Paul McCartney - One On One Tour - São Paulo
Artista com presença garantida por aqui entre 2010/14, ele voltou esse ano pela One on One e trouxe uma mescla de emoção e nostalgia para os fãs d'Os Garotos de Liverpool. A Hard Day's Night foi a escolhida para abrir a noite, com uma histeria imensa, que foi aumentada em Can't Buy Me Love.
Trazendo também homenagem para George Martin, ele incluiu a primeira música composta pelos Beatles e a primeira gravada no Abbey Road (In Spite Of All The Danger/Love Me Do), de presente ganhamos um trecho de She Loves You.
Conhecida como a música "que os Beatles não acham tão boa e deram para os Stones", Paul McCartney incluiu I Wanna Be Your Man no repertório, aumentando a rivalidade "Beatles Vs Stones" ao tocar o primeiro single da banda, com uma letra que nem deles era.
O show completo pode ser assistido abaixo:
The Who - São Paulo Trip
Chegando no final do show, a clássica Baba O' Riley foi tocada, seguida de Won't Get Fooled Again (última do repertório oficial), com a banda saindo do palco.
Resenha mais acessada do site em 2015, Bon Jovi uniu hits no repertório, carisma, presença de palco, tudo em um show só e mostrou diversos motivos para ficar as primeiras posições dessa lista. Logo no começo era exibido a bandeira do Brasil no telão, seguindo com imagens de São Paulo e os primeiros acordes da (nova) This House is Not For Sale.
Logo após a primeira música, Jon já perguntava quem havia assistido ao Rock in Rio pela TV e afirmou "hoje será melhor!!". O repertório ajudou para que isso acontecesse, tendo novidades como Always e These Days, ambas não haviam sido tocadas na turnê brasileira.
Se a idade está chegando para Jon Bon Jovi e ele não atinge mais o tom de muitas músicas, a inteligência e experiência que tem nesse ponto da carreira, fez ele jogar as partes mais altas de músicas como It's My Life, Bad Medicine e Livin' On A Prayer, para o público se esgoelar.
Ele faz simplesmente de tudo! Conversa com o público, pede palma, chamou fã para o palco, cantando 'olho a olho' em Bed of Roses, foi para a grade, tirou selfie com celular de fã e teve muitos outros atos, não só dele, como da banda toda, que mostraram valer a pena cada centavo gasto no Allianz Parque esgotado.
Def Leppard & Aerosmith - São Paulo Trip
Essas duas bandas foram responsáveis por nos mostrar o melhor do bom e velho hard rock, durante a terceira noite da São Paulo Trip.
Adiantados, Def Leppard trouxe a performance mais oitentista que poderíamos ver no festival, com Joe sendo um incrível maestro, performático, que guiou a apresentação do início ao fim, apresentando os músicos, dançando, jogando o pedestal com o microfone para cima e interagindo com o público. Os sucessos Love Bites, Pour Some Sugar On Me, Hysteria, Rock Of Ages, Man Enough, Rocket e Bringin' On The Heartbreak foram bem recebidas por todos.
Se apresentando pela última vez em solo brasileiro (será?), o Aerosmith trouxe a turnê Aero-Vederci, Baby! para São Paulo e tocaram os primeiros acordes de Let The Music Do The Talking começaram, com Steven Tyler chegando de modo extravagante, quase como de surpresa, para um público que foi a loucura.
Passando por diversos álbuns, os pontos altos da noite ficam por conta de Cryin', Livin' On The Edge, Crazy, I Don't Want to Miss a Thing, Come Together (um cover muito bem executado de Beatles), Dude e Dream On.
Green Day & Interrupters - Arena Anhembi
Já faziam sete anos que o Green Day não se apresentava em São Paulo e trazendo material novo, a turnê Revolution Radio trouxe um setlist longo e cheio de surpresas para o público presente no Anhembi, como F.O.D (que não era tocada desde 2013), Scattered (pedida por um fã) e a presença de fãs, que participaram cantando ou tocando nas músicas Know Your Enemy, Longview, Knowledge e um trecho de Garota de Ipanema. Além dessas novidades, também vimos um Billie que falou sobre política, sexismo, homofobia, Donald Trump, auto-ajuda e viver o agora.
Depois de uma pausa, a banda voltou ao palco para tocar os hits American Idiot e Jesus of Suburbia, que foram acompanhados pelo público o tempo todo. Chegando ao derradeiro fim, Billie retorna para se despedir acompanhado apenas pelo violão para cantar 21 Guns e Good Riddance - que é a melhor escolha para finalizar o show. Os fãs certamente tiveram "o tempo de suas vidas".
Green Day era a atração principal da noite, mas quem chegou cedo ganhou de brinde uma grata surpresa, que soube animar o público, trazendo um som alegre, dançante e de muita qualidade, por 30 minutos. Aimee surpreendeu com sua voz rasgada e poderosa, e deixou claro como eles estavam felizes por estarem pela primeira vez em São Paulo. O público respondeu muitas vezes à altura da banda, não poupando danças, palmas e cantorias, como em A Friend Like Me.
Tyler Bryant & The Shakedown - São Paulo Trip
Numa noite que teve Alice Cooper e Guns & Roses, o destaque mesmo ficou para quem se apresentou no finalzinho da tarde, para um público que estava ainda chegando no Allianz Parque, mas conheceu um som de qualidade e, com certeza, alguns deles (como quem escreve essa matéria), virou fã da banda.
A química da banda no palco, acompanhada por seus riffs meticulosos e a incrível energia passada em forma da mistura de Blues e Rock n’ Roll conseguiu que a multidão que aguardava ansiosamente para o show do Alice Cooper e Guns n’ Roses se movesse.
Cheios de energia ilimitada, ótima química e excelentes melodias, para que não os conhecia, de imediato na primeira música, já se podia sentir a o clima e ser transportado diretamente para Nashville, cidade natal da banda. Em testemunho do ritmo, blues e o coração do Rock N Roll na sua forma mais pura, a banda seguiu com Criminal Imagination, primeira faixa do segundo trabalho lançado pela banda em 2015, The Way Side.
Tyler Bryant & The Shakedown não só arrepiou a plateia do Allianz Parque como ganharam muitos fãs passando pelo Rio de Janeiro e logo em Seguida vindo parar no SP TRIP, sem dúvidas, esses caras estão só no começo de uma longa trajetória no Rock n ‘ roll, que esperamos se tornar cada vez mais viva e ativa, que venham pra mais shows aqui no Brasil e desbravem o mundo deixando o Rock n’ Roll cada vez mais vivo.
Depois de uma pausa, a banda voltou ao palco para tocar os hits American Idiot e Jesus of Suburbia, que foram acompanhados pelo público o tempo todo. Chegando ao derradeiro fim, Billie retorna para se despedir acompanhado apenas pelo violão para cantar 21 Guns e Good Riddance - que é a melhor escolha para finalizar o show. Os fãs certamente tiveram "o tempo de suas vidas".
Tyler Bryant & The Shakedown - São Paulo Trip
A química da banda no palco, acompanhada por seus riffs meticulosos e a incrível energia passada em forma da mistura de Blues e Rock n’ Roll conseguiu que a multidão que aguardava ansiosamente para o show do Alice Cooper e Guns n’ Roses se movesse.
Cheios de energia ilimitada, ótima química e excelentes melodias, para que não os conhecia, de imediato na primeira música, já se podia sentir a o clima e ser transportado diretamente para Nashville, cidade natal da banda. Em testemunho do ritmo, blues e o coração do Rock N Roll na sua forma mais pura, a banda seguiu com Criminal Imagination, primeira faixa do segundo trabalho lançado pela banda em 2015, The Way Side.
Tyler Bryant & The Shakedown não só arrepiou a plateia do Allianz Parque como ganharam muitos fãs passando pelo Rio de Janeiro e logo em Seguida vindo parar no SP TRIP, sem dúvidas, esses caras estão só no começo de uma longa trajetória no Rock n ‘ roll, que esperamos se tornar cada vez mais viva e ativa, que venham pra mais shows aqui no Brasil e desbravem o mundo deixando o Rock n’ Roll cada vez mais vivo.
Assista ENTREVISTA EXCLUSIVA com a banda:
Prophets Of Rage - Audio Club
Mesclando sons das três bandas, além de músicas autorais, o show começou com Prophets Of Rage e Fight the Power, ambas do Public Enemy. Do Rage Against the Machine, foram tocadas músicas como Testify, Guerrila Radio, Take The Power Back e Killing in the Name. A única música do Cypress Hill, foi How I Could Just Kill a Man.
Toda a conexão com o público também foi mostrada na segunda música do show, quando no meio de toda a empolgação do público, da guitarra, dos toques com os dentes, dos riffs certeiros e toda a magia que envolve Morello no palco, ele virou a sua guitarra e mostrou um "Fora Temer" escrito nela. O público, foi a loucura, já que momentos antes eles entoavam o canto para os "profetas da raiva".
A partir dos 8min, trechos do show do Linkin Park
Se apresentando como headliner da segunda edição do Maximus Festival, Linkin Park com certeza foram os responsáveis pela vinda da maioria do público, total de aproximadamente 40 mil pessoas. Outra coisa que ficou clara é que eles foram também "o ponto fora da curva" do evento, mostrando que não eram somente hardcore, trash e nu-metal, flertando (e muito) com o eletrônico, principalmente em One More Light (último disco da banda, lançado alguns dias após o festival).Quatro músicas do disco novo foram apresentadas ao público: Good Goodbye, Talking To Myself, Battle Symphony e Heavy - segundo Mike Shinoda, eles estavam proibidos de tocar a última ao vivo. Algo super arriscado, depois de um show do Slayer no mesmo palco.
Apesar do público estar atento a cada movimento e som tocado durante as músicas novas, eles foram ao delírio mesmo quando executaram as músicas do Meteora, Reanimation e Hybrid Theory, como Numb, Somewhere I Belong, In The End, One Step Closer, Breaking The Habit, Faint, Crawling (versão no piano e voz), entre outros sucessos que foram cantados do começo ao fim.
Entre Alter Bridge e The Who, The Cult tocou em São Paulo pela primeira vez desde 2011 e também trouxe um show mais "nervoso" do que o da banda de abertura, como pudermos ver em Rain, para um público que era composto por muito fãs ansiosos em verem a banda depois um longo tempo.
Arriscando algumas palavras em português, eles deixaram o público dividir o vocal em músicas como Sweet Soul Sister e She Sells Sanctuary.
Foto: Licciardi Fotografia |
Não houve uma música que não fosse bem recepcionada pelo público que lotou a casa e um dos pontos altos do show, além dos frequentes stage diving, foi quando Andrew recebeu seu presente de aniversário, além das várias bexigas espalhadas entre os fãs.
Alex Henery durante o show, várias vezes agradecia a animação de todos e dizia que estavam certos quando os avisaram que eles não estariam prontos para o público paulista. Com um show curto porém satisfatório, a banda voltou para o bis e encerrou a noite com sorrisos para todos os lados.
Böhse Onkelz - Maximus Festival/Show Fechado
Se lá fora eles são headliner de festivais com Slayer, Papa Roach, Five Finger Death Punch e outros, aqui quase não são conhecidos (ou eram, até o Maximus Festival) e foram somente a segunda atração do palco que levava o nome do festival.
Com parte do público com a camisa da banda, principalmente mais perto do palco, o que só foi possível fazer até o show de Rob Zombie. Tendo um tempo maior do que a banda anterior, os alemães se apresentaram por quase 1h, trazendo para o show músicas como 10 Jahre, Bomberpilot, 52 Wochen e Auf Gute Freunde.
Europe - Citibank Hall
Esbanjando simpatia ao longo do show, Joey arriscou falar em português com "Boa noite, como vocês estão" logo após Rock the Night e "Vocês são do caralho" após toda a interação que o público fazia com a banda, cantando músicas como Scream e a balada Carrie em coro e até mesmo trecho acapella do público, que também ajudou com palmas nas partes instrumentais de diversas músicas.
Se os anos fizeram para Tempest e Norum, que traz voz e guitarra impecável para o show, os anos também fizeram bem para a equipe da banda, com uma iluminação que deve ser o sonho de qualquer fotógrafo e deveriam ser usadas de aprendizado para outras bandas utilizarem nos seus shows.
Toda essa experiência também traz para quem assiste um show profissional, sem ousadias ou performances além das feitas por Joey Tempest com o microfone, apesar disso, quem esteve no Citibank Hall com certeza saiu realizado, já quem não foi, perdeu o grande show do final de semana. As músicas mais conhecidas foram deixadas para o final, hits como Supersticious, Cherokee e, claro, The Final Countdown.
Foto: MRossi |
Tocando para um público pequeno, quem já acompanhava a banda, deve ter ficado satisfeito com toda a performance de Jeff Keith, Frank Hannon, Troy Luccketta e companhia, que deu um gosto de "quero mais". Já quem estava conhecendo no próprio no show, certamente ficou uma das apresentações do ano, unida a um vocal típico do hard rock, versatilidade e muita carisma por conta dos integrantes, quem ainda assistiram ao show principal da noite junto com o público (e muitos nem notaram isso).
Lee Fields - Cine Joia
Foto: Licciardi Fotografia |
Vários foram os sucessos tocados pelo renomado cantor, como Special Night, Faithful Man, Let Him In, Work To Do, I'm Coming Home, Just Can't Win, Make The World entre outras canções, passando pelos álbuns Special Night (2016), Emma Jean (2014), Faithful Man (2012) e My World (2009).
Após 1h20 de show, houve uma pequena pausa para o bis. O sexteto novamente voltou sozinho para tocar Last Ride, outra música instrumental para então, Lee voltar somente de blazer cinza, sem camisa por baixo, exibindo o crucifixo de ouro em seu peito, para finalizar o show, dando seu máximo com uma voz rasgada porém terna em Honey Dove.
Além do trabalhos mais recentes, músicas do álbum HellBilly Deluxe (clássico da banda) e da antiga banda de Rob, White Zombie, foram tocadas para a felicidade dos fãs mais antigos que marcavam presença na plateia. E claro, a homenagem ao mestre do rock-horror não poderia faltar, School's Out, do Alice Cooper foi emendada à Thunder Kiss '65 (White Zombie).
Neurosis - Carioca Club
Foto: Licciardi Fotografia |
Para muitos, 2017 ficará conhecido como o ano que The Who, Neurosis e Cheap Trick vieram ao Brasil. Com mais de 30 anos de carreira, os americanos do Neurosis subiram no palco do Carioca para ver uma casa lotada e ensandecida por eles. Simpáticos, porém de poucas palavras, fizeram um show de quase 2h de duração.
Neurosis nos trouxe uma apresentação titânica, passando por diversos momentos da carreira deles, com músicas dos álbuns Souls at Zero, Enemy of the Sun, Through Silver in Blood, Times of Grace, Given to the Rising, A Sun that Never Sets e o último disco, com certeza deixando os fãs satisfeitos. É difícil relatar uma apresentação tão intensa quanto a deles; por mais que não seja uma música "fácil", como o próprio Steve relatou em algumas entrevistas, é possível criar uma ligação com a música criada, mesmo quem não seja grande fã da banda.
The Get Up Kids - Carioca Club
22 anos, esse foi o tempo que o público paulista teve que esperar para assistir a um show do Get Up Kids, que em solo brasileiro se apresentou em Porto Alegre, São Paulo e Belo Horizonte. Eles souberam muito bem compensar os anos de espera, apresentaram um setlist balanceado entre músicas agitadas e baladas, além de passar por quase todos os álbuns - deixando apenas o último lançado, There Are Rules, de fora.
Momentos emocionantes, com certeza, ficaram para o final, por exemplo, quando executaram Campfire Kansas, Don't Hate Me ou Walking on a Wire, que o público respondia a altura todas as vezes nos coros e lágrimas.
Fãs e bandas ficaram satisfeitas com o resultado da noite, show impecável, troca de experiências e emoções não paravam um segundo. O clima predominante da noite era felicidade e realização de um sonho, para todos.