Por volta das 17h15, Europe se apresentou em São Paulo, agora em turnê, em contraponto a sua última passagem que foi com show único, também em São Paulo. Apesar do horário, a premium já estava consideravelmente cheia, em comparação a shows que também rolaram no final da tarde, mas durante a semana (como alguns dias da SP Trip de 2017). Quem conseguiu chegar cedo, foi premiado tanto com o profissionalismo de cada membro da banda, como do carisma de Joey Tempest, que arrisca palavras e palavrões em português, agita o público, faz poses que, unidas as luzes do palco, devem ser a alegria de qualquer fotógrafo.
No repertório, eles passaram por Walk the Earth (faixa-título do disco) e The Siege, ambas do álbum lançado em 2017.
Faixas como Rock the Night, Last Look at Eden e Carrie (trazendo um belíssimo coro no refrão, assim como aconteceu na última passagem). Pra quem chegou mais tarde do que queria, ainda foi premiado com as músicas mais conhecidas, hits como Supersticious, Cherokee e The Final Countdown, que foram deixadas para o final, sendo entoadas pelo público presente
Atração surpresa do Rockfest, Helloween foi anunciada após o cancelamento da tour do Megadeth, para tratamento do câncer de Dave Mustaine. O desejo dos alemães, até então, era de gravar o primeiro disco com a nova formação, que reúne Michael Kiske (o vocalista fundador da banda), Andi Deris (que entrou no seu lugar em 1994) e Kai Hansen.
Apesar do motivo, creio que tenha sido bom para produção, fãs e banda a inclusão do Helloween no lineup. Para a produção, incluir um nome de peso no lugar do Megadeth; Para os fãs, a possibilidade de ver a banda mais uma vez, após dois shows esgotados no Espaço das Américas e muito admiradores da banda ficarem de fora; Já para a banda, essa foi a primeira vez em que Helloween dividiu palco com os conterrâneos do Scorpions, mesmo após diversos festivais e turnês de ambas as bandas pelo mundo.
Ricardo Matsukawa / Mercury Concerts |
Fazendo o show mais pesado da noite, Helloween trouxe para o palco três vocalistas, que se intercalaram durante o tempo de palco da banda. Apesar de serem de duas épocas diferentes e agora se juntarem na banda, tanto em tour quanto nos estúdios, a banda mostra perfeitamente sintonia entre Kiske, Deris, Hansen, com cada um sabendo seu devido espaço e também alternar entre os vocais e momentos de riffs e solos.
Se divertindo bastante e divertindo o público, a banda destacou que estavam preenchendo o espaço deixado pelo Megadeth, prestando homenagem a Dave Mustaine e pedindo para o público gritar em reverência ao cantor que está em tratamento de câncer.
Músicas como Dr. Stein e Eagle Fly Free, Ride the Sky e I Want Out estiveram no repertório.
Staff Imagens/Allianz Parque |
Fazendo aniversário próxima segunda-feira, David Coverdale já comemorou seus 68 anos em festa fechada no hotel, com bandas do festival e uma atração que tocará por São Paulo nos próximos dias. Já no palco, Coverdale comanda o Whitesnake, que abriu o show com take de My Generation (The Who, que tocou no Allianz Parque há exatos dois anos em evento da mesma produtora) Bad Boys e passou por sucessos como Slow an’ Easy, Here I Go Again, Trouble Is Your Middle Name e Hey You (You Make Me Rock). Não podemos deixar de destacar momentos como Is This Love, entoada pelo público, que momentos antes admirou ao solo extenso de Tommy Aldridge.
Momentos antes de Scorpions subir no palco para ser a banda banda principal e responsável por encerrar o Rockfest, a produtora já anunciou que a banda Kiss fará, no próprio Allianz Parque, um dos shows da turnê de despedida marcada para o ano que vem.
Subindo no palco por volta das 22h, oferecendo um show de qualidade, passando por músicas como Wind of Change, além do encore Still Loving You e Rock you Like a Hurricane, megahits da banda, que foram entoados pelo público e escolhidos para encerrar a noite e o Rockfest de São Paulo.
Com exceção do Europe, todas as bandas estarão reunidas na noite do metal do Rock in Rio, que começa semana que vem.