Legend of Creation, o disco de estreia da banda mineira de stoner rock The Spacetime Ripples, carrega uma quantidade de significados proporcional à energia do groove, psicodelia e peso das nove músicas aqui presentes. O disco, que chega às principais plataformas de streaming no dia 30 de março, é parte de um longo processo que começou ainda quando a banda atendia por Tempo Plástico e que, já com o atual nome, embarcou em meados de 2017 para uma surpreendente e receptiva turnê pelos Estados Unidos.
Black Sabbath, Kyuss e Queens of the Stone Age são as principais referências da The Spacetime Ripples, cuja sonoridade também reverbera com uma cadência similar àquela que imortalizou o Alice in Chains no primeiro escalão do rock. As linhas marcantes do baixo e da bateria se articulam com precisão à uma enxurrada de riffs encorpados e um vocal que canta num inglês perfeito.
O álbum é uma produção independente. Foi gravado ano passado em São Paulo, no Wah Wah Studio, produzido e mixado por Michel Kuaker (Supla, Edgard Scandurra, Vespas Mandarinas). A masterização foi realizada por Carl Saff (Red Fang, Fu Manchu), em Chicago (EUA).
Em Belo Horizonte, Fabio Gruppi (vocal), Claudio Moreira (guitarra), Luciano Porto (baixo) e Saulo Ferrari (bateria) contam os dias para o lançamento de Legend of Creation no Brasil – o pré-lançamento aconteceu nos Estados Unidos pelo canal Stoned Meadow of Doom (SMOD), que já contabiliza mais de 17 mil visualizações. Junto à estreia nos serviços de streaming, a The Spacetime Ripples deve anunciar a data do show do lançamento na capital mineira.