Rita Zart estreia com o EP O Que Range, produzido por ela, que nos bastidores já é bastante conhecida, uma vez que assinou diversas trilhas do cinema independente, incluindo o vencedor do Prêmio Teddy de Ficção no Festival de Berlim, Tinta Bruta. A artista trabalha há mais de 15 anos com produção musical e só agora deu asas ao seu trabalho autoral que vem como um grito de liberdade. Ouça aqui.
Com influências que vão do cinema, música brasileira experimental, além de jazz, soul, tropicália, bossa nova até a vanguarda paulistana, a estreia de Rita marca um importante momento em sua vida: “Falo sobre inquietudes, memórias, alegrias e dores de existir sendo mulher no Sul do Brasil e deixo fluir o desejo de me expressar. O Que Range demorou pra vir e veio espinhento, um processo exposto. Nele me coloco em situação de desconforto, terreno íngreme, pontiagudo, corda bamba”. Em mais de 15 anos de estúdio, Rita perdeu a conta de quantos trabalhos fez para terceiros como produtora musical, locutora e compositora, até que neste ano ela sentiu que era a hora de ser a protagonista.
Ouça abaixo:
FICHA TÉCNICA DE O QUE RANGE
Rita Zart: Produção Musical, Voz, Beats, Sintetizadores e Samples
Pedro Saul: Pianos
Giovanna Mottini: Guitarra
Bruno Vargas: Contrabaixo
Tiago Bello: Gravação e Mixagem
Brian Lucey: Masterização
Catarina Bessell: Projeto Gráfico
Participações especiais
Nina Nicolaiewsky: Voz em Apatia
Clarissa Ferreira: Violinos e Rabeca em Apatia
André Mendonça: Contrabaixo acústico em Inflamável
Martin Estevez: Bateria em À Beira
Bel Medula: Synths em O Que Range
Tiago Abrahão: Mixagem de Linguagem
Gravado e Mixado no Estúdio Gogó