Apesar dos horários anunciados no evento, houve um atraso de quase 1h para os catarinenses começarem o show. A banda formada por Hugo (vocal), Vitor (guitarra), Paulo (baixo) e Carlos (bateria), logo compensou a demora para um público dividido entre fãs e curiosos. A casa ainda não estava cheia mas conforme se apresentavam, mais gente chegava. As músicas escolhidas para a apresentação envolvem o EP de 2016 - Cadáver da Terra - e trabalhos novos como Hammer of Witches, Herbonaut e Herbula Rite. A banda contagiou boa parte da plateia presente, que permanecia na frente do banco com headbanging intermináveis e mostrando que o nacional pode ter tanta qualidade como os estrangeiros.
Logo em seguida, foi a vez do Saturndust, que trouxe músicas do primeiro e segundo disco, mas infelizmente ocorreram vários problemas técnicos comprometendo a apresentação do grupo, que deixou o palco numa sensação de falha com os fãs e os convidados internacionais. Felipe Dalam, Guilherme Cabral e Douglas Oliveira fizeram o possível e o impossível, mas não foi suficiente, já que microfone, sintetizador e guitarra funcionavam de maneira intermitente; a banda persistiu até o baixo de Cabral parar de funcionar. É uma pena, pois a casa estava perto da sua capacidade máxima para o show dos paulistas, que sempre nos trazem uma apresentação de peso - conforme shows anteriores já presenciados aqui no site. Para o último show da banda antes de irem para Las Vegas para participarem do Psycho Las Vegas 2o17, foi uma péssima maneria de se despedir.
Foto: Lheka Andrades / GDLTudoSobremusica |
Começando um pouco antes das 21h, os poloneses Sheepy Dude (baixo), Alky Dude (guitarra), Cheesy Dude (guitarra) e Hexy Dude (bateria) montaram o palco e fizeram uma sessão de, hãn, meditação, como colocou o jornalista Sérgio Martins. A banda foi formada em 2008 e têm três trabalhos na bagagem - Sonic Scapes & Weedy Grooves, Dungeon Vultures e Greenferno -, e ultimamente ganharam bastante notoriedade no cenário.
O motivo para isso é claro: quando eles começam a tocar, é praticamente impossível não ficar enfeitiçado pelo ritmo lento e carregado, que acompanha grandes sessões de meditações dos fãs também.
Foto: Lheka Andrades / GDLTudoSobreMusica |
A iluminação da casa não poderia ser menos sugestiva: gelo seco e a luz verde geravam o clima certo para a apresentação. E ao contrário dos paulistas, os poloneses não tiveram nenhuma dificuldade técnica durante a 1h que permaneceram no palco e tocaram o seguinte setlist: Bong Thrower, Diabolical Dopenosis, Witch rider, Inhale in hell, Names of the Devil, Acid Funeral e Goatsmoking blues.
Com poucas palavras durante a apresentação, eles provaram ser muito simpáticos para os fãs que ficaram para conversar com eles, conseguindo autógrafos e fotos.
Foto: Lheka Andrades / GDLTudoSobreMusica |
A turnê da banda pelo Brasil, se encerrou no Rio de Janeiro, no domingo.