Kardinal X, Sub: Om, Cyan, Lily Slate, Gxbriel, Amelouk e mais entre as primeiras novidades de EPs/Álbuns de Março



METAL
KARDINAL X
Depois de estrear em nossa playlists, o quarteto londrino está pela primeira vez no site com "The Revolution", álbum divulgado nas plataformas de streaming durante o início de Junho, mas que descobrimos alguns meses e merecem estar entre as novidades de EPs e Álbuns da semana.

Trazendo ótimas linhas vocais, melodias e riffs pesados muito bem executados, o álbum passa principalmente pelo heavy metal clássico, seja por conta dos solos e linha de bateria enérgica ou dos vocais e elementos sonoros que são inspirados por nomes como Dio, Rainbow, Deep Purple, Iron Maiden e Metallica.

A formação da banda  é composta por Jimi James (vox), Shaun Dunne (guitarra), Ade Kiely (baixo) e Fredrik Illes (bateria) e o álbum pode ser ouvido abaixo:




ROCK
SUB:OM 
Um pouco mais de dois meses depois, a banda de rock com sede em LA está de volta por aqui, agora com "Back To The Source", álbum revelado nas plataformas e streaming no último dia 24 e que iremos falar um pouco sobre abaixo.

Tendo nove faixas espalhadas por quase 44min, eles apresentam belos riffs que se conectam a elementos eletrônicos, sintetizadores, post-punk e a atmosfera oitentista do gênero, além de um lirismo riquíssimo que inclui temas espirituais, místicos e as experiências dos compositores diante disso., nos fazendo també, refletor sobre quem nós somos e nossa existência, ao longo da audição desse trabalho com grandiosa execução, composição e produção.

Sobre o álbum, eles comentam: "O álbum nos levou 2 anos para escrever e gravar completamente. Infelizmente, a pandemia desacelerou as coisas, mas conseguimos nos concentrar e seguir em frente... Gravamos o álbum com o engenheiro de mixagem Chad Bamford em Los Angeles, Califórnia. EUA. Chad mixou bandas como Weezer e Perry Farrell".

Ouça:



MARK JAMES HAMMOND & THE SLENDER BLIND

Projeto lançado em 2018, está de volta com "Cast Off" álbum que promove sua estreia por aqui e traz para o público ouvinte 12 faixas, espalhadas por um trabalho extenso que passa as 1h10 de duração. 

Trazendo elementos instrumentais e melódicos que nos permitem ter uma ampla experiência imersiva durante a audição do álbum, ele conta com belos riffs, solos, elementos que em muitos momentos são sombrios e um estilo sonoro que trafega pelo post-rock, sludge, dark wave e vertentes do metal como o melódico e post, além de passar até mesmo pelo grunge em algumas faixas.

Já o lirismo traz uma experiência pessoal do artista ao narrar cinco anos de intenso treinamento psicoterapêutico e terapia pessoal. 

Ouça o álbum abaixo:




CALUM MASON
Tendo grande experiência como baixista e compositor de diversos artistas ao longo dos anos, ele finalmente abriu tempo em sua agenda e tomou coragem para se lançar como artista solo, com o álbum "Panopticon", divulgado nas plataformas de streaming durante a última sexta e que aparece em nossa primeira lista de EPs e Álbuns que descobrimos em Março.

Com 10 músicas em aproximados 40min de duração, o álbum passa por diversas vertentes do rock, incluindo subgêneros como o alternativo, soft, classic e trafegando também tanto pelo folk quanto pelo country, além de identificarmos elementos do new wave e da música oitentista, seja por conta do do tom vocal, instrumentos ou melodias de algumas faixas que acabam mostrando a facilidade do compositor e musicista em passar por um leque amplo de vertentes e encaixá-las maestralmente a um lirismo com narrativas ricas e uma abordagem filosófica. 

Confira abaixo uma definição retirada do release, sobre o álbum: "A música é ampla e verdadeira em sua abordagem estilística, adaptando cada gênero-curva como pano de fundo contextual para as letras. O rock alternativo de alta octanagem é marcado por calmarias plácidas de folk assombroso e tudo mais. Maior que a soma de suas partes, Panopticon foi criado para ser ouvido como uma obra completa, e vale a pena mergulhar fundo".

Ouça:

 

THE BUCKLAND BROS
Indo de Edimburgo para Londres, temos um duo de rock que está por aqui de maneira inédita com o EP "The Armageddon Game Part I", divulgado nas plataformas de streaming há uma semana e que iremos falar um pouco sobre abaixo.

Sendo o primeiro grande lançamento da banda, após a divulgação de alguns singles, esse  trabalho consegue entregar diversos momentos de sonoridade empolgantes, riffs pesados, belos grooves, melodias e até mesmo em alguns momentos a conexão de tudo isso com elementos modernos do pop, ao longo de 4 músicas em 17min30s de duração. 

"The Armageddon Game é um nome de duas metades fora de sua relação com os temas líricos do lançamento; também representa a verdadeira peça de abertura do The Bros... cimentando-se como os músicos mais empolgantes do gênero com influência de blues pesado fundido com sensibilidades do rock pop moderno...A Parte I traz temas como a hipocrisia dos governos fazer o que eu digo, mas não como eu faço e também aborda coisas importantes, mas necessárias de se falar, como por exemplo a batalha pela saúde mental" 

Ouça o trabalho deles e já fique de olho nas plataformas de streaming, pois terá a parte II em breve.




POP
CYAN
Tendo somente 20 anos, ele produz e compõe música desde os 14 anos, época que começou também a trabalhar em "Note to Self", EP com 5 músicas que iremos falar um pouco sobre abaixo.

Apesar ser curto, com 12min de duração, o EP mostra um belíssimo trabalho DIY, com ele sendo o responsável não somente pela composição e produção, mas também arranjos, interpretação, mixagem e masterização, usando a música até mesmo com uma maneira de terapia, principalmente por conta da época que vivemos e da isolação forçada de maneira global. 

Nesse EP, ele consegue unir elementos do Pop, R&B, Neo-Soul, contemporâneo, elementos voltados para a sonoridade lofi, produção bedroom pop, entre outros que mostram uma grande maturidade musical do estadunidense.

Ouça: 



LILY SLATE
É um artista de San Francisco, EUA, que trouxe a público seu álbum de estreia, intitulado "ii" e está disponível nas plataformas de streaming desde o último dia 22.

Ao longo de 11 músicas em 33min de duiração, ele consegue unir rock, com belos riffs e solos (como podemos ver na faixa de abertura) ao pop, trazendo vertentes dele como o comercial, eletrônico e synth durante um trabalho produzido exclusivamente pelo compositor, musicista e que traz algo tão grandioso quanto as composições, melodias e elementos presentes no álbum "ii". 

Ouça o álbum na íntegra abaixo:




HIP-HOP/RAP
GXBRIEL
Diretamente dos EUA, esse é o trabalho de estreia de Gxbriel, que traz para o público ouvinte 12 faixas que trafegam principalmente pelos gêneros já citados, seja por conta das linhas vocais, instrumentações ou batidas que ainda passam pelo trap e elementos do pop, ao longo de um lirismo pessoal, onde o artista busca mostrar quem ele é como chegou até o momento atual, trazendo experiências de sua vida que certamente serão identificadas e conectadas com o ouvinte em algum momento.

Sendo o responsável pela composição de todo esse trabalho, as músicas trazem temas como o estilo de vida que gostaria de ter, relacionamentos e separações dele, dedicatória emocionante ao seu avó já falecido, entre outras temas que se conectam a batidas enérgicas, graves altos e uma instrumentação que não deixará as caixas de som, as pistas e nenhum público parado.

Ouça:



HIP-HOP/RAP
GREEK FREEK
Artista grego que vive nos EUA, ele está estreando por aqui com "Bipolar", álbum divulgado no último dia 12 nas plataformas de streaming e que iremos falar um pouco abaixo.

Além dos estilos citados acima, ele traz elementos de batidas, melodias e ritmos que se voltam para o eletrônico, drill, emo rap, grime, trap, entre outras vertentes, conseguindo unir diversos gêneros e subgêneros durante cada uma das 9 músicas espalhadas por praticamente 29min de duração. 

Com lirismo e narrativa excepcional, ele entrega elementos rítmicos vocais de tirar o folego, nos remetendo a nomes como Chamillionaire e Busta Rhymes, com fluxos agressivos que, unidos ao lirismo do álbum, se transformam em algo único. 

O álbum pode ser ouvido abaixo:




EXPERIMENTAL
AMELOUK

Banda de uma mulher só, a finlandesa estreia por aqui com "No Appetite", single-duplo transformado em EP e que traz uma sonoridade dark, com grandiosos elementos vocais, baixo destacado, loopings de samples e batidas hipnóticas, as faixas trazem temáticas como mágoa e distanciamento, tendo influencia sonora de nomes como Portished e Björk, como auto-definição da mesma em release oficial. 

Tendo elementos tanto no trip-hop quanto do cinematográfico, o EP ainda traz elementos do leftfield e com o experimental sendo a premissa principal desse projeto.

Uma curiosidade: Kuolema é a morte em finlandês, leia de trás para frente e você terá Amelouk. Ouça abaixo:

 

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