Com recepção calorosa dos fãs, The Rasmus fez show único em São Paulo


Apesar da pouca divulgação (eu mesmo encontrei um fã que só soube ontem mesmo do show e não pode ir por outros compromissos), que fez com que o show não tivesse a quantia do público esperada, mesmo rolando ingressos 2x1 para compras antecipadas, The Rasmus se apresentou nesta noite de domingo para um público no Tropical Butantã.

Caso tivesse somente uma pista e o público ficasse mais perto um do outro, possivelmente caberia todo mundo na direção de onde foi a pista VIP. Além dela, o público estava dividido entre a pista comum e o camarote superior. 



Sem se apresentarem no Brasil há 10 anos, o entusiasmo do público em cada uma das músicas, mesclado com todo esse tempo de espera por eles, fez merecer que havia rolado um soldout e essa energia transmitida por cada um dos pagantes, foi passada também para a banda, se apresentando com o astral lá em cima, em diversos formatos. 
Com o disco Dead Letters completando 15 anos em 2018, a banda escolheu First Day Of My Life, faixa que abre o disco, para também abrir o show. Outras deste disco tocadas na primeira parte do show foram Guilty e Time to Burn. 


Numa primeira parte mais energizado, todo o público acompanhava cada estrofe, seja cantando ou interagindo com a banda, batendo palma, em coreografias com as mãos ou, para as mais histéricas, gritos e gritos encantam o show ia rolando. 

Se encaminhando para a metade do show, as músicas mais eletrizantes foram trocadas por um momento mais intimista, a bateria foi trocada por algo mais leve e toda a performance do vocalista sem instrumento, foi trocada por um violão, com os quatro sentados lado-a-lado, passando por músicas como Not Like the Other Girls, Still Standing, In My Life e In the Shadows, todas essas presentes no Dead Letters, já citado um pouco acima. 


Na parte acústica, duas surpresas rolaram e deixaram o show ainda mais legal: A primeira delas foi uma fã que disse saber a letra de uma música e foi convidada para cantar junto com a banda. Apesar da performance vocal não ter sido tão boa (afinal, a fã não é cantora, certo?), ela cantou em finlandês, ganhando elogios da própria banda, que disse ser o segundo idioma mais difícil e também do público, no momento der reverencia mais alta do show.
Já a segunda parte foi no final da parte acústica, enquanto a banda dava uma descansada, rolou por parte de um dos membros uma performance instrumental de Águas de Março, com ele cantarolando o rimo da letra, já que de português só sabe o "Obrigado" (como ele mesmo disse), arrancado risadas e mais palmas da galera, pela sua performance. 

Com 1h20 de show, o setlist foi o seguinte:
  1. First Day of My Life
  2. Guilty
  3. No Fear
  4. Paradise
  5. Time to Burn
  6. Immortal
  7. Justify
  8. Nothing
  9. Holy Grail
  10. Not Like the Other Girls
  11. Still Standing
  12. Funeral
  13. F-F-F-Falling
  14. In My Life
  15. Livin' in a World Without you
  16. In the Shadows
  17. Wonderman
  18. Sail Away

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