A banda Dingo Bells lança hoje, 11 de abril, o álbum Todo Mundo Vai Mudar (Natura Musical) que traz dez faixas compostas pelos integrantes Diogo Brochmann (guitarra e voz), Felipe Kautz (baixo e voz), Rodrigo Fischmann (voz e bateria), além de Fabricio Gambogi, guitarrista e arranjador parceiro do grupo. As músicas refletem sobre os diferentes aspectos de mudança que uma pessoa pode viver: seja física, geográfica, imaginária ou espiritual. Em meio a um olhar sobre a sociedade moderna e seus comportamentos erráticos, eventos fugazes e tsunamis de informação, uma certeza emerge na faixa título do álbum: “um dia todo mundo vai mudar”; entendida aqui como processo constante e não como evento futuro. Somado a estes conceitos de mudança, através de uma ferramenta interativa, a banda propõe ao público a possibilidade de 'remixar' a faixa título do álbum, alterando a relação de volume entre os instrumentos. O álbum tem o patrocínio do Natura Musical e financiamento do Pró-Cultura RS. OUÇA DISCO AQUI.
Sucessor de Maravilhas da Vida Moderna (2015), Todo Mundo Vai Mudar extrapola os limites de composição da banda em busca de uma sonoridade pop e singular, abrangente e única, ao mesmo tempo. "Para introduzir o processo de criação de “Todo Mundo Vai Mudar” temos que lembrar que o “Maravilhas da Vida Moderna” surgiu a partir de um apanhado de composições feitas ao longo de, mais ou menos, dez anos. Somadas a estas canções mais antigas, incluímos outras que foram feitas em 2014, sob demanda do produtor musical Marcelo Fruet. Isso fez com que, após todo o trabalho em cima do Maravilhas, a banda partisse do zero para criar um número significativo de novas composições e escolher, dentre essas, as que formariam um segundo álbum. Tendo isso em mente, iniciamos um longo período de imersão criativa", diz o vocalista Rodrigo Fischmann.
O álbum traz como novidade a influência de nomes da soul music brasileira, da MPB e do neo soul norte-americano, na presença, em diversas faixas, do violão de nylon e do piano elétrico e acústico. Sempre sob o guarda-chuva estético do universo pop, sem abrir mão de estranhamentos. "O processo do segundo álbum foi muito intenso e demandou diferentes habilidades ao longo disso tudo. As composições e os arranjos foram em sua maioria construídas coletivamente, verso a verso, acorde a acorde. Acho que a gente sentiu essa necessidade enquanto grupo depois de ter circulado intensamente desde o lançamento do disco anterior. Foi bastante desafiador, mas me sinto muito feliz com o resultado das músicas. Sinto que é um disco que se permite dar mergulhos mais profundos, explorando mais as seções instrumentais e uma entrega mais íntima por parte das letras. Chegamos a um resultado mais pop, Brasil e groove que se apoia em uma mistura de elementos mais estranhos e interessantes que anteriormente", conta Felipe Kautz.
O projeto foi selecionado pelo edital Natura Musical 2016 com apoio da Lei Pró-Cultura/RS. “O Natura Musical foi criado para valorizar a diversidade da produção contemporânea e a identidade da música brasileira”, diz Fernanda Paiva, gerente de Marketing Institucional da Natura. “Desde 2005, a plataforma já contemplou mais de 360 projetos, como os últimos discos de Elza Soares, Paulo Miklos, Johnny Hooker, Xênia França, entre outros artistas em diferentes estágios de carreira, que representam essa música brasileira pulsante, diversa e apresentam novas expressões e linguagens, assim como o novo álbum do Dingo Bells”, complementa.
Entre janeiro e fevereiro de 2017, os três integrantes da banda, juntos com Fabricio Gambogi, ficaram isolados no Estúdio Pedra Redonda, na zona sul de Porto Alegre (RS) e trocaram referências, divagações e sentimentos sobre a vida para compor assim o tecido embrionário deste novo trabalho. As bases do disco foram gravadas ao vivo no estúdio como forma de captar a intimidade do grupo, priorizando a interação entre os músicos. "Diferentemente dos processos anteriores, tivemos pela primeira vez a presença, como compositor, do Fabricio Gambogi, que até então havia participado da Dingo Bells somente como guitarrista e arranjador. Certamente, o fato de haver um piano de parede e um teclado Wurlitzer na sala permitiu com que algumas ideias embrionárias surgissem naqueles instrumentos, ao invés do usual violão. Foi um período de muita conversa e de diversas experimentações a respeito do processo criativo", conta Rodrigo. Fabricio comenta: "Foi um aprendizado compor canções coletivamente, discutir letras entre quatro pessoas, escolher palavras e amarrar melodias por caminhos que agradassem uma mesa cheia de compositores. Esse foi, pra mim, o aspecto mais marcante do processo de criação do disco".
Sobre a produção, Marcelo Fruet conta que o amadurecimento da banda no processo de composição desde o Maravilhas contribuiu muito para o resultado do novo trabalho. "Produzir o "Maravilhas" junto com a banda foi mais difícil porque a banda era mais inexperiente sobre produção e gravação, mas foi mais fácil pelo mesmo motivo. O álbum novo é o contrário: mais fácil porque eles já ganharam muita experiência, mas também mais difícil porque isso faz com que eu tenha que dividir algumas decisões de produção com eles, o que aumenta o tempo de debates, discussões e argumentações. O primeiro, foi gravado em um sítio aberto, esse em uma sala de estar fechada, na cidade. Isso muda tudo", diz.
A finalização do álbum aconteceu entre novembro, dezembro e janeiro de 2018, quando foram registradas todas as gravações que restavam: vozes principais, guitarras adicionais, teclados adicionais, backing vocals, percussão e os arranjos de sopros - gravados pelo mesmo naipe que acompanha a banda ao vivo, formado por Julio Rizzo, Gustavo Müller e Renato Dall Ago. Já Diogo Brochmann completa: "Acredito que os dois últimos anos de turnê e aprendizados contaram muito para o resultado que vamos apresentar nesse segundo trabalho. Mudamos como pessoas, como músicos e como banda. Nos aprofundamos na mistura que vem sendo trabalhada desde o Maravilhas, acho que entendemos ela melhor: queremos soar pop, abrangentes, mas nunca rasos, supérfluos. Não significa intelectualizar demais o processo, racionalizar. Significa permitir diversos níveis de interpretação do trabalho, várias camadas a serem degustadas pelo ouvinte atento, tanto nas letras quanto na sonoridade".
FAIXA A FAIXA
A faixa que dá título ao álbum é também a que abre o disco “Todo Mundo Vai Mudar” e traz características Power pop, é potente e marcante. Baixo, bateria, guitarra e violão de aço fazem os jogos rítmicos necessários para ditar a pulsação envolvente que constrói a canção. No refrão, a percussão se encarrega de colocar a batida pra frente, trazendo ares da fase disco de Michael Jackson e David Bowie. A letra relata as atividades mundanas que acontecem em um dia decisivo na vida do personagem, quando esse personagem tem sua epifania: “Um dia todo mundo vai mudar/ Jogo as certezas no fogo e deixo queimar”. A frase muda toda a visão de mundo do nosso protagonista. Uma máxima que, acima de tudo, é libertadora. Tudo que ele tinha deixado de fazer, tudo que tinha pensado, seus medos, seus anseios, nada mais é tão decisivo frente à constatação de que um dia todo mundo vai mudar. Basta aceitar e ficar em paz. Afinal, todo mundo sempre muda. Por curiosidade, essa música passou por, no mínimo, quatro versões diferentes até chegar no seu arranjo final e foi escolhida para ser o segundo single do disco.
A comunicação ruidosa é o tema da segunda música, “Ser Incapaz de Ouvir”. Em um mundo onde a empatia e a compreensão se tornaram pouco estimados, fala-se porque se presume a necessidade de falar, sem buscar, de fato, um diálogo: “Nem mastiga e diz que está alimentado / fala e mata a fome de ser escutado / seu problema é não sentir-se satisfeito / mesmo devorando o mundo desse jeito”. A tensão da temática da letra é correspondida pelo instrumental, claustrofóbico e obstinado. Ao final, um novo tema melódico abre a última sessão da faixa, em intensidade crescente, na qual Fischmann insiste na mensagem da canção: “Seu problema é não sentir-se satisfeito…”.
Já “Meias Palavras” pode ser considerada a balada do disco. Ela lembra as canções calmas do álbum Pet Sounds, dos Beach Boys, e foi nessa referência que a banda buscou a sonoridade. É uma música introspectiva que dialoga com o ouvinte, trazendo-o para perto. Isso se faz presente por, além da letra, uma soma delicada entre melodia e cadência, que buscam juntas esse envolvimento. O arranjo instrumental tem como base duas guitarras cheias de reverb e ambiência, que preenchem a harmonia, ritmados por um jogo entre baixo e bateria que mantém o clima aéreo do som. O arranjo de vozes nos refrões e as sessões de sopros da metade para o final brindam a canção com uma delicadeza sublime. Destaque para o naipe de sopros que se complementa - para além do trombone, sax e trompete - com a trompa: instrumento sinfônico que agrega tons dramáticos ao arranjo. A letra é sobre encontrar o seu lugar e estar confortável com esse lugar no mundo. Ela é feita para os introvertidos que se transformam através da arte, através da música. É um convite à contemplação e ao olhar atento às sutilezas e belezas do mundo, assim como também é uma convocação. “Meias-palavras” é sobre o cantar silencioso. É a música cantada pela alma.
Em “Tudo Trocado” um universo de contradições e paradoxos vem à tona: briga-se pra ficar tudo bem e trabalha-se para comprar descanso. "Buscamos explicação para o inexplicável, em vão. Viajamos por um caminho incerto ao encontro de nós mesmos e relativizamos o tempo na esperança de que o tempo não passe", diz Felipe Kautz. O violão de nylon e o piano assumem um papel importante na canção, este último tocado pelo excelente Murilo Moura, pianista gaúcho que contribuiu com artistas como Pata de Elefante e Gustavo Telles & Os Escolhidos. Com ares de Gilberto Gil anos ‘70, “Tudo Trocado” trata das contradições da vida de um ponto de vista leve. Destaque para o arranjo de sopros elegante e vibrante ao mesmo tempo, criado em conjunto com o arranjador Fabricio Gambogi.
Chegando no meio do disco, a letra da quinta faixa, “O Que Não Se Vê de Cara”, flerta com o oculto, com aquilo que é anterior à lógica, ou a ultrapassa. Trata da beleza das coisas que não podemos explicar, do que não é reto, de trajetórias erráticas. O que não tem porquê, em um terreno onde a lógica não impera. O “que não se sabe” e o “que não se saberá” são as entidades celebradas por esta canção. No contexto do disco, no mundo onde temos que ter respostas pra tudo, temos que ter opiniões e caminhos lógicos, celebramos a poesia do que não tem explicação. A beleza do que não se vê de cara. O ritmo envolvente, dançante e suave ao mesmo tempo, nos remete às incursões de Caetano Veloso nos ritmos africanos, comum nos seus celebrados discos do segunda metade dos anos 70 e 80.
“Tem Pra Quem” relativiza a passagem do tempo: em uma cachoeira ou preso no trânsito, as durações são elásticas, dependem da nossa apreciação. Com um clima de soul Brasil anos ‘70 misturado com a neo soul de D’Angelo, o vocal tranquilo de Rodrigo nos imerge nessas reflexões, entre o espaço que há entre os instrumentos. Além disso, tem como base uma performance envolvente da banda, na qual o groove é marcado pelo violão de nylon, wurlitzer, baixo, bateria e efeitos sonoros, cada um no seu espaço, respeitando os silêncios da batida. Ao declarar que não há porque se apegar às certezas da vida, paradoxalmente levantamos a certeza mais antiga de todas - O tempo é finito. “Tempo que não tem mais”.
Primeiro single do álbum, “Sinta-se em Casa” é a porta de entrada para a temática que predomina no novo trabalho do grupo: a mudança. A vida, ilustrada pela figura da casa, passa por diferentes momentos ao longo da canção: vai da inércia frente às insatisfações pessoais ao enfrentamento de novos cenários, acompanhadas das rotinas e dos pequenos hábitos que cultivamos diariamente. "Com essa música, celebramos a mudança e o nosso poder de adaptação à ela. Afinal, ‘se a verdade dói, dançamos em brasa’. E, assim como no álbum anterior, há espaço para a reflexão de como o mundo funciona e de como as pessoas moldam esse contexto, há um paralelo entre a casa/lar e o estado de espírito da personagem. Ele prepara a sua casa assim como prepara a sua mente. Pronto para abraçar suas verdades mais temidas, mesmo que isso signifique um processo penoso: “Se a verdade dói, dançamos em brasa.” É um convite à aceitação das imperfeições e incoerências da vida, como um processo natural de mudança", afirma Diogo Brochmann.
Musicalmente, a música apresenta um pop groove que é conduzido pela voz - caracterizada por um desenho melódico inusitado e cativante - e pelo piano marcado. O arranjo é seguido por uma trama rítmica encaixada entre as guitarras, o baixo e a bateria e culmina com uma textura intensa de um naipe de sopros assinado por Fabricio Gambogi. O resultado é uma sonoridade que mistura traços de brasilidade, da soul music e do power pop; transitando entre o vintage e o moderno.
A sétima música é “Aos Domingos (Quando Eu Resolver)” e traz um lado sombrio e claustrofóbico, da temática do álbum: uma mudança desejada que não se realiza, que fica guardada em promessas que não se cumprem e, frente à inércia, tornam-se incômodos. Um terreno fértil para a experimentação sonora, nessa canção foram utilizados diversos recursos até então inéditos para a banda: a linha de baixo é tocada por Felipe Kautz em um sintetizador, enquanto no refrão o sequenciador “Volca FM” aparece ao fundo em diversas sobreposições. Nela também foi utilizado o E-bow, dispositivo que produz um efeito de sustain na guitarra que aproxima seu som ao de um arco de violino. É Diogo Brochmann quem assume a voz principal dessa faixa, agregando mais sutilezas e fragilidades em contraponto ao universo soturno e denso da faixa.
A canção “Na Carona” tem em seu protagonista um viajante que se direciona a um encontro com ele mesmo, mas naturalmente, cheio de dúvidas e desculpas. Na carona rumo ao próprio encontro, com previsão de atraso rumo ao desconhecido. É a jornada clássica do autoconhecimento tratada de uma forma mais realista e menos romântica. Ele traz em sua bagagem apenas a consciência de seus medos e alegrias. Conta com a participação sublime de Murilo Moura no piano elétrico Wurlitzer e Fabricio Gambogi, que assume a bateria desta vez. No violão de aço, Rodrigo Fischmann também entrega uma das performances vocais mais emocionantes do disco, remetendo aos melhores momentos de cantores de soul music como Bill Withers e Otis Redding.
E para fechar o disco, na canção “A Sua Sorte”, em um diálogo melancólico com uma montanha, o protagonista revela seus anseios: “a sua sorte é ver o tempo devagar, com toda a calma de quem fica no lugar”. A ausência do “tempo dos homens”, a proximidade com os deuses e a tranquilidade atraem o narrador ao contemplar a distante montanha, cansado das dificuldades do mundo terreno. Mas ainda há o que ser feito entre seus pares, e ao final de sua reflexão o protagonista conclui: “eu vou seguir por aqui, ainda é cedo pra não tentar”. Intensa e potente, “A Sua Sorte” propõe uma sonoridade à la David Bowie na época de Mick Ronson, com toques de leveza à cargo dos sutis Mellotron e piano de parede. É interessante notar as camadas de guitarras que conduzem a música, no estilo Zeppelin de sobreposições, o que traz uma energia única ao som.
SHOWS
A estreia nos palcos será em São Paulo-SP, no Auditório Ibirapuera, dia 20 de abril e na data seguinte, o grupo segue para Ribeirão Preto-SP, onde se apresenta no Armazém Baixada. Já no dia 03 de maio, acontece o lançamento do álbum em Porto Alegre-RS, no Theatro São Pedro, seguido do Festival da Cerveja Gaúcha, em Bento Gonçalves-RS, dia 04 e do Festival Coolritiba, em Curitiba, dia 05. No dia 24, eles chegam em Santa Maria-RS, no Theatro Treze de Maio e em 25 de maio, estarão em Santa Cruz do Sul-RS, no Legend Music Bar.
SERVIÇOS SHOWS:
DINGO BELLS EM SÃO PAULO-SP
Local: Auditório Ibirapuera
Data: 20 de abril
Horário do show: 21h
Duração: 90 minutos
Ingressos: R$ 30 e R$ 15 (meia-entrada) a partir de 06 de abril - Valores atualizados em fevereiro de 2018.
Classificação Indicativa: Livre
A apresentação contará com interpretação na Língua Brasileira de Sinais (Libras).
Informações: www.auditorioibirapuera.com.br
Tel.: 3629-1075 ou info@auditorioibirapuera.com.br
As vendas serão realizadas nos canais da Ingresso Rápido e na bilheteria do Auditório Ibirapuera.
Horários da bilheteria:
Sextas-feiras e sábados, das 13h às 22h.
Domingos, das 13h às 20h.
Ingressos:
Sistema Ingresso Rápido, pelo site www.ingressorapido.com.br e pontos de venda espalhados por todo o Brasil. Telefone: 4003-1212.
Formas de Pagamento: American Express, Visa, MasterCard, Dinners Club, Aura, Hipercard, Elo, Vale Cultura Sodexo e Vale Cultura Ticket, todos os cartões de débito e dinheiro. Não aceita cheques.
O serviço de reservas pelo site do Auditório está suspenso temporariamente para adequação ao aumento da demanda e melhor atendimento ao usuário.
Meia Entrada:
- Estudantes: apresentar na entrada Carteira de Identidade Estudantil.
- Professores da Rede Estadual, Aposentados e Idosos acima de 60 anos: apresentar RG e comprovante.
- Menores de 12 anos, acompanhados pelos pais, têm direito a 50% de desconto do valor da inteira, quando Censura Livre.
DINGO BELLS EM RIBEIRÃO PRETO-SP
Local: Armazém Baixada - Rua Duque de Caxias, 141 - Centro
Data: 21/04
Abertura da casa: 22h
Horário do show: 0h30
Ingressos: R$15, R$20, R$25
Pontos de venda:
Retroq - Rua Vicente de Carvalho, 597 - Vila Seixas
Retroq - Rua Vicente de Carvalho, 597 - Vila Seixas
Capacidade da casa: 700
Censura: 18 anos
DINGO BELLS EM PORTO ALEGRE-RS
Data: 03/05
Horário: 21h
Local: Theatro São Pedro - Praça Mal. Deodoro, S/N - Centro Histórico, Porto Alegre - RS
Ingressos :
Plateia, cadeiras extras e camarotes centrais - R$60,00 inteira / R$30,00 meia entrada
Camarotes laterais - 50,00 inteira / R$25,00 meia entrada
Galeria - 40,00 inteira / R$20,00 meia entrada
Sócios - R$30,00
Início da venda: EM BREVE
DINGO BELLS NO FESTIVAL DA CERVEJA GAÚCHA - BENTO GONÇALVES-RS
Local: FundaParque - pavilhão E - Alameda Fenavinho, 481 - Fenavinho
Data: 04/05
Horário do show: 22h
Horário do show: 22h
DINGO BELLS NO FESTIVAL COOLRITIBA - CURITIBA-PR
Local: Pedreira Paulo Leminski - Parque das Pedreiras, R. João Gava, 970 - Abranches
Data: 05/05
Ingressos:
Compre em até 4x no cartão AQUI http://bit.ly/coolritiba2018
Compre no boleto com um de nossos embaixadores http://bit.ly/embaixadorescool
DINGO BELLS EM SANTA MARIA-RS
Local: Theatro Treze de Maio - Praça Saldanha Marinho, s/n - Bom Fim
Data: 24/05
Ingressos: em breve
DINGO BELLS EM SANTA CRUZ DO SUL-RS
Local: Legend Music Bar - R. Borges de Medeiros, 246 - Centro
Data: 25/05
Ingressos: em breve