Uma das musas do rock nacional, Paula Toller, subiu ao palco do Tom Brasil neste sábado, 16, e deu ao público aquilo que ele mais esperava: um show recheado de hits.
A cantora, de 59 anos de idade, é conhecida pelos hits que compôs junto ao grupo Kid Abelha, do qual fez parte entre o início dos anos 1980 até 2016, quando, depois de hiatos temporários, a banda chegou ao fim. E na apresentação não faltou nenhum deste hits, assim como músicas de toda sua carreira solo.
A carreira de Paula Toller se confunde com a da banda Kid Abelha, um dos maiores fenômenos da música nacional, com mais de 9 milhões de discos vendidos em 39 anos, uma enorme coleção de hits e discos de ouro, platina e diamante. A banda encerrou suas atividades em pleno sucesso, e Paula segue seduzindo os fãs brasileiros com sua voz inconfundível em uma bem sucedida carreira solo, shows de alto nível e ótimas letras, além de muitos prêmios.
Como não poderia ser diferente em um show de uma hit-maker, o set-list contou com as músicas “Como eu quero”, “Nada Sei”, “Amanhã é 23” e “Lágrimas e Chuva”. Toller embalou a noite acompanhada do lendário produtor Liminha (arranjos e violão), além dos fabulosos Gustavo Camardella (violão e vocal), Pedro Dias (baixo e vocal), Gê Fonseca (teclados) e Adal Fonseca(bateria).
Além dos clássicos, a cantora também apresentou seu single recente, "Eu amo Brilhar", lançada ano passado. Ao contrário das suas músicas clássica, esta é um pop eletrônico dançante que ela gravou acompanhada do filho, Gabriel Farias, de 31 anos. A letra fala da necessidade de olhar para o futuro e esquecer o passado. Paula Toller e seu filho Gabriel Farias ficaram quatro meses juntos em casa, no Rio de Janeiro, durante a pandemia. Nesse período, Paula fez a música, em parceria com o guitarrista Gustavo Camardella e produção de Liminha e convidou o filho para fazer uma participação cantando.
Outra música que foi destaque e não estava no repertório nos outros shows da turnê, é a versão da "Não Vou Ficar", música de Tim Maia, sucesso na voz de Roberto Carlos em 1969. Paula conseguiu criar uma versão com um arranjo bem inusitado, o que foi o ápice do show.
Após ficar afastada devido à pandemia, a artista retornou com toda energia, entregando um show de grandes sucessos, para celebrar a conexão afetiva com o público - que lotou o Tom Brasil para cantar todas as músicas. Paula mostra que continua belíssima e com aparência jovial, além de manter a voz marcante.