Depois de divulgar uma série de videoclipes que antecipavam esse novo projeto, a banda Vertigem Tropical apresenta ‘Todas as Reticências’. EP, composto por 5 faixas, foi produzido pela própria banda e é protagonizado pelo indie rock com toques de baião, bossa nova e ritmos psicodélicos.
“Os temas das canções refletem conflitos internos criados pela rotina da geração atual. Estamos acostumados às falsas promessas de incentivo à aceitação da individualidade de cada um, mas na real somos pressionados a agir de um determinado jeito em nossas relações. Isso sufoca e desestimula nossa identidade. Acho que o fato das coisas ao redor andarem muito desenfreadas e a sensação de manter relações como se fossem serviço de alguma plataforma potencializam tudo isso. Nesses tempos sombrios, o projeto se intensifica. Retratamos, então, situações frustradas do cotidiano de uma geração muito acelerada e como tudo isso se reflete nas experiências vividas. Queremos, assim como cantamos, quebrar o gelo mesmo antes que a gente possa congelar”, explicam os integrantes Caique Lorente (baixo), Lucas De León (guitarra), Lucas Troiano (bateria) e Vini Cabra (voz/guitarra).
Introspectivo e pulsando ao mesmo tempo no “inconsciente coletivo”, projeto encontra inspiração em Arctic Monkeys, Boogarins, Alceu Valença, Queens of the Stone Age, Caetano Veloso e Os Mutantes.
A banda de rock Carbônica revelou recentemente seu novo disco, Apartamento 41, já disponível nas principais plataformas digitais - ouça aqui.
A partir de uma sonoridade potente, o projeto formado por Vini Carbônica e Will Carbônica, ambos de Guarulhos (SP), apresenta um rock brasileiro que não abriu mão de traços clássicos do gênero, mas que agora revelam-se atualizados numa subversiva tradução sonora, produzida pelos dois em parceria com Leandro Sousa. O álbum traz 8 faixas, sete delas autorais e uma adaptada de um poema de Aline Fonseca.
Apartamento 41 traz um frescor não apenas nas composições e arranjos da Carbônica, como também no processo criativo dos dois músicos em si. Para Will, conceber um disco do zero em plena pandemia foi um desafio e tanto. “Criar em meio ao caos sempre foi habitual, mas estamos em um momento extremo onde o psicológico de qualquer artista que esteja antenado com o que está acontecendo ao seu redor (e tenha o mínimo de sensibilidade) pode ter seu coração mastigado pelo que vê da janela de sua casa ou de seu computador", ele reflete.
O isolamento social por conta da Covid-19 começou no Brasil em 2020. Nessa época a Carbônica teve de parar uma turnê pelo estado de São Paulo, fato extra que gerou uma apreensão inesperada para Vini e Will. “Em casa nos deparamos numa luta contra nossa ansiedade e medo, a criação desse disco foi a maneira de contar como estávamos atravessando a pandemia, ou como a pandemia estava atravessando cada um de nós. A produção foi totalmente diferente de qualquer outro disco nosso, fizemos tudo do zero, tirando o som e gravando cada um de sua casa. Todas as letras foram compostas ou finalizadas nesse mesmo período também”, completa Will.
“Continuo vendo o rock como a linguagem mais apropriada para me expressar. E seria falso da nossa parte vestir as nossas ideias com outra roupagem, pois é a roupagem que está na nossa essência, mesmo tendo a real noção que o gênero passa por uma crise de identidade”, expressa Vini sobre a essência roqueira do álbum, complementando com um aspecto que ele considera crucial para a sobrevivência do gênero neste “durante” e também no pós-pandemia: uma maior união entre bandas e artistas do rock.
“A gente sempre acreditou no coletivismo e está na essência da Carbônica participar de coletivos de artistas, bandas e espaços culturais. Dentro da nossa história participamos de vários projetos, mas destaco a Escotilha, espaço cultural no Bixiga [bairro central de São Paulo - SP] e o Coletivo CLAM, que há mais de 10 anos trabalha com bandas que buscam na coletividade criar ações para movimentar o cenário do rock”, acrescenta Vini.
A partir de uma sonoridade potente, o projeto formado por Vini Carbônica e Will Carbônica, ambos de Guarulhos (SP), apresenta um rock brasileiro que não abriu mão de traços clássicos do gênero, mas que agora revelam-se atualizados numa subversiva tradução sonora, produzida pelos dois em parceria com Leandro Sousa. O álbum traz 8 faixas, sete delas autorais e uma adaptada de um poema de Aline Fonseca.
O isolamento social por conta da Covid-19 começou no Brasil em 2020. Nessa época a Carbônica teve de parar uma turnê pelo estado de São Paulo, fato extra que gerou uma apreensão inesperada para Vini e Will. “Em casa nos deparamos numa luta contra nossa ansiedade e medo, a criação desse disco foi a maneira de contar como estávamos atravessando a pandemia, ou como a pandemia estava atravessando cada um de nós. A produção foi totalmente diferente de qualquer outro disco nosso, fizemos tudo do zero, tirando o som e gravando cada um de sua casa. Todas as letras foram compostas ou finalizadas nesse mesmo período também”, completa Will.
“Continuo vendo o rock como a linguagem mais apropriada para me expressar. E seria falso da nossa parte vestir as nossas ideias com outra roupagem, pois é a roupagem que está na nossa essência, mesmo tendo a real noção que o gênero passa por uma crise de identidade”, expressa Vini sobre a essência roqueira do álbum, complementando com um aspecto que ele considera crucial para a sobrevivência do gênero neste “durante” e também no pós-pandemia: uma maior união entre bandas e artistas do rock.
“A gente sempre acreditou no coletivismo e está na essência da Carbônica participar de coletivos de artistas, bandas e espaços culturais. Dentro da nossa história participamos de vários projetos, mas destaco a Escotilha, espaço cultural no Bixiga [bairro central de São Paulo - SP] e o Coletivo CLAM, que há mais de 10 anos trabalha com bandas que buscam na coletividade criar ações para movimentar o cenário do rock”, acrescenta Vini.