Foto: Renan Facciolo |
As referências ao The Who vão além do nome – Leeds, inspirado no álbum do lendário grupo chamado ‘Live at Leeds’ – e na pegada rock n’ roll clássica, cercada por diversas vezes de uma aura vintage. Assim como os heróis britânicos, Renan Paiva (guitarra e voz), Willian Paiva (bateria e backing vocal) e Leandro Sant'ana (baixo, teclado e sintetizador) persistem na música e, após um ano longe dos palcos para cuidar de projetos paralelos e pessoais, mas sempre em comunicação e reuniões para compor músicas novas e debater ideias para a banda, reagrupam neste mês de abril, já com compromissos para maio. Data, local e horário do show especial no próximo mês serão anunciados em breve.
Formada em Santo André no ano de 2012, a Leeds lançou dois álbuns (homônimo e Geração Roubada, cantados em português) e tem aparições nos principais eventos de rock de São Paulo no currículo, entre elas a apresentação no projeto ‘Estúdio Sete Cidades – SESC Santo André’.
As lembranças dos dias juntos em estúdio, compondo e gravando, mais os compromissos em palcos, foram a faísca para mais uma rodada de rock n’ roll, confirma Willian. “Estamos preparando um novo show para esse retorno, estamos preparando algo que nos motive a subir em cima do palco”, conta o baterista – hoje também nas baquetas do Hammerhead Blues e do War Industries Inc. – sobre o evento já agendado para o início de maio que vai oficializar o retorno da Leeds. Mais informações em breve.
O último álbum da banda e que deve ser o ponto de partidas para as novas músicas que o trio em breve apresentará, Geração Roubada, mostra uma Leeds entrosada em 11 faixas de rock direto e reto, ousado, mas com elementos aqui e ali do blues, um riff ou outro mais pesado, e uma sensação de que tudo é uma grande jam session extremamente bem articulada.
No ano em que a Leeds ficou na retaguarda da cena autoral nacional, analisa Willian, algumas coisas mudaram, mas tudo numa cadeia natural de acontecimentos e que são absorvidas de maneira positiva pela banda. “É difícil se manter no cenário underground, é difícil sobreviver. No entanto estamos aqui, um tanto positivos e prontos para nos misturar com a galera que tem feito boas músicas por aí”.