Em shows que ocorrem no estádio, o clube comercializa seus camarotes por cerca de R$ 200 mil, mas a questão é que o ex-gerente de marketing vendeu para uma mesma empresa, que revendeu para terceiros e pode ter causado ao clube o prejuízo de R$ 1,4 Milhão.
Como se não fosse só isso, cada dono de camarote tem direito a uma quantidade de ingressos de pista e de cadeiras numeradas, mas dessa vez eles só receberam pista. As cadeiras foram vendidas para a mesma empresa dos camarotes e o valor não foi repassado ao clube.
Todas essas investigações começaram quando o Conselho do clube chamou Alan para explicar a razão de ter reduzido em R$ 450 Mil os dois primeiros dias de shows, e mais ainda nos últimos dias (valor não revelado). Com justificativas não convincentes, somada aos outros fatos, ele foi demitido do clube.
O advogado de Alan se pronunciou, dizendo: "Não é verdade, são fatos e condutas que não ocorreram. Há contratos de cessão de espaços e, ainda, os ingressos também seriam todos comprados do São Paulo. O Alan tem documentos, e-mails e gravações evidenciando que não houve qualquer fraude, sendo que toda negociação foi transparente e correta. As locações de espaço faziam parte das funções dele, assim como encaminhar a compra de ingressos O clube assinou todos os contratos de cessão de espaço. Tudo era transparente e os contratos elaborados pelo departamento jurídico do São Paulo".
Quem também se pronunciou foi o dono do Espaço Unyco: "Fui chamado pela diretoria e pelo Conselho de Administração para falar. Sempre tive direito a 600 cadeiras em shows, mas no do U2, misteriosamente, fiquei apenas com a pista. Fui muito prejudicado. Tem ainda uma série de outras coisas, mas tudo está sendo muito bem investigado".
Durante a Copa de 2014, Alan teve problemas com a Tem Spirit, uma das suas empresas, ela foi acionada judicialmente por 14 fornecedores por falta de pagamentos.