Ed Curva fala do tempo para si mesmo no EP de estreia Time for Myself

 

Time for Myself, o EP de estreia do projeto de soft rock do Ed Curva, músico brasileiro radicado na Nova Zelândia, é, acima de tudo, sobre saúde mental. As quatro faixas instrumentais do registro sugerem — e oferecem — sensações de calmaria, o urgente desacelerar das horas de trabalho e também dialoga com a busca pelo tempo exclusivamente para si mesmo. São construções de um indivíduo, mas que servem para um coletivo.

Ouça Time for Myself aqui: https://ditto.fm/time-for-myself-ed-curva.

O registro foi gravado em 2021 entre Brasil e Nova Zelândia e como ressalta Ed Curva, o lançamento neste momento é também uma forma de expandir os próprios horizontes, perto de um mundo quase vencendo a pandemia da Covid-19.

“Todo mundo chega numa hora que precisa recalibrar. No meu caso, precisei mostrar para mim mesmo que eu ainda conseguia estar ativo e fazer música do meu jeito, no meu ritmo. Quando me dediquei a este momento comigo mesmo, essas músicas me encontraram”, ele revela.

Quando iniciou este projeto, as quatro faixas estão bem definidas — seria o número exato do registro e interligadas por um fio condutor, que repassa sobre a questão da saúde mental e, principalmente, falar de que devemos ter um tempo, qualquer que seja, para nós mesmos.

Até a ordem do EP já estava pronta antes das músicas serem finalizadas. “Essas músicas me emocionam de um jeito que eu não sei muito bem explicar. Vem tudo de uma vez: tranquilidade, paz, raiva, saudade, tensão, desconforto, alegria, culpa, gratidão”, contextualiza o músico.

Focado, Curva é meticuloso nos acordes, melodias e sentimentos que fluem de sua guitarra. Em todas as faixas, o músico tenta exprimir sentimentos e dialogar sobre eles com o ouvinte.

Time for Myself é a sua catarse pessoal, assim como é um material para pessoas ao redor do mundo também encontrar e fazer a sua própria catarse.

Além de Curva na guitarra, também participaram das gravações deste EP os músicos Robson Ras (teclado), Paulo Freitas (baixo), Guilherme Miguel (bateria), com produção de Jeff Arantes.

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