MUSO SOUP ÁLBUNS #26: Mike Gale, Sky is Alright, Bosola, Ruiz, Rivin, John Murry, Jacques Ellis, VGmates e mais artistas com álbuns/EPs de estilos como o blues/jazz/soul, rock 90's/60's, country/folk e dream pop; Conheça-os aqui!!




01 - MIKE GALE
Lançado no último dia 28, "Twin Spirit" é  o nono álbum solo do artista britânico, em uma carreira de seis anos. 

Para  este trabalho, o cantor/compositor/multi-instrumentista resolveu deixar a guitarra de lado um pouco, aos escrever melodias com samples, numa nova maneira de trabalhar. Sobre isso, ele comenta em release oficial: "Eu estava um pouco entediado de escrever canções na guitarra e estava procurando inspiração para tentar uma nova maneira de trabalhar. Eu estava cantando melodias inventadas sobre algumas coisas instrumentais de hip hop um dia quando me ocorreu que eu poderia fazer isso sozinho. Eu encontrava e bagunçava uma amostra inicial na qual colocava uma melodia e, em seguida, tentava transformá-la em uma música completa adicionando outras amostras. Foi uma maneira totalmente diferente de trabalhar para mim e que gostei a cada minuto". 

Essa maneira de criar canções trouxe ao Twin Spirit uma atmosfera única, repleta de melodias dream pop, unida a estilos como o psicodélico, jazz e experimental, com uma sonoridade única, em um trabalho extenso que pode ser ouvido abaixo.




02 - RETURN TRIP
O Return Trip Project foi criado por Martin Richardson para gravar e distribuir suas composições e arranjos inspirados em Musica espanhola.

Divulgado no último dia 17, este álbum instrumental traz a tradicional histórica da música espanhola e flamenca, unindo todo esse contexto e belíssima mistura de estilos que estão presentes ou influenciaram a música espanhola ao longo dos séculos, como canções e danças folclóricas árabes, europeias e sul-americanas.

O nome da banda vem da frase 'Ida y Vuelta' em espanhol, com estilos musicais de raízes espanhola, mas que tiveram um aperfeiçoamento por regiões da América e retornaram a sua casa de forma modificada. 

Sendo um trabalho multicultural, a superbanda também conta com integrantes do mundo todo, sendo responsáveis por apresentarem ao público ouvinte um som impecável que também traz elementos da música clássica e cinemático, em um trabalho extenso de 12 faixas.

Todas as vendas serão doadas para Care International, uma instituição de caridade global que trabalha para salvar vidas e aliviar a pobreza em todo o mundo.

O line da banda é:
Músicos Faliq Auri (Malásia / Uilleann Pipes), Kristel Birkholz (África do Sul / Viola, Violino), Francesco Bruno (Itália / Bandoneon), Keri Degg (Reino Unido / Clarinete, Flauta, Saxofone), Bruno Elisabetsky (Brasil / Guitarra), Erkan Erginci (Turquia / Duduk), Nadav Itzhak (Israel / Oud, Quanun, Percussão), Chris Lawry (Reino Unido / Piano, Órgão), Reinaldo Ocando (Venezuela / Marimba, Percussão), Anderson Romero (Costa Rica / Tuba), Larry Salzman (EUA / Percussão), William Stewart (Escócia / Violino, Viola, Violoncelo), Emily Zimmer (EUA / Guitarra, Bandolim)




03 - SKY IS ALRIGHT
Depois de apresentarmos a vocês o single 'Indigo Moon' recentemente, agora eles estão de volta com o álbum homônimo, lançado dia 25 nas plataformas de streaming. 

Além do single já divulgado, temos 7 músicas que trazem influencias e elementos de estilos como o grunge, o rock noventista, noise rock e shoegaze, em um álbum conceitual definido pela banda como uma jornada sonora, lírica e visual, repleta de vocais suaves que acompanham guitarras distorcidas, bateria pesadas em um som musicalmente influenciado por bandas como The Smashing Pumpkins, Slowdive, Mineral e American Analog Set.

Diante de como o mundo vive atualmente, este álbum foi escrito remotamente por membros da banda em Londres e LA, ao longo dos últimos dois anos.




04 - BOSOLA
Diretamente de Newcastle, ele passou os últimos dois mses gravando seu EP mais recente, intitulado "How Sick I Became, Running From Myself" e divulgou nas plataformas de streaming no último dia 14. 

Podendo ser considerado um trabalho conceitual, ele traz como tema central a incerteza na idade adulta jovem e tendo sub-temas como exploração autobiográfica de esperança, traição, alienação e tristeza na experiência de Tim de seus 20 anos. 

Apresentando experiências próprias do artista, foi por meio delas que Tim foi capaz de compreender um sentido autêntico de si mesmo e a profunda necessidade de autoaceitação, tem este que tornou também o título do EP. 

Em release oficial, o artista nos trouxe um faixa-a-faixa do EP, que pode ser lido abaixo:

"A faixa de abertura do EP é 'This Time Buddy, It’s All On You', que foi lançada em maio. A faixa é sobre raiva justificada e rompimento de relacionamento. Baseando-se nas influências de Frightened Rabbit, The Stone Roses e The Smiths, 'This Time Buddy It’s All On You' tem como objetivo atingir você entre as orelhas com raiva e energia visceral.

'Soil & Dust' foi lançado no dia 12 de abril. A faixa é sobre a alegria e a incerteza de novos relacionamentos. Trazendo influências de 'Graceland' de Paul Simon, abrindo estilos de afinação de guitarra de Nick Drake e a entrega enérgica de Billy Bragg, 'Soil & Dust' visa fornecer um antídoto otimista e nostálgico para o trabalho penoso do bloqueio.

'The Social Moth' é uma guinada semi-autobiográfica influenciada por Tom Waits através da queda hedonística de viver para o fim de semana para a inevitável alienação social.

O EP termina com 'Find Your Peace', que foi escrito nos dias que se seguiram ao suicídio de um parente. Parecia que, embora a dor e a perda de tal evento fossem claras, Tim não tinha entendido muito bem como isso se traduziria nas experiências cotidianas das pessoas que vivenciam o luto. O espaço na mesa de jantar provocando dor ao lado das assombrosas perguntas sem resposta para aqueles que ficaram para trás. A canção é dolorosa e breve, com um toque mais Indie Folk, é influenciada por artistas como Malcolm Middleton, Arthur Russell e Elliot Smith. 

Ouça abaixo:




05 - MARIO DISANTO
É um artista que vive em NYC e no início de Junho lançou seu EP, intitulado "Maybe One Day", com 5 músicas que trazem influencias claras do rock clássico, com estilos vocais e instrumentais similares ao de bandas dos anos 60, com solos e riffs também características da psicodelia (presente principalmente na segunda faixa do EP) e do blues, algo presente em 'Night Clouds', faixa responsável por abrir os trabalhos do artista, que consegue ainda na mesma faixa trazer um melodia e conjunto de vozes harmonicas com um 'que' de "Beach Boys". Logo na primeira faixa, podemos ouvir a capacidade do artista em mesclar diversos elementos e estilos, em poucos minutos. Algo que nem todos conseguem aplicar de uma forma tão bem feita. 

De maneira DIY, ele escreve, grava e produz tudo sozinho, o que resulta na criação de um som único por meio de seu gosto eclético pela música, ao incorporar aspectos de todos os gêneros em suas canções. Cada uma das faixas deste trabalho pode ser ouvida abaixo:




06 - STEVIE WEINSTEIN-FONER
“O que precisamos é de um bom remédio”, canta Stevie Weinstein Foner na faixa de abertura de Wondering - especificamente, “uma dose de algo forte e brilhante”. Para aqueles que se sentem maltratados, fatigados e desanimados após um ano globalmente difícil, é um sentimento adequado; e a verdadeira alegria e o bálsamo do segundo álbum de Stevie é que ele fornece exatamente o que procura. Suas canções são edificantes, reconfortantes e, acima de tudo, músicas que foram projetadas para serem compartilhadas como "canções de rock de fogueira", nas palavras de Stevie, com refrões que parecem um lar. Considerando a própria história da família de Stevie, impregnada de socialismo, não é surpreendente.

Com 10 músicas, "Wondering" é o álbum mais recente do artista norte-americano que apresenta ao público ouvinte faixas com uma belíssima harmonia típica do power pop feito por artistas como Beach Boys, unido a um estilo instrumental presente no country, folk e americana, mas também trazendo para o seu trabalho a inserção de instrumentos de sopro, como podemos conferir em 'Good Medicine', faixa de abertura de um trabalho muito bem construído, seja pelas estrofes ditas nas letras, pela harmonia vocal, instrumental ou todo o cojunto de uma obra rica e que foi construída com carinho e dedicação, ao longo sete anos, sendo lançado num momento perfeito para disseminar sua poesia.

Ouça o álbum completo, com carinho e atenção, abaixo:




07 - RUIZ
É um catalão que vive na Inglaterra e no último dia 2 lançou "Mind Games", seu álbum de estreia e que apresenta ao público ouvinte 13 músicas e cerca de 46min de duração.

No modo DIY, ele escreveu, gravou e produziu com habilidades aprendidas durante o lockdown. Em release oficial, o artista comenta que nunca havia composto nada antes disso e dessa sessões saíram 30 músicas, que estarão espalhadas entre os dois primeiros álbuns de sua carreira. 

Entre seus estilos e influencias, temos na faixa de abertura vocais característicos do britpop, guitarras distorcidas, elementos do rock sessentista e da psicodelia. Em 'How Are You?', podemos ver um estilo vocal new wave e instrumental mais acelerado, voltado principalmente para o indie pop. Já em 'Surf Again #2' temos uma música com influencias do dream pop e vocais mais suaves, quase que sussurrados. Esse estilo vocal se mantém em 'Let The Sun Shine', porém com toques mais harmônicos e um belíssimo jogo de vozes que caberia perfeitamente em bandas como Beach Boys,

Dentre as 13 músicas, essas quatro são as destacadas por nós, principalmente por toda a variedade de  elementos, entonações vocais e estilo criativo de um artista que certamente vocês vão ver mais vezes aqui pelo site em breve.

Ouça o álbum:




08 - PONDEROSA GROVE
É uma banda colaborativa e comunitária, formada no Arizona. O som remoto da banda a permite não se prender em somente um gênero, trazendo músicas voltadas para o folk, soul, rock, dance... Em músicas repletas de alegria, ritmos e harmonia, conseguindo juntar com maestria estilos clássicos a elementos modernos de som a produção.

O álbum foi gravado no Raven Sound Studio em Prescott, Arizona e traz nomes essenciais para esse som único da banda, tais como Candace Devine, Drew Hall, Johan Glidden, Cosimo Bohrman, Shawnee Snaketail, Bryan Taylor, Kenneth Crouch, Steph Griffin, Vince Porter, Paul Ruffner e produzido por Dylan Ludwig. Com eles, a banda expandiu e uniu elementos, estilos e experimencias músicas a uma magica harmonia, que deu certo e resultou 11 músicas multi-culturais.

Confira o trabalho completo abaixo:




09 - PORTLAND AUGUST
Lançado há exatamente um mês, "On God Vomit" é o álbum e trabalho de estreia do artista de codinome Portland August, que traz em sua identidade musical composições versáteis, dinâmicas esem medo se reiventar, podendo ser descrito como cru, destacado e experimental.

Ao longo de 9 músicas, o artista traz influencias e elementos musicais de estilos como o o hip-hop (por conta do estilo vocal ou dos beats presente em algumas faixas), R&B, Emo rock, trap, experimental, entre outros, num trabalho conceitual que conta a história de um homem em meio a uma desconexão completa. Já rastejando aos pés da sociedade, ele perde a última coisa que lhe dá algum sentido. Isso o envia em uma espiral descendente em direção às profundezas de seu ser - até que finalmente rasteja de volta para cima.

Musicalmente, o artista define como uma exibição suja e crua de tristeza que faz comparações com King Krule, Tame Impala, Led Zeppelin e hip-hop alternativo.




10 - RIVIN
É um artista italiano que graduou o Conservatório de Bolonha, sendo pianista/compositor/cantor/produtor de formação.

Após alguns anos explorando a cena EDM alemã e fazendo tours com sua própria, ele resolveu se reinventar, escrevendo e produzindo faixas voltadas para o estilo pop, com letras sinceras e melodias envolventes, num trabalho feito com a alma e o coração.

Um desses trabalhos é "I’ll Never Say Sorry", lançado no último dia 25 e que traz para o público ouvinte a faixa de mesmo título, além da versão acústica e dois remixes de um hit que fala sobre possuir e abraçar quem realmente somos, apesar de o mundo nos fazer sentir muitas vezes inadequados, apologéticos, errados ou simplesmente não "bons" o suficiente.

Sobre essa sensação, o artista comenta: "Eu percebi quantos de nós, mesmo sem perceber, diminuímos seus padrões de vida e expectativas apenas porque foi isso que nos ensinaram. Esta música quer tocar todas as pessoas que querem mais da vida. Quero dizer a eles que, se de alguma forma se sentem diferentes e fora do normal, é provavelmente porque são pessoas muito especiais. Eles precisam saber disso."




11 - CLOUDY SUMMER DAYS
Diretamente dos EUA, o artista lançou seu novo álbum no último dia 1, falando sobre se libertar de suas próprias algemas durante o fim do mundo, um trabalho dançante que mescla estilo como o dream pop, new wave (como em 'In This Moment') e shoegaze, com faixas compostas por diversos elementos instrumentais que nos remetem também a uma vibe oitentista.

Neste álbum, o artista consegue apresentar ao público um trabalho extenso (13 músicas, por quase 1h de duração), onde se mantém por essas vertentes como principais, mas também traz influências do indie, post-punk e rock alternativo. Em 'Slow Dance' faixa-título do álbum podemos ver a junção de todas essas influências e elementos, em um dos seus trabalhos mais longos (+7min de duração), ao lado de 'One Last Time' (+6min de duração), outra faixa extensa e que apresenta ao público ouvinte itens típicos do folk (fazendo um mix com o dreampop e o shoegaze característico do álbum) , algo não descrito em release oficial.

Feito de maneira DIY, o artista escreveu e produziu de seu quarto durante a pandemia, onde teve de sobra para pensar detalhadamente sobre o tema em que gostaria de ser debatido no álbum e transformar isso em música. 




12 - JOHN MURRY
No último dia 25, o artista irlandês lançou seu álbum intitulado "The Stars Are God’s Bullet Holes", após uma sequência de singles lançados em 2021 e quatro anos depois de seu último álbum completo. 

Se nos álbuns anteriores, o artista compôs eles como um tipo de resposta a traumas vividos, como sua quase morte por overdose de heroína, ou sobre um casamento fracassado do cantor, ele agora fala sobre um perdíodo de estabilidfade em sua vida, num disco que compartilha uma belíssima composição lírica, ao trazer um tipo peculiar de humor para a tristeza, por exemplo ou também combina seu humor com tons mais sérios, caso do single 'Oscar Wilde'

Sobre seu estilo volátil de composição, ele comenta em release oficial: "A violência tem sido uma grande parte da minha vida”, diz ele. “Foi-me infligido de maneiras que fui incapaz de controlar quando era adolescente e criança. Eu cresci em um lugar violento. Eu cresci no Mississippi. Eu cresci de uma forma que me obrigou, para sobreviver em uma cultura como essa, a ter postura. Você não percebe até mais tarde que isso se torna parte de sua maneira de ver o mundo. O mundo se torna uma coisa intrusiva e você está se protegendo contra isso. Eu também percebi logo no início que se você não lutar, você simplesmente terá que lutar mais."

A chave para isso foi seu relacionamento com sua família adotiva (“Eles não me adotaram; eles me compraram. Eu tive uma infância muito abusiva”), parentes do escritor William Faulkner, que o levou ao verso final de 'Di Kreutser Sonata ': “Vou podar esta árvore genealógica / Porque não sobrou nada além de ganância / Dinheiro de sangue e propriedade / Amor não significa nada / Quando seu sobrenome é Murry / E / Deveria ser vigarista.”


“Acho que provavelmente estou dizendo a verdade”, diz Murry. "A parte sobre fraude, que na verdade teria sido meu sobrenome [se ele tivesse ficado com sua família biológica]. A segunda metade dessa música eu meio que inventei enquanto estava lá. Algumas das linhas eu fiquei surpreso que elas vieram. Eu sei que censuraria isso agora. Eu mudaria isso. Não sei se me sinto bem com isso, mas também não me sinto mal. Não sei se gosto muito dessa frase, porque não sei se é tão boa assim. É uma maneira estranha de terminar o verso. Mas está lá e está tudo bem. Às vezes, é normal deixar essas coisas descansar e aceitar que você é imperfeito."

O álbum inteiro e essa biografia quase que detalhada em forma de música, pode ser ouvida logo abaixo, em um trabalho onde vemos uma mescla de estilos como o country, americana e folk, unidos a elementos da música irlandesa e riffs pesados do rock (caso da faixa-título, mais pesada, libertadora e a única considerada explícita pelas plataformas de streaming).




13 - JACQUES ELLIS
Outro trabalho que estamos gratos em conhecer é de David van den Berg, músico nascido na província de Brabante do Norte e que está por trás deste projeto, com nome feito em homenagem aos seus pais.

Inclusive, foi após a morte de sua mãe e os anos dificeis que se sucederam, unidos a emoções não processadas sobre seu passado, que ele começou a escrever sobre seu luto. Tendo a guitarra como sua companheira e trazendo influência de nomes como Nick Drake e Bob Dylan, David transformou essas escrituras no álbum "Whatever You Brought", lançado no último dia 2 e que culminou, de certa maneira, no final de seu processo de luto.

A ambição que ele sentia por conta de todos os aspectos negativos de seu passado, resultou 'Swimming', enquanto ser solitário e, com isso, ter construído uma arrogância durante um tempo de sua vida,  deu origem à faixa 'Before I See'.

Essa variedade de pensamentos e sentimentos sobre o amor, a dor, a ansiedade pela perda e o progresso causaram uma clareza pessoal para ele como uma forma de se sentir feliz novamente foi mesclada com perfeição um ambiente instrumental minimalista e gravações repletas de alma a coração por arte do artista, num projeto que pode ser considerado como declaração de respeito pela empatia e seu passado.




14 - OH, THE LUMENS
Um dos trabalhos mais extensos  desta semana, "Parade" é o álbum de estreia da banda, que cria um som vivo, dançante, repleto de batidas, percussão, samples, feito para as pistas de danças, em um projeto complementa instrumental. 

Depois de uma pausa na produção musical, por conta de tudo que vivemos e eles morando em cidades diferentes, tiveram de contar com passagens iterativas em várias colagens de música, transmitidas online, para poder começar a se desenvolver em um corpo completo de trabalho.

Em release oficial, eles que contam que as regras para colaboração dependem muito de pegar os pontos fortes de cada um na produção musical, a desenvolvendo como achar adequado. O resultado desta regra são as 13 faixas presentes no álbum, onde conseguem enquadrar seu próprio pequeno universo por meio de suas idiossincrasias, com mais detalhes para explorar cada vez que você ouvir cada música.

Para inspiração deste trabalho, eles citam nomes como Battles, Tom Tom Club, Against All Logic, Matias Aguayo e Ratatat.




15 - VGMATES
VGmates é uma banda eslavo-australiana, que hoje (07) lançou um álbum multi-gêneros/cultural, onde trafega por estilos como o folk, psicodélico, new wave, folktrônica, e cinemático, ao trazer conhecimentos dessas vertentes e elementos da música irlandesa e de instrumentos incomuns de outras etnias, como vargan siberiano (harpa de mandíbula) e balalaica russa, futujara (um modificada Balkan fujara) e armênio duduk, kalimba africana e ocarina italiana.

Com toda essa variedade musical, eles adoram experimentar novos sons e estilos diferentes, mantendo um bom equilíbrio de ritmos energéticos e suaves melodias meditativas, canções e instrumentais, apresentando uma variedade vocal com o uso de gutural (uma técnica de voz siberiana única) em suas composições executadas tanto em inglês, quanto em russo.

O álbum "All Anew" foi gravado em Sydney, no estúdio particular da banda. O líder da banda, Vladimir Gizatulin, também é um som engenheiro que fez a maior parte da mixagem e masterização do álbum. O VGmates, como um projeto musical multicultural independente, foi formado em 2017. Todos os seis músicos do VGmates eram membros de outras bandas musicais.

Em definição da própria banda, eles comentam que a ideia por trás do álbum era levar o ouvinte por vários emoções, semelhantes às que todos nós experimentamos em nossas vidas. Da alegria à tristeza ou mesmo ao desespero, da reflexão à calma, de pura diversão para amor.

O álbum pode ser ouvido na íntegra abaixo:




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