Em Homo Pacificus, o artista mostra um olhar tragicômico sobre a condição humana, e questiona as construções sociais. "É um disco conceitual, que clama por uma existência mais harmoniosa entre o ser humano, sua psique, desejos e paixões", conta o músico.
Já as letras, passam por diversos temas, como crenças, expectativas, decepções e a busca por equilíbrio e soluções para o mundo. Além de ser um disco de rock, algumas passagens psicodélicas podem ser bem convidativas para um bom momento do transe sonoro proposto por Luno neste registro.
Junto à Luno, no baixo e vocais, estão mais dois nomes conhecidos na música de Sergipe, com reconhecimento nacional. O power trio é completo por Léo Airplane (piano, sintetizador e efeitos sonoros) e Gabriel Perninha (bateria e percussão).
"Gabriel Perninha é o baterista da banda The Baggios, que tem circulação internacional e duas indicações ao Grammy Latino. Os trabalhos indicados ao prêmio foram, inclusive, mixados por Léo Airplane, grande músico [integrante da Plástico Lunar e egresso da banda Naurêa] e também produtor musical do disco Homo Pacificus", destaca Luno.
A sonoridade do "Homo Pacificus" traz influências sofisticadas do jazz em meio ao rock e à psicodelia nordestina, entrando em atmosferas místicas da música indiana. Mas também é possível perceber passagens pelo folk, blues, samba rock, jovem guarda, rock rural e música circense. "Algumas das bandas e artistas que foram referências na construção deste disco são: Mutantes; Arnaldo Baptista; Som Nosso de Cada Dia; Sá, Rodrix e Guarabira; Ednardo e o pessoal do Ceará; além do rock britânico dos Beatles, Kula Shaker e Syd Barrett", revelou Luno.