01 - CALMING RIVER
No último dia 4, o artista britânico lançou "Dead Bluebottles Supine", com 11 faixas que mesclam entre, um folk com vocais comoventes e repletos de sentimentos em seus tons vocais e composições líricas e, sons atmosféricos com uma belíssima instrumentação ambiental.
Neste trabalho, o artista aborda temas sentimentais como: isolamento, confinamento, perda e fortaleza. No entanto, quase não há um refrão em todo o álbum. Não há verso-refrão claro em nenhuma faixa. Não há letras clichês excessivamente usadas. Em vez disso, Malcolm restringe deliberadamente a quantidade de letras - uma reflexão do que no mundo da abundância, a liberdade de expressão é restrita àqueles que o fizeram. Adequadamente, o título do álbum foi tirado de George Orwell ("Road to Wigan Pier").
'Dead Bluebottles Supine' é um disco de folk alternativo que mistura folk com música ambiente. "For Edward" e "Dover" apresentam o compositor dinamarquês Own Road, enquanto o pianista de jazz Tom Neill toca "Jejune" e "Ivory" instrumental. Maris Peterlevics (Calling Blue Jay) toca em ‘For Edward’ e ‘Hawthorn’. O álbum foi gravado em vários locais na Dinamarca e no Reino Unido. Malcolm viveu na Dinamarca antes de se mudar de volta para o Reino Unido (Brighton & Hove).
Outro álbum lançado dia 4 foi "Hammer Down", trabalho de estreia do artista canadense e que inclui oito músicas, onde cada faixa possui um conceito distinto que lembra o gênero cinematográfico "amadurecimento" e, dentro desse tema, Ormiston enfoca o crescimento de um protagonista desde a infância até a idade adulta, explorando histórias de amor e relacionamentos fracassados em sua distinta moda indie-pop otimista, trafegando também por vertentes como o dance, synth/dream pop.
Ao longo de cada uma das músicas, ele consegue mesclar com maestria um pop acelerado com música eletrônica e beats rítmicos do funky, trazendo uma belíssima paisagem sonora que embala o ouvinte por toda a extensão do álbum.
Mais um trabalho lançado começo do mês, este é o álbum de estreia e que leva o nome da banda fundada na Flórida.
Apresentando um projeto extenso, as 14 músicas trazem inspirações de bandas DIY e, principalmente, a mescla entre o punk 80s e o grunge 90s. No álbum, ainda podemos ver uma variedade instrumental, trazendo faixas mais pesadas como "Citric Acid" e "End It" e sons mais suaves, caso de "Friends" e "Heatwave".
Num época de trabalhos super bem elaborados, podemos destacar o fato da banda ter tocado o álbum ao vivo, com as gravações capturando perfeitamente um som natural e cru, resultando em uma experiência mais envolvente para o ouvinte, que pode até se sentir como se estivesse num show da banda.
Já nas faixas 'Conscience' e 'Fire with Fire', têm um toque britânico distinto porque Madison trabalhou com os produtores de Nottingham Natt Webb do RatCat Studios e o guitarrista Adam Slack do The Struts. Slack também participa da guitarra.
Ouça o EP abaixo:
No final de Maio, o artista alemão de codinome "Fish And Scale" apresentou ao mundo o álbum "You Can Call Me Love", trabalho típicamente folk, com vocais marcantes e muito bem encaixados a elementos instrumentais do gênero, como as palmas que o acompanham na faixa-título e responsável por abrir o álbum.
Em release oficial, Wälzlein descreve sua música como 'Folk indie com toque místico', apresentando alguns aspectos que diferem do folk tradicional, como o piano presente ao longo de 'Atop My Walls', faixa onde também vocais comoventes, intensos e que em muitos momentos se assemelham com Mick Jagger.
Contendo 11 músicas (+2 bônus), o álbum pode até ser considerado conceitual, com mudanças surpreendentes de intensidade de uma faixa para outra, passando por mometos íntimos com a vida que oscilam entre a ternura áspera e explosões elementares de poder e fornecem uma experiência de som mágica, em faixas que falam sobre a busca pela verdade, sobre anseios e conflitos internos, sobre decisões erradas, reversão e chegada. Um diálogo interno com figuras arquetípicas se revela e leva o ouvinte ao maravilhoso mundo dos contos de fadas, místicos e professores de sabedoria.
Sobre o álbum, podemos dizer que é composto por músicos de diferentes origens, passando do jazz ao contemporâneo, do rock ao folk, com um coro de 15 cantores dinamarqueses. Esse trabalho também repleto de elementos do power pop e de raízes escandinavas foi gravado por Sam Grant em dezembro de 2019 no Blank Studios em Newcastle, Reino Unido.
Ouça abaixo:
Sobre as músicas, a artista comenta: "Agora eu sei que é porque eles representam meus 20 anos, com toda a sua dor e coragem, risos e raiva, tristezas incluídas. É a minha carta de amor para o "passado de mim", e a importância de viver sempre ao máximo, permanecendo fiel a si mesmo e aos seus sonhos ."
Ouça abaixo:
Formado por Jonathan Hall (vocais, guitarras, trompetes e teclas) e Chris Le Mottée (baixo) de Cambridge (Reino Unido). Eles são amigos da velha escola que criam canções de rock funky contagiantes para fazer você sorrir e, tendo a missão de inserir diversão na vida do público ouvinte, eles apresentam canções humorísticas, muito bem produzidas e que com certeza farão seu público dançar e se animar em cada uma das músicas.
Ouça abaixo:
Indo além do underground e do surf punky, em "Oogley Boogley" eles buscam se aproximar do rock alternativo, mas sem prender sua identididade art rock e elementos synth e eletro presente, por exemplo, nas primeiras faixas do álbum.
De acordo com eles próprios, a demora vem de anos de crescimento e percebendo que o sonho de estrelato do rock que todos nós tínhamos era apenas uma desilusão. A vida e a música tratavam de crescimento, da dor de corações partidos e da determinação de alcançar seus objetivos, tendo temas como esses dentro do disco.
Para esse disco, eles esconderam mesclar uma trilha com rock, surf e new wave, apresentando uma variação de estilo, mas mantendo a mensagem que gostaria de ser propagada ao público ouvinte. Todo esse mix de gêneros pode ser visto nos singles principais "Focus" e "Cold Blooded Animals", com um funky groovy (mas também belo solo de guitarra e vocais clássicos do indie) em uma e o surf pop em outra.
Para fãs de indie/alt rock, dream pop e new wave, além de outras vertentes presentes instrumentalmente no álbum.
Divulgado final de Maio, "Morbid Illusion" da norte-americana, trazendo nele o diferencial de ser o primeiro totalmente composto por Sharone, levando um trabalho criado com coração e alma para o ouvinte.
Com 10 músicas ao longo de 34min, 'Can We Pretend', 'Fade Away', 'Screaming Into Oblivion' e Diamond' foram as escolhidas para ser single de divulgação, do álbum que trafega por estilos como o metal melódico, gótico e hard rock, muito bem harmonizados com o vocal feminino executado por todas as faixas.
Ouça o álbum completo abaixo:
Abordando temas como amigos, inimigos, solidão, realidade e sanidade, no EP o artista apresenta rara intimidade por meio de sua escrita que reflete sobre seus medos, ansiedades, a pandemia e um ano de incertezas.
Num ano difícil, ele comenta que escrever esse EP foi seu terapia: "Os medos não definem você, eles são apenas uma parte da história que criamos para nós mesmos, e uma vez que você faça as pazes com eles e aprenda a seguir em frente, nada pode impedi-lo de alcançar os objetivos de vida que você deseja".
Há uma semana, a artista sueca lançou o EP intitulado "I'm Not That Said" onde, ao longo de 5 músicas, criando um mix entre vertentes do pop, como o alternativo/eletrônico/synth e até dream pop, mas sem deixar de lado elementos de sua raiz escandinava, transformando em um trabalho de identidade única.
Em release oficial, ela conta que sua música é moldada por ter crescido em Sápmi, no extremo norte da Suécia, no grupo indígena Sámis - e isso, junto com o sentimento tão comum de vontade de sair e explorar o mundo, contribui para sua forte expressão tanto liricamente e musicalmente.
Conheça o trabalho da artista abaixo:
Lançado há cerca de um mês, "Isolation" é o segundo álbum da banda britânica fundada em 2015 e que consegue apresentar um mix de estilos como o metal tradicional e vertentes do rock, como o hard e alternativo.
Trazendo influencia de artistas como SOAD, Korn, Pantera, Paradise Lost, Biohazard, Kansas e de nomes mais clássicos, como Beatles, Queen e Led Zeppelin, podemos ver essa variedade presente tantos nos estilos vocais, elementos instrumentais ou de composição.
Instrumentalmente, as guitarras e baterias pesadas em grande parte das faixas, ora unida com teclado e outros elementos não tão presentes dentro do metal, por exemplo, conseguem ser encaixados com maestria junto ao ritmo vocal da banda, em faixas enérgicas que agitam o ouvinte e, numa época de shows e baladas, com certeza transformaria em moshs feitos pelo público.
Confira cada uma das 12 faixas abaixo:
Guitarra, piano e elementos de corda dão um tom orquestral a faixa de abertura de "The Road I Created", álbum de estreia do duo norte-americano, lançado dia 4 nas plataformas de Streaming. O estilo muda totalmente na faixa-título, com vocais elevados do metal e guitarras speed metal/progressivas que ditam o ritmo da música, sendo estilos principais de um álbum que ainda traz elementos do hard rock (como em 'Assume Control'), classic/hard/adult orientated rock.
Definido pela própria banda como uma reminiscência do rock pesado 70/80s, o álbum foi projetado o DIY, sendo escrito, interpretado, gravado, mixado e masterizado pela banda. Então pegue sua air guitar e air drums e divirta-se ouvindo e tocando junto com o álbum The Road I Created do The Lucas Warren Project.
Lançado há exatas duas semanas, "Wildflower" é um trabalho da artista norte-americana, que trafega entre o folk e americana, numa coleção de canções compostas por ela nos últimos três anos e produzidas ao longo de 2021.
Nesse projeto DIY, ela apresenta ao público 11 músicas ao longo de aproximadamente 38min, com vocais harmônicos, unidos com maestria a instrumentais doces, elementos suaves no background de um álbum que certamente trará uma paz interior a cada ouvinte. Algo necessário no momento atual em que estamos.
Guitarras e sintetizadores unidos a um baixo destacado, responsável pelo groovy da música, são os elementos principais de 'Unsure', faixa de abertra do álbum "Madness On Repeat", lançado pela banda norte-americana em Abril.
Multi-gêneros, logo no início vemos um mix entre o funk e o classic rock. Em 'Won't See You', algo entre o folk e o indie rock, estilo que se mantém nos riffs e ritmo de 'Darling', além de trazer elementos psicodélicos, a começar pela arte da capa.
Ouça abaixo:
Cada música destaca um aspecto diferente dessa ameaça, que é amplamente ignorado pelos americanos e pela mídia, acreditando que esse é um problema real sobre o qual ninguém fala, mais ainda no mundo da música.
19 - THE PRIMITIVE SHINE
Vocais repletos de autotune, instrumentais mesclados entre grunge, alternativo, garage e elementos lo-fi são os itens principais de "Either My Life or Theirs", EP lançado no último dia de Maio e que representa um projeto trabalho pelo artista há mais de uma década, seja trabalhando com bandas, estúdios bons, ruins e diversos shows.
Em release oficial, ele denomina seu som de “grunge de quarto” - um cruzamento entre pop de quarto e alternativa dos anos 90. Eu o descrevo como uma mistura lo-fi de folk, rock alternativo e blues de garagem com vocais autotuned e instrumentos de apoio MIDI.
Ouça o EP abaixo:
Originalmente lançado em 2019, descobrimos recente o artista Liverpudlian, que divulga desde então o álbum "Paper Ships", com nove faixas que flertam entre o americana, folk e country, seja por conta de alguns elementos instrumentais presente, o lento estilo americano de cantoria/execução dos instrumentos ou seu estilo vocal que nos remete bastante a Johnny Cash.
Neste trabalho, ele se baseia em históris de sua vida em Birkenhead e Liverpool, durante os anos de 1977 a 1984 e as faixas são autoexplicativas, sendo cada título uma história em torno dessa época.
Se você é fã de americana, country, folk e de nomes como Johnny Cash, unido a instrumentais de um estilo ala Bob Dylan, certamente irá curtir esse trabalho do início ao fim.