Com ingressos praticamente esgotados, a produtora Powerline fez uma noite de celebração ao Grunge, mesclando bandas brasileiras e americanas das décadas de 1980 e 2010, com o público abraçando a ideia.
Para um público maior, Pin Ups foi a segunda banda da noite, trazendo 11 músicas para seu repertório. Apesar de não ser tão conhecida pelo público das bandas principais, eles já tem 30 anos de estrada e traz para o som influências sessentistas, principalmente.
De volta aos shows desde 2015, após as apresentações de sucesso no SESC Pompéia, eles fazem alguns shows esporádicos, mas que devem ter mais frequência no ano que vem, com o lançamento de um disco inédito, gravado nesse ano e que terá participação de nomes como Pedro Pelotas (Cachorro Grande) e Amanda Buttler (Sky Down).
Setlist completo:
- Separate Ways (do disco a ser lançado começo do próximo ano)
- Confusion
- TV Set
- Jodie Foster
- First Time
- Guts
- Witkin
- Going On
- Cracket
- It's Your Turn
- You Made Me Realise
Anunciado de forma surpresa, duas semanas antes do evento, a Soul Asylum foi a penultima atração da noite e responsável por ampliar a (já altíssima) procura por ingressos para o show. Inicialmente eles viriam para o Fabrica Festival, que aconteceria em Sorocaba e foi cancelado, ponto para a banda e a produtora de ontem que trouxe mais pessoas para o Tropical (com certeza algumas que estariam em Sorocaba) e a banda não foi desperdiçada por aqui.
Mesclando entre hits e músicas não tão conhecidas, todas elas eram acompanhadas pelo público, seja ele fã que cantava cada uma das letras ou quem não conhecia e dançava enquanto o show rolava.
Entre as mais conhecidas, músicas como Misery, I Will Still Be Laughing, Somebody to Shove e Runaway Train estiveram no repertório.
E se alguém não fez isso no começo, dificilmente conseguiria fazer em outro momento do show, já que moshs tomavam conta da frente do palco do primeiro ao último acorde do show, quando não tinha o "plus" de entoarem em coro música como Monsters e Fuel My Fire.
Trocando algumas palavras com o público, Donita Sparks relembrou algumas vezes de quando tocaram por aqui no Hollywood Rock e fez um trocadilho com "I Came Back to Bitch" e explicou a história por trás de Dispatch From Mar-a-lago, que fala sobre um Country Club que o presidente Trump tem no local.
Além das citadas, o show foi um mar de hits, trazendo músicas como Deathwish, Andres, Off the Wagon, Crackpot Baby e Shitlist. Certamente quem esteve no show, teve também uma noite para jamais ser esquecida, já quem não marcou presença, perdeu uma noite que dificilmente acontecerá de novo. Para quem escreveu esta resenha, o show está no topo da lista de shows do ano.