinhas dizendo que a censura era "coisa da roça".
O terceiro show aconteceu no Morumbi (São Paulo, 25 de junho) 21hrs, tendo em torno de 100 mil pessoas e com o setlist sendo o seguinte:
Outra mudança que aconteceu foi em relação ao público e faixa etária: Era para ter cerca de 70 mil pessoas no show se não fosse uma mudança com relação a idade mínima do show, que foi de 12 para 16 anos, usando "desculpas esfarrapadas" para esse tipo de censura, lembrando também que os jornais da época faziam uma "má" fama da banda. A mudança repentina em relação a isso fez com que milhares de jovens fossem embora para suas casa, deixando o mineirão com bem menos público do que seria de fato. Isso não foi um motivo para eles não entregarem um showzão e os jornais da época (São Paulo/Rio de Janeiro) fizeram piadinhas dizendo que a censura era "coisa da roça".
Anteriormente programado para ser o primeiro show da tour e previsto para os dias 10 e 11/6, ele acabou sendo o último, por conta das fortes chuvas e sendo adiado para o dia 25/6 e tendo somente uma data.
Uma curiosidade é que a banda não costumava se apresentar sem maquiagem, mas a coletiva de emprensa que aconteceu em Macksoud Plaza-São Paulo eles mostraram o rosto somente para os jornalistas e depois seguiram com uma máscara laranja e todos de óculos escuros.
Uma curiosidade é que a banda não costumava se apresentar sem maquiagem, mas a coletiva de emprensa que aconteceu em Macksoud Plaza-São Paulo eles mostraram o rosto somente para os jornalistas e depois seguiram com uma máscara laranja e todos de óculos escuros.
Antes de abrirem os portões estava chovendo na terra da garoa, algo que não interferisse no evento nem desanimasse os fãs, que continuaram por lá e tiveram a oportunidade de ver 'I Love It Loud' por duas vezes.
Show disponível no Youtube:
Reportagens da época:
Show disponível no Youtube:
Reportagens da época:
Os shows da "End of The Road" tour acontecem:
Porto Alegre/RS, 26/04/2022 (terça-feira) - Arena do Grêmio.
Curitiba/PR, 28/04/2022 (quinta-feira) - Pedreira Paulo Leminski.
São Paulo/SP, 30/04/2022 (sábado) - Allianz Parque.
Ribeirão Preto/SP, 01/05/2022 (domingo) - Arena Eurobike.
