Rancore fez último show da #VoltaRancore na capital
Elio Sant'Anna2/12/2017 02:07:00 AM
0
Com casa tão lotada quanto aos shows internacionais do Tropical Butantã, o Rancore fez o último show da tão esperada e sucesso de vendas #VoltaRancore em São Paulo. Há três anos sem fazer show (o último havia sido ali perto, no Carioca Club), a banda anunciou uma turnê que mexeu com a cabeça, bolso, coração da galera e também com as redes sociais e os sites de vendas que travaram rapidamente e renderam sold-out para diversos shows da turnê que passou três vezes pela capital (2x no Hangar 110 e esse show no Tropical Butantã).
Por volta das 20h30, a banda iniciou os primeiros acordes de Escravo Espiritual, trazendo distorções de guitarra, bateria forte, porradaria, moshs inconscientes vindo do público, que subia no palco, pulava na galera, subia no palco, pulava na galera, com até mais de um por vez, algo que manteve até a última música do show. Numa pegada, de modo geral, mais leve, Samba nem precisava ter a voz do Teco, já que o público entoava cada letra da música, em uníssono, algo que prosseguiu em Jeito Livre, agora com o acrescento de palmas puxadas por Teco Martins e foi ampliada para a pista e camarote, algo que foi típico de todo o show, unido ao Teco pedir para levantar isqueiro em certo momento do show, as porradarias, mohs, stage diving e outras coisas já citadas acima.
Como purificar a alma até de quem nunca tinha ouvido a banda? Pois esse é o caso de quem está (até o momento dessa palavra) escrevendo esse texto e conseguiu sair relaxado e realizado do Tropical Butantã, num show que consegue transmitir muita emoção, energia positiva, palavras positivas, pensamentos de paz, tudo isso mesclado a porra louquice do público (que tem uma energia infinita enquanto a banda está no palco), as palavras faladas por Teco Martins entre as músicas, além de toda a qualidade técnica da banda. Podem falar o que for do estilo musical, mas nada como um bom barulho em nossas cabeças para fazermos esquecer de todos os problemas que vivemos no dia-a-dia por essa cidade grande e conturbada que é São Paulo. Fugimos, ao menos por umas horas, de todos os problemas, quando cantamos até perder a voz, tiramos camisa, rodamos, pulamos, gritamos, libertamos nossos mentes, nossos demônios e nos deparamos com cada desses acordes executados de cima do palco.
Se esse será de fato o último show em São Paulo eu não sei, mas posso afirmar que esse será o melhor show nacional que verei no ano de 2017.