Edy Star: "Sweet Edy" ganha reedição expandida em vinil holográfico


Um dos discos mais raros da música brasileira acaba de ganhar nova prensagem em um formato especial. Lançado originalmente em 1974, “Sweet Edy” é a estreia do kavernista Edy Star em um LP solo. A nova versão, expandida e limitada (apenas 500 unidades), conta com faixas bônus, material gráfico adicional e vinil com um incrível efeito holográfico, inédito na história da indústria fonográfica nacional. O relançamento é uma realização de dois selos em parceria: Record Collector Brasil e 180 Selo Fonográfico. A fabricação foi feita pela Vinil Brasil.

Aclamado como um dos maiores performers da época, Edy Star foi contratado pela Som Livre em 1973, no auge da era do glam rock. Muito bem relacionado no meio artístico, o cantor solicitou que amigos compusessem faixas para o seu disco de estreia. O pedido foi atendido pela elite da música brasileira: Erasmo Carlos, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Raul Seixas, Jorge Mautner, Moraes Moreira, entre outros, colaboraram com músicas inéditas escritas especialmente para Edy. O resultado é um álbum diversificado, que mescla samba-rock, bolero, tango-rock, boogie woogie, bossa-rock, blues, black-soul, MPB e psicodelia com sabor tropicalista e roupagem glam.

Quando o LP “Sweet Edy” foi lançado, teve uma excelente aceitação por parte da crítica especializada, principalmente em veículos de teor contracultural. Entretanto, não obteve boas vendagens. Um disco assumidamente gay não foi recebido com bons olhos pelo público conservador em meio à ditadura militar. Porém, com o passar dos anos, foi sendo redescoberto e tornou-se objeto de culto. Fora de catálogo por décadas, hoje um exemplar original pode atingir valores de até quatro dígitos entre os colecionadores.

No ano em que completa 45 anos de lançamento, a nova edição expandida volta a colocar o LP sob holofotes. Ainda inédito nas modernas plataformas de streaming, é um álbum que segue sendo atual e merece uma revisão crítica, visando situá-lo de maneira mais adequada na história da música brasileira. Um verdadeiro tesouro escondido da maior parte do público.

Edy Star - Sweet Edy - Completo[Selo180 e Record C

As novidades da edição de 45 anos

A reedição histórica de “Sweet Edy”, lançada pelo selos Record Collector Brasil e 180 Selo Fonográfico, conta com uma série de acréscimos que enriquecem consideravelmente a experiência dos colecionadores e audiófilos. O áudio foi remasterizado a partir da fita master da Som Livre e o corte do acetato foi realizado nos Estados Unidos. Todo um cuidado que garantiu uma qualidade sonora superior ao original de época, fato atestado pelo próprio artista.

A fabricação foi realizada em São Paulo, pela Vinil Brasil. A empresa, que busca excelência em qualidade de áudio, também investe em desenvolvimento de novas tecnologias para formato analógico. Atenta ao projeto, ofereceu aos realizadores a possibilidade de produzir um LP com efeito holográfico, completamente inédito na história da indústria fonográfica brasileira. Quando a luz incide sobre a superfície do disco, revela prismas e fractais multicoloridos que formam um efeito de arco-íris quando é colocado para tocar.

A parte gráfica também ganhou um tratamento especial. A versão original contava com capa simples e um encarte de verso branco. Agora, o LP vem com uma capa dupla (gatefold), repleta de fotografias feitas na época por Antonio Guerreiro. O novo encarte reproduz o formato idealizado por Edy em 1974: com duas dobras e um bilhete do artista no verso. Foi incluído ainda um encarte adicional de 4 páginas, contando a história do disco e ilustrado com fotos inéditas. Para completar, há um pôster do cantor.

“Sweet Edy” foi precedido por um compacto. As duas músicas do disco de 7 polegadas foram incluídas como faixas bônus. Fato que torna a reedição histórica ainda mais completa, tornando-se o documento definitivo dessa obra. O LP foi prensado em vinil azul translúcido de 180 gramas e tem tiragem limitada e numerada de apenas 500 exemplares.

Esse resgate histórico é realizado pelos selos Record Collector Brasil e 180 Selo Fonográfico. Ambos já foram premiados pelo trabalho cuidadoso de resgate de raridades da música brasileira. O disco já chega como um dos lançamentos mais marcantes de 2019.

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||| Edy Star – Sweet Edy: reedição histórica expandida de 45 anos (1974/2019)

A1 – Claustrofobia (Roberto e Erasmo Carlos)
A2 - Edith Cooper (Gilberto Gil)
A3 – Conteúdo (Caetano Veloso)
A4 - Super Estrela (Leno e Raulzito Seixas)
A5 - Esses Moços (Lupicínio Rodrigues)
A6 - Boogie-woogie Do Rato (Augusto Duarte Ribeiro)
A7 - Baiock (Chico Buarque de Hollanda) [Faixa Bônus]
B1 - Sweet Edy (Renato Piau e Sérgio Natureza)
B2 - Briguei Com Ela (Edy Star)
B3 - Olhos de Raposa (Jorge Mautner)
B4 - Coração Embalsamado (Getúlio Cortes)
B5 - Pro Que Der Na Telha (Moraes Moreira e Luiz Galvão)
B6 - Bem Entendido (Renato Piau e Sérgio Natureza)
B7 - Eu Sou Edy Star (Edy Star)
B8 - Ai De Mim (Edy Star) [Faixa Bônus]

LP de 12 polegadas e 180 gramas
Vinil azul translúcido com efeito holográfico
Capa dupla (gatefold), com encarte original, livreto de 4 páginas e pôster.
Incluindo duas faixas bônus
Edição limitada e numerada: 500 unidades
Preço: R$ 159,90