O Bare Knuckle, que estreou na Artico Music com o soturno e denso clipe e single de Hummingbird, lança agora o EP We Used to Bloom, com quatro faixas que realçam ainda mais as composições que entrelaçam o hardcore, metal, noise e música eletrônica.
We Used to Bloom já está nas plataformas digitais. Ouça o EP completo aqui: https://rebrand.ly/BareKnuckle.
Este é o segundo EP da carreira do Bare Knuckle, que representa a continuidade de um esforço de soar autêntico e único na música pesada e soturna e, ao mesmo tempo, é uma ruptura com o passado, propondo tempos, dinâmicas e passagens completamente mais ousados e modernos.
A música que abre o EP, Requiem, foi a primeira composta para este registro, por isso ainda apresenta influências mais forte do hardcore. O tema toca em assuntos como o sentimento de repúdio por pessoas que sugam a alma, junto ao sentimento de cansaço por consequência de depressão, insonia, ansiedade e TOC.
O single, Hummingbird, tanto na performance quanto nas letras, é inspirada em bandas de emoviolence/screamo (Saetia, Daitro, Frail Body, Portrayal of Guilt, State Faults etc) e no post-metal/sludge (Amenra, Isis, Heaven in Her Arms, Deafheaven etc).
A letra fala sobre uma desilusão, com diversas analogias ao tema - “amante amargo” “asas quebradas”, “costumávamos florescer”, “como uma melodia consegue fazer os anjos chorarem?”.
Já Behold, I See the Son Ov Man nasceu de uma composição antiga do Bare Knuckle, revivida para um momento atual. Aqui, a banda traz referências do metalcore moderno, como Varials, Knocked Loose para performar e escrever a letra. A música ganhou uma intro densa e pesada inspirada no doom/sludge, com vocais mais desesperadores, agudos ecoados.
A letra fala sobre se sentir desamparado, sem um abrigo, assim como fala sobre um sentimento fúnebre de memento mori.
A última faixa, Opia, tem um acento de shoegaze a la Slowdive, Cocteau Twins, Soul Blind, e outro de bandas de metal contemporâneo, como Loathe e Deftones.
Opia é sobre se entregar, se render indiscriminadamente a algo maravilhoso, bonito e infinito, o que proporcionaria um sentimento de bem estar consigo mesmo.