CRÍTICA: "O Quebra-Nozes e os Quatro Reinos" sob a perspectiva da poltrona D-Box



Ontem fomos convidados para assistir ao filme "O Quebra-Nozes e os Quatro Reinos", lançado no mesmo dia pela Disney e sendo a grande estreia da semana, chegando a estar em 571 cinemas no país, seja na Cinemark ou concorrentes.

O que difere a Cinemark das concorrentes foi o que pudemos conferir hoje: As D-Box, que apesar de ser uma tecnologia de fora, o Brasil foi o primeiro lugar a receber, trazendo uma experiência maior para o público, seja no quesito de confortabilidade ou de interação visual e sensitiva com o filme.

No quesito de conforto, as poltronas D-Box estão localizadas nas duas fileiras de maior procura por ingressos dentro do cinema (as do centro da sala) e como se não bastasse, ela tem também poltronas maiores de largura e um corredor maior para as pernas, algo inclusive destacada por pessoas que estavam na sessão hoje e que não sofreram com algo que acontece normalmente nos cinemas.

Já sobre as poltronas, elas possuem um controle individual de sensibilidade, onde o consumidor pode selecionar um dos 4 níveis de (de desligado, o que não faria nenhum sentido em sua experiência, até o mais forte de todos). Tendo sensores eletrônicos extremamente precisos, as poltronas se movimentam para simular vibrações, quedas e trepidações, oferecendo ao público a sensação de participar do filme, ainda assim, mesmo sendo no mais forte, não é algo bruto, pode levar sua bebida e pipoca tranquilo que nada vai voar do seu suporte ou colo, mesmo tendo mais de 100 movimentos e acompanhando fielmente aos momentos mais de ação ou de movimentos maiores dentro do filme.



Baseado no conto de E.T.A Hoffman e no balé de Tchaikovsky, o filme investe bastante no visual e trazendo um roteiro básico, mas que ainda prende o público durante o tempo de exibição, algo que pode ser explicado ao sabermos que filmou foi gravado por um diretor e refilmado por outro, recebendo crédito duplo. 


O filme da Disney acompanha um trecho do balé apresentado em "O Quebra-Nozes", onde os bailarinos se apresentaram para Clara, depois que ela chega no Reino dos Doces e mostram um pouco de cada um dos quatro reinos.

A história acompanha Clara, uma jovem que fascinada por engenharia e que tenta descobrir como destrancar um presente deixado por sua mãe e que é responsável pelo desenvolvimento da história. Durante a procura pelos presentes no baile Natal, ela acaba indo parar em um universo paralelo, onde acontece todo o desenrolar principal da história do filme.

Focando no visual, a fusão de Linus Sandgren (fotografia em La La Land) e Guy Hendrix Dias (A Origem e Passageiros) trouxeram para o filme um aura clássica, como se o mesmo tivesse sido feito no meio do século passado, até mesmo as computações gráficas do filme. A delicadeza de Clara, em momentos de descoberta e auto-afirmação da personagem, interpretada por Mackenzie Foy, que une coragem e esperteza, para praticar cada um dos seus atos sabendo o que poderá acontecer, mas também sendo ser necessário fazê-los.

Se espera um filme que prende o público, além de unir uma ótima trilha-sonora a cada detalhe visualmente bem feito, vale a pena conferir. Dica: se não achar que vale a pena para o seu bolso o D-Box, adquira ao menos o filme em 3D, será mágico.


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