10 Álbuns/EPs que descobrimos nesta semana e que passam pelo Rock, Psicodélico, Folk, Pop, Hip-Hop e multigênero



ROCK
COLLECTIVE FEAR

A banda dos Estados Unidos estreia por aqui com um EP revelado nas plataformas de streaming há quase dois meses e que chega em nossas descobertas de EPs e Álbuns da semana.

Intitulado "Foster", o EP conta com 5 faixas em aproximadamente 20min de duração e entrega para o público ouvinte diversas vertentes do rock como o alternativo, post-punk, a instrumentação e atmosfera do shoegaze, elementos do dreampop, do rock oitentista e muitos outros detalhes que mostram o grande leque e facilidade de trafegar por diversas vertentes em um trabalho relativamente curte.

Com belíssimas guitarras, riffs, bateria cadenciada, baixo destacado e um estilo vocal que penetra em nossa mente, o EP é convidativo a ponto de fazermos ouvir do início ao fim, ouvindo mais e mais vezes em looping.

Ouça ele completo:




REDRUMSOCIETY
Quase um mês depois, eles estão de volta por aqui, agora com o EP "Street Fights", divulgado nas plataformas de streaming durante o último trimestre de 2020 e que chega em nossas descobertas muito tempo depois, porém de maneira merecida.

Trafegando por diversas vertentes do rock, como o hard rock, blues, indie, alternativo, pop e até mesmo alguns elementos melódicos e de background que caberiam tanto no powerpop sessentista quanto no rock noventista, eles trazem para o público ouvinte seis faixas durante aproximadamente 14min.

Sendo definido como a personificação perfeita do estilo funky da RedrumSociety, as faixas mostram um amadurecimento na habilidade de composição, de utilização da voz e também o amadurecimento instrumental que consegue encaixar perfeitamente todos esses elementos (voz, instrumental e ritmos), num trabalho que mostra a química perfeita da banda. 

Entre os temas, sentimentos e experiências durante a quarentena após o início da pandemia, o clima político e seu relacionamento na época.

Ouça:




THE STELLAR ANDERSON PROJECT
Diretamente do Reino Unido, a cantora/compositora escocesa Stellar Anderson estreia aqui com seu projeto que divulgou mo início de Março o álbum "Breathe", que iremos falar um pouco sobre abaixo.

Com 10 músicas em cerca de 30min de duração, esse álbum mescla o rock alternativo, blues, country,  entre outros estilos que contam com uma pitada das suas raízes celtas, seja ritmicamente, por conta da melodia ou até mesmo de elementos instrumentais.

As faixas do álbum nasceram do EP solo que foi revelado ano passado e seu projeto conta com nomes como Joana Carvhalas (violino), Rory Wells (baixo),Tommy Mallets (bateria) e Jamie Bulmer (guitarrista) que, juntos, formam um grandioso time com um ótimo talento musical e que conseguem conectar cada um dos seus instrumentos de maneira perfeita e que faz nos ter até vontade de assistir ao vivo. 

Confira o álbum completo:




PSICODÉLICO
TYLER KAMEN
Vindo de NYC, ele lançou há uma semana o álbum "Artichoke Pythagorum", com 13 músicas que passam por mais de 40min de duração e iremos falar um mais um pouco sobre abaixo.

Repleta de psicodélico durante cada uma das músicas, elas ainda passam pelo rock progressivo, art rock, AOR, Blues, entre outros estilos presentes num lirismo que também conta a psicodelia, ao falar sobre uma vila de gnomos vegetais que foi atacado. O contexto todo da história é mostrado numa mescla perfeita entre o rock progressivo e toques altamente psicodélicos, seja por conta de elementos instrumentação, melodias ou até mesmo o estilo vocal e como as faixas são se desenrolando ao longo do álbum.

Sobre o álbum, ele comenta que o disco também parece o próximo passo na sua evolução musical como artista, conseguindo mais controle do som que deseja fazer.

Sendo seu 11º lançamento oficial desde 2017 e início de uma trilogia a ser lançada ainda esse ano, ele pode ser ouvido abaixo:




FOLK
RYAN REVTA
O artista norte-americano estreia por aqui com o grandioso trabalho por trás de "Winter", EP divulgado no último dia 10 e que iremos falar um pouco sobre abaixo.

Trazendo seis músicas, elas trafegam principalmente pelo folk, com violão e linha vocal repleto de sentimento, cada elemento harmônico, rítmico ou instrumental atinge forte nossso coração, sendo levados por cada uma das faixas, desse projeto feito de maneira DIY, do início ao fim.

O projeto é definido por ele como uma culminação de ideias aleatórias que passaram pela sua mente e foram transformadas em música de uma maneira magnífica, feita com coração, alma e toda dedicação do mundo.

Confira abaixo:




MULTIGÊNERO
VAMPIRE LIVER THERAPY
É o projeto de Jose Cumsille, artista de Santiago (Chile), que busca cehgar em mais e mais lugares ao redor do mundo com o álbum "Low Resolution Entity", divulgado nas plataformas de streaming durante o final de Dezembro.

Trazendo 12 faixas que percorrem quase 52min de duração, essa e a primeira parte de um álbum duplo experimental, que já está disponível no spotify do artista e que trafega por estilos como o gótico, experimental, ambiente, leftfield, trip-hop, darkwave, drone, entre outros e feito diretamente de um estúdio em sua casa.

Em seu lirismo ele explora questões do subconsciente humano e do transumanismo.

Ouça:



KARL BERTRAND
É o trabalho mais recente de nossa lista, divulgando exatamente hoje o álbum "Traps of Love", que iremos falar um pouco sobre abaixo.

Contendo 13 faixas ao longo de praticamente 38min de duração, esse álbum mantém uma sonoridade de multigêneros ao trafegar pelo folk/emo/alt/indie rock, bedroom/lofi pop, folktronica, experimental, entre outros. 

Tendo uma paisagem sonora com uma guitarra ambiente belíssima e sintetizadores que se conectam perfeitamente com o estilo vocal do artista, toda a beleza instrumental é tão bonita quanto as questões líricas ao longo da faixa.

Sendo seu sétimo álbum de estúdio, ele pode ser ouvido abaixo:




DREAMPOP
CHIC CHAMELEON
O artista do Canadá revelou há um pouco mais de um mês o EP "Doomed", disponível tanto no Bandcamp quanto em outras plataformas de streaming.

Trafegando pelo dreampop e shoegaze como vertentes sonoras principais, ele traz um lirismo pessoal e sentimental que se baseia até mesmo na perda de relacionamentos familiares e amigos, coisas que ocorreram infelizmente com muitas pessoas principalmente durante a covid-19.

Para ele, as músicas foram uma maneira de lidar com todo o trauma e ele espera que possa ter também esse tipo de efeito para o ouvinte do EP em questão.

Tendo os estilos citados acima como principais, esse trabalho conta com reverbs exuberantes, delays repetidos e uma estética que pode ser considerada como melancólica e que, com suas guitarras em camada, dá ainda mais força e potência para a atmosfera sonora presente no EP. 

Ouça de maneira completa:




POP
JOSH SAVAGE
É um artista que estreia por aqui com o álbum "Another Life", divulgado nas plataformas de streaming há uma semana e que iremos falar um pouco abaixo.

Passando por diversas vertentes musicais, ele traz para o público ouvinte gêneros como o indie pop/rock, dreampop, rock alternativo, entre outros, com uma sonoridade repleta de nostalgia e animação durante toda sua extensão, sendo um álbum que não deixará ninguém parado em momentos específicos, mas também atingirá nossos corações e nos fará até mesmo refletir com o lirismo de seu trabalho. 

Enquanto a faixa de abertura é a uma celebração ingênua de noites que nunca terminam da intoxicação de grandes sonhos. Já 'In Too Deep' conta a sensação incontrolável de se apaixonar, semelhante à sensação de ser puxado para debaixo d'água.. 'Compass In The Dark' lamenta o estágio inicial do relacionamento de longa distância com o amigo de Josh. 

Essas são algumas definições retiradas do release oficial, do álbum que pode ser ouvido abaixo:

HIP-HOP
BENNETT ROTH
De Oakland, ele divulgou no início de Março o álbum "Grown", que iremos falar um pouco sobre abaixo.

Trazendo para o público ouvinte um grandioso jogo de palavras envolvente e que se conecta a mensagens líricas do hip-hop, se fundindo também a outros estilos como o jazz (destaque para a linha de piano e baixos destacados durante a faixa de abertura do álbum), com melodias improvisadas e harmonias executadas perfeitamente. 

Com temas que passam por pautas como justiça social, brutalidade policial, lutas por artistas durante a pandemia, entre outros, o álbum mostra para o público ouvinte algumas experiências do artista ao longo da vida, trafegando por estilos como o boom-bap, lo-fi, rap, valsa de jazz, R&B, entre outras.

Tocando piano desde os 7 anos de idade, ele também de talento as as produções, sons ao vivo e em estúdio, sendo que esse último pode ser ouvido abaixo.



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