Seguindo as comemorações do Dia da Mulher, a Casa Natura Musical também recebeu um excelente time de mulheres composto por Bárbara Eugênia, Bia Ferreira, Danna Lisboa, Soledad, Sistah Chilli, Thata Alves, Luiza Brina, Maria Beraldo, Loreta Colucci, Sara Não Tem Nome, Laura Diaz e Dessa Brandão para enaltecer a luta e mostrar que música também é lugar de mulher. O evento foi criado pela SÊLA, coletivo que tem como objetivo subverter as lógicas de gênero pré concebidas e valorizar a mulher na música em todas as etapas da cadeia produtiva, buscando exercitar o empoderamento feminino no mercado musical para que as musicistas e profissionais da área se sintam à vontade em um cenário majoritariamente masculino.
O formato dos shows foram um pouco diferentes, contando com o Dose Dupla, para a abertura, em que duas mulheres se encontraram para mostrar canções que compuseram juntas ou desenvolveram seus arranjos em parceria. A primeira dupla foi Dessa Brandão e Loreta Colucci, que trouxe um som carregado de MPB e samba, além de duas vozes que harmonizaram maravilhosamente. Você pode conferir a apresentação delas a seguir:
A segunda dupla foi Luiza Brina e Sara Não Tem Nome, que executaram Solidão, de Sara Não Tem Nome. E a terceira dupla, Maria Beraldo e Laura Diaz, impactaram o público por estarem nuas no palco e cantaram Amor Verdadeiro. Todos as duplas, apesar das apresentações curtas e variadas, trouxeram uma força feminina inigualável, transformando o ambiente rico em conscientização e apoio, já que a maioria do público era composto por mulheres.
Já para a segunda parte do evento, Bia Ferreira, que desponta como uma das novas revelações de 2018, convidou Thata Alves para o show. Bia Ferreira fez a segunda apresentação da noite, após abrir o Sofar Sounds. Trouxe um lineup mais extenso composto por Cota Não É Esmola, Levante A Bandeira do Amor, Mandela (Cláudio Viana), Não Precisa ser Amélia, Aquela Moça, Domenica e Diga Não. Elas questionaram, incomodaram, instigaram e mostraram seu ponto de vista. Elas também trouxeram canções de amor, mas em sua essência e na sua jornada como artistas e mulheres negras, viram que tinham a oportunidade de ter um microfone e falar por aqueles que não têm voz.
Bárbara Eugênia completa dez anos de carreira e convidou Soledad, do Ceará, para dividir o palco. Vou Ficar Maluca, Te Atazanar, Aí, Doeu, Recomeçar entre outras canções foram apresentadas ao público. Foi um dos formatos mais diferentes da noite, já que trouxeram uma estrutura de show de pop rock, animando o público.
Encerrando a noite, Danna Lisboa cantou contra a transfobia ao lado de Sistah Chilli e trouxe o seguinte setlist:
Intro + Cidade Neon
Valha
Se Soul
(Ft. Sistah Chilli)
Sistah Sound
Babilônia Vai Cair
Alton Ellis - Facho Macho
Maria
Get Up
Ideais
Ecoa
Quebradeira
Encerrando a noite, Danna Lisboa cantou contra a transfobia ao lado de Sistah Chilli e trouxe o seguinte setlist:
Intro + Cidade Neon
Valha
Se Soul
(Ft. Sistah Chilli)
Sistah Sound
Babilônia Vai Cair
Alton Ellis - Facho Macho
Maria
Get Up
Ideais
Ecoa
Quebradeira