Se o show do dia 26 figura como o "menos melhor" show que vi de Paul McCartney, o show dia foi 27 está entre os melhores, dividindo posição com alguns dos outros 8 shows que já assisti. Não sabemos se ele viu algumas críticas pela internet, ou simplesmente sabia que a primeira noite não esteve em seu melhor, nem o que ele fez para melhorar, mas a segunda apresentação foi totalmente diferente na primeira, tanto na energia de Paul McCartney, quanto na energia do público, tendo também alterações pontuais, mas que contribuíram para um setlist melhor, que dessa vez contou com os fogos em Live and Let Die.
Ao contrário do que costuma fazer, a música inicial se repetiu e não foi desta vez que vimos Magical Mystery Tour com metais, as quatro primeiras músicas foram as mesmas da tour One on One (2017), trocando Save Us e All My Loving, por Junior's Farm e Can't Buy Me Love nesta segunda noite.
Depois da primeira metade do show, I've Just Seen A Face foi trocada por We Can Work It Out, que apesar de não ser novidade entre o público paulista, era visivelmente a favorita nesse embate e animou de vez o público, que permaneceu empolgado, seja no período do começo dos Beatles (com In Spite Of All the Danger, From Me To You e Love Me Do) ou na carreira solo de Paul McCartney (com Dance Tonight as dancinhas de Abe Laboriel Jr.).
Entre músicas dos Beatles e músicas dos Wings, Paul deu o último espaço para o disco Egypt Station, quando tocou Fuh You enquanto passava o videoclipe no telão. Já Back in Brazil, desta vez ficou de fora do repertório e neste momento o segundo dia estava tendo uma música a menos, apesar de um show estar melhor do que o primeiro.
Se no primeiro dia, os fãs estreantes ficaram decepcionados por conta da falha técnica em Live and Let Die, o erro não aconteceu duas vezes e agora sim foi possível ver de fato Live and Let Die, que não deve nem ser comparada entre com/sem fogos. Assista abaixo:
O medley de Abbey Road encerrou o show e deixou para nós a seguinte dúvida: Será que Paul McCartney volta?