01 - UNKNOWN CHAPTERS
Já imaginou se Kaleo tivesse composto o hit 'Take Me To Church'? Talvez esse fosse o resultado, instrumental/vocalmente falando, no quesito de influencias e inspirações. Podemos dizer que a faixa, unida ao lyric video, traz um ar interplanetário, com vocal marcante e um instrumental que transforma ela em algo anthemico (hino), com merecimento de ser tocada em rádios e playlists rock de sucesso.
Depois de apresentar o mundo do EP "Age of Dying Radio" através do single "Born and Bred", Unknown Chapters traz para você mais uma história nesta profecia. Desta vez com uma música em marcha: "Frozen Bones". O novo single fala sobre conflito. Enquanto o mundo de “Age of Dying Radio” se passa em uma época em que a mudança da Terra para Marte é possível, uma pergunta ainda permanece para aqueles que vivem sob um sistema dominante e indiferente: "Pelo que estamos lutando?". Essa música pode não dar essa resposta, mas ressalta que apesar da evolução da tecnologia, ainda estamos sujeitos às nossas emoções, e essa é a essência do que nos torna humanos: “Todos nós precisamos de amor”.
O interplanetário não é à toa, a música faz parte de um EP que traz esse conceito ao longo dele todo, com o tema 'Em um mundo distópico onde a vida em outros planetas não é mais um sonho, quem ousaria questionar a linha entre o dever e a obediência?!'
"Essa música é sobre nós, os sonhadores, os rebeldes. É sobre você, o soldado comum. É sobre como tirar a vida com suas próprias mãos".
02 - MODERN GUILT
Se a faixa anterior da lista traz um ar futurista, Modern Guilt consegue mesclar muito bem um indie rock atual, com solos e riffs do classic rock, em um videoclipe retro, remetendo a antigos filmes 8mm, mesmo que dentro deles ainda tenha traços artísticos futuristas e também psicodélicos.
Mathieu Colard, diretor do clipe, começou a ilustrar esboçando em sua carteira escolar em meados dos anos 90, desde então trabalhou como designer gráfico, diretor de movimento e diretor de animação 3D. Morando em Paris, ele está atualmente trabalhando em um projeto de livro intitulado ‘Le Photomaton’, uma mistura de escrita e retratos criados com caneta esferográfica.
03 - MIKE NISBET
Três meses depois, o artista está de volta ao nosso site, agora com 'The Big Sea, Unlimited'. Lançada no final de Janeiro, a faixa permite o artista trafegar por estilos como o acústico, folk e até a música clássica, trazendo o piano como instrumento principal do single.
"A música detalha uma luta contra a bebida e pedindo a alguém para esperar por você com o refrão aumentando para ‘espere, espere, logo estarei limpo, espere’. Esperançosamente, é um hino em face dos tempos difíceis".
Lançado no último dia 17, 'Sour Lemons' traz uma mescla de estilos, com sintetizadores no começo da faixa, que passa para o hip-hop como instrumental principal e finalizando com um som voltado mais para o pop/alternative rock no último minuto de música.
A faixa é uma história desafiadora, sombria e hipnótica das lutas da co-dependência e do sentimento preso em sua mente.
Trazendo um som típico do indie rock britânico, ele lançou na segunda quinzena de Janeiro o single 'My Darling Moon', falando de algo pessoal e salvador para o ouvinte: O nascimento de sua filha.
Antes dela nascer, ele batalha contra o alcoolismo e, para ele, ela é a responsável por salvar a sua vida. Ainda pequena, ela aparece no videoclipe diversas vezes e ainda podemos ouvi-lá sua voz no final do clipe abaixo:
Apresentada ao mundo na primeira semana do ano, o single 'Cloudy Visions' trafega por estilos como o folk e dream pop, numa faixa que tem como inspiração aa narração de histórias de teatro musical, trazendo um vocal característico do soul/pop, combinados com um ambiente de paisagem sonora acústica.
"'Cloudy Visions' se tornou cinco minutos de atenção plena para mim, como um lembrete das partes de nós mesmos que temos a introspecção para dirigir
Em Fevereiro ele lançou 'Normal People', uma faixa animada de quase 4min, que mescla por estilos como o Country e o rock acústico, se inspirando no livro de livro de Sally Rooney, além da adaptação para TV, procurando trazer ao público uma mensagem alegre e esperançosa.
Sobre a faixa, ele disse: "Também inspirado por minha própria jornada, a música é um chamado para a luta de cada um de nós para nos ajustarmos apesar de todas as nossas peculiaridades e inseguranças. A percepção passa a ser que, na verdade, ninguém é realmente normal e todos buscam o mesmo sentimento de pertencimento".
Lançado no último dia de 2020, 'Gold Currency' apresenta uma bateria cadenciada e uma guitarra gostosa de se ouvir, mesclando solo e riffs por quase 1min, até o vocal e backing vocal aparecerem em perfeita harmonia com o instrumental, mesclando brilhantemente entre a guitarra pesada e um ritmo mais voltado para o indie rock.
Buzzelle comenta, “'Gold Currency' é uma canção de amor simples sobre duas pessoas na mesma jornada pela vida. “Crescendo nas ervas daninhas, a moeda de ouro” (Growing in the weeds, gold currency)simboliza sua união. Mas também, como compositora, gosto de acrescentar alguns absurdos disfarçados de vez em quando, mesmo em uma música muito sincera como 'Gold Currency'".
09 - SHARDS OF LEO
Beats Lo-Fi e um vocal repleto de efeitos marcam 'Cry Devour', um dos lançamentos mais recentes do artista, que flerta bastante pelo Hip-Hop e R&B dentro da faixa. De acordo com o próprio artista, esse som varia bastante do som apresentando anteriormente, prometendo surpreender quem já conhece o trabalho do artista.
10 - PRINCE OF SWEDEN
Lançado no final de Janeiro, o single 'Next Time There'll Be Violins' apresentando um som acústico com inserção de teclados e um belíssimo solo de guitarra no terceiro minuto. Sendo seu 5º single, a faixa fala sobre não se esforçar muito num relacionamento.
Num contexto geral, as influências do Prince of Sweden vão do rock'n'roll dos Arctic Monkeys dos anos 60 às lentas baladas folk de Leonard Cohen.