Chuck fazia uma mescla de Blues, música Country, Rock and Roll e deixou mais de 30 sucessos no Top Ten, com músicas como Roll Over Beethoven, Sweet Little Sixteen, Route 66, Memphis, Tennessee, Johnny B. Goode (que possui provavelmente a mais famosa introdução de guitarra da história do rock) e Nadine, que ganharam várias e várias versões.
Seu primeiro hit, Maybellene, passou nove semanas no primeiro lugar da Billboard R & B e também subiu para o número 5 nas paradas pop. Berry remodelou a década de 1950 com um som único que apelou para ambos os lados de um país dividido racialmente. "Eu fiz registros para pessoas que iriam comprá-los, sem cor, sem etnia, sem política - eu não quero isso, nunca fiz", disse Berry ao New York Times em 2003.
Em 1986, Keith Richards organizou para seu ídolo confesso um grande show para comemorar seus 60 anos, realizado em Saint Louis. Nele foi filmado o documentário "Hail!Hail!Rock 'n' Roll", no qual Chuck Berry, acompanhado de Etta James, Julian Lennon, Robert Cray, Eric Clapton, entre outros convidados, celebrava sua carreira. Foi o seu último grande momento artístico na mídia, embora tenha continuado nos anos seguintes a fazer turnês. Chuck Berry teve seis de suas músicas incluidas na lista das 500 melhores canções de sempre da revista Rolling Stone, sendo "Johnny B. Goode" a sétima da lista.
Em 2000, o Presidente americano Bill Clinton chamou Berry de "um dos músicos mais influentes do século 20".
Chuck Berry preferiu propagar cada vez mais o sucesso de suas músicas feitas entre o fim dos anos 50 e toda a década de 60, do que criar algo novo. Com 5 discos na década de 70, ele nunca mais lançou algo novo. Chuck, primeiro disco em 38 anos está previsto para 2017 e é dedicado a Themetta "Toddy" Berry, sua esposa de 68 anos.