Começando um pouco depois das 21h e com o público em pé à frente do palco, a banda abriu o show com a música Não Espero Mais, seguida por Nó e o single Culpa, cantado em alto e bom som por todos da platéia.
A acústica do auditório ajudava muito na reprodução quase fiel do álbum, dando espaço para os improvisos de Tim & Cia, que apareciam em quase todas as músicas.
Foto: O Terno |
Sem muitas pausas, Deixa Fugir e Lua Cheia foram executadas em sequência, dando destaque para o solo no final de Lua.
Ai, Ai Como Eu Me Iludo foi a música que começou a viagem pelos outros dois discos da banda: 66 e o homônimo, lançado em 2014. A surpresa foi a nova versão que fizeram para ela: mais rápida e agitada, fazendo o público bater palmas e dançar.
A banda fez outra pausa para conversar com o público: "O que dizer desse disco que mal conhecemos e já consideramos 'pacas'", e mencionaram o fato de terem lançado os outros dois discos no mesmo local - como uma forma de tradição. Além disso, falaram como o disco foi trabalhoso, pois começaram a gravar em Janeiro, no estúdio Canoa. Dá pra imaginar, uma vez que o disco apresenta tantos elementos e influências diferentes.
Volta foi responsável por trazer o disco novo para o setlist, que teve como sequência Minas Gerais, que fala com saudosismo sobre o estado homenageado, e Vamos Assumir.
Tim conversou mais um pouco ao falar sobre a produção do disco, que contou com a participação de diversos músicos e elementos, e então eles lembraram que não era possível reproduzi-los já que são 3 pessoas - mas nada isso foi empecilho para eles, pois são multi-instrumentistas e contaram com a ajuda de sintetizadores. Para a próxima música ser reproduzida da forma mais fiel possível, Tim utilizou um Kazoo, para substituir o trombone - que mais parece um elefante dentro do estúdio. Assim, O Orgulho e o Perdão, foi tocada, sendo o único samba do disco.
Seguindo para o final do show, executaram Melhor Do Que Parece, música que encerra o disco e foi cantada em coro, fazendo uma troca especial entre músicos e plateia.
Para o bis, cantaram 66 e emendaram com Culpa. Foram feitos também agradecimentos para o público, estúdio, selo, as mais diversas pessoas que apoiaram o projeto, como a Natura Musical, por exemplo.
Após, Bote Ao Contrário, música que abre o segundo cd, foi a responsável por fechar a noite.
A banda ainda atendeu os fãs no saguão do auditório para fotos e autógrafos.