Abraxas lança novo disco do Black Lung e EP do Mad Monkees


Banda nova, velhos amigos. O Black Lung é Elias Schutzman na bateria e Adam Bufano na guitarra, músicos da agora extinta The Flying Eyes, aqui junto ao vocalista e multi-instrumentista Dave Cavalier. Ancients, o terceiro disco do power trio de Maryland (Baltimore, nos Estados Unidos) chega à América do Sul nas plataformas de streamings pela Abraxas Records. Ouça aqui: https://onerpm.lnk.to/vVETa.

Ancients soa como uma continuação pesada e com mais riffs do que no derradeiro álbum do The Flying Eyes, Burning the Season (lançado no Brasil em 2017 pela Abraxas em formato digital e em CD digipack). Aqui, o stoner/doom encontra o rock blues setentista em oito composições de melodias cativantes.
Uma curiosidade do Black Lung é que se trata de uma banda sem baixo. São duas guitarras e o punch das músicas é preenchido com diversos efeitos de pedais e cargas extras de peso, mas claro, tudo possível devido à criatividade acima da média dos músicos.
O Black Lung existe desde 2014. O disco de estreia homônimo foi eleito “o melhor disco de estreia” de uma banda de Baltimore e levou o trio ao famoso festival alemão Rockpalast Crossroads. Já o segundo álbum, See The Enemy, foi produzido em 2016 por J. Robbins (The Sword, Clutch) e igualmente impulsionou uma extensa turnê europeia, desta vez ao lado de ícones da cena stoner, como Graveyard, Dead Meadow e All Them Witches.


A banda cearense Mad Monkees estreia na Abraxas Records com o EP Guerra, já disponível nas plataformas de streaming. São três faixas de um roque repleto de riffs e batidas fortes, com referências de stoner e hard rock. Confira: https://onerpm.com/al/1958038119.
Produzido por Klaus Sena, o EP composto por Felipe Cazaux (guitarra/voz), Renan Maia (baixo), Capoo Polacco (guitarra) e PH Barcellos (bateria) sucede o autointitulado disco de estreia, então produzido pelo lendário Carlos Eduardo Miranda e pelo renomado Rodrigo Sanches. Teve, neste meio tempo, o single Are You Going Mad?, com a participação de Cris Botarelli (Far From Alaska), e teve ótima recepção do público da banda.
Sete foi o primeiro single de Guerra. Lançada perto das eleições, a música – a única em português - traz uma crítica aos privilégios dos políticos brasileiros. “O single faz uma analogia entre os pecados capitais e as regalias dos políticos e os seus direitos adquiridos, enquanto o povo perde direitos trabalhistas e vive na lama”, explica o vocalista e guitarrista Felipe Cazaux.