De onde surgiu e como cresceu a ideia de ter a banda?
Por que do nome "Codinome Winchester"?
Como foi a iniciação dentro da música de cada um da banda? Desde primeiro contato, até domínio do instrumento/voz.
Vocês acham que existe de fato um preconceito com músicas do eixo Rio-São Paulo?
Como vocês faziam, antes de conseguir alcançar certo sucesso nacional, se divulgar e se movimentar musicalmente no Mato Grosso do Sul?
Tocávamos em todos os tipos de festas em troca de vodkas baratas e conhaques deliciosos. A partir disso, começamos a ganhar cachê e juntar grana para profissionalizar a banda e gravar nosso primeiro EP – o 10% Alien.
Dentro de um top 3, quais foram as piores e as melhores histórias da banda dentro de shows/turnês?
TOP 3 MELHORES
1- Gravar a nossa sessão acústica ao vivo no Toca do Bandido (Estúdio sagrado no RJ) e passar o dia lá convivendo e respirando de toda a aura daquele lugar.
2- Logo no começo da banda, quando estávamos começando a juntar nosso público e tocamos num evento chamado Carnarock, onde por problemas técnicos e da organização, subimos ao palco 4h da manhã e tinha uma galera nos esperando com toda energia.
3- Show num lugar psicodélico bem massa chamado Sagarana onde antes de começar, choveu pra caramba e ficou uma lama absurda. Tocamos um cover de Kashmir, do Led Zeppelin, e ainda achamos que a mente de alguns amigos presentes lá, estão presas e vagando naquele momento ainda (quase certeza que pelo menos um deles ainda não voltou).
TOP 3 PIORES
1- PauPau doidão sujando a van de barro
2- Luc quebrando sem querer uma guitarra emprestada logo antes do show.
3- Durante uma viagem para o Paraguai, um cachorro estava brigando com o outro na rua e empurrou ele na porta do carro do Art, chegando a amassar a lataria.
Quais são as inspirações da banda em relação a música?
Massa bem crocante de rock anos 70, cobertura cremosa de timbres modernosos com influencia de shoegaze e post rock e um tempero bem psicoativo de synthwave/vaporwave.
Como foi participar do especial do Renato Russo? E como foi feito esse contato até vocês?
Uma experiência “divisora de águas” para a banda. Uma honra fazer parte de tal projeto. O contato foi feito através da Agência Milk, grande parceira nossa e culminou numa ligação de ninguém menos que o filho do Renato – Giuliano fazendo esse convite incrível.
O que vocês consegue tirar de ensinamento ou experiência do projeto de homenagem ao Renato Russo?
Primeiramente, um aprendizado de bastante profissionalismo por conta de ser um projeto tão grande e importante.
Segundo, foi muito interessante entrar em um estado de “composição” com uma música já feita e tão adorada como “Índios”. Foi bem legal buscar entender o que é a música e assim adicionar nossos elementos característicos e nossa visão, mantendo o que ela é.
Onde vocês pretendem estar com a banda em um futuro próximo e em um futuro mais a longo prazo?
Pretendemos estar tocando na lua quando um meteoro atingir a Terra e o mar subir, fazendo Corguinho (uma cidade próxima de onde estamos) se tornar um centro político e social brasileiro.