Foto: Dennis Carrion |
“O convite para o Alê entrar no Water Rats surgiu da necessidade de termos um baterista para os shows de lançamento do novo disco, na época o Renê Bernuncia tinha acabado de ser pai novamente e não poderia fazer essa parte da tour”, conta Alexandre Capilé. “O Alê fez sub para ele nesses shows e acabou entrando no começo do ano oficialmente”. Assim, Alê Iafelice, que foi baterista do Rancore, se junta a Alexandre Capilé (guitarra e vocal), Pedro Grips (guitarra e vocal) e Bi Free (baixo) no Water Rats. “Entrar no lugar do Renê é uma mistura de honra e responsabilidade, sempre fui um fanzão assumido dele como batera, dividimos várias vezes o palco quando o Rancore e Sugar Kane ainda estavam na ativa”, diz Iafelice. “Minha missão ao entrar na banda foi no mínimo manter o nível dos sons, e claro, acrescentar minha personalidade”.
Iafelice já estava na banda quando, no fim de 2017, ao lado de Deb & The Mentals, fizeram uma sequencia de shows na Forever Vacation Sudamerica Tour. Os dois grupos passaram por cidades dos Estados do Sul do país, chegando ao Uruguai. Em Porto Alegre, encontraram com Denis Carrion e equipe, onde gravaram o clipe de “Rolling Stoners”. A música faz parte do álbum “Year 3000”, lançado em novembro de 2017 pela Forever Vacation Records, Laja Records e HBB.
“Essa faixa é um pedido de ajuda do Water Rats aos Rolling Stones. A gente quer descobrir uma maneira de continuar tocando e ficando doidão até envelhecer, tendo um lifestyle abusivo, com a diferença que não somos milionários como eles”, conta Capilé. “Com um tom irônico, o som tem uma pegada ACDC/Beastie Boys, fugindo um pouco do punk rápido, mas com a personalidade do WR bem implícita, seguindo a linha criada na música ‘Mad Dog’ (EP ‘Hellway To High’)”, completa.
“O clipe mostra os Water Rats chegando em um bar para assistir um show (quem toca são os integrantes de Deb & The Mentals). Eles acabam gostando tanto da banda (e usando algumas drogas) que chegam a fantasiar estar tocando no lugar dos D&TM. No final, vemos que tudo não passa de imaginação”, explica o diretor.