Psicodelia, Blues e Hard Rock foram destaques do Inferno Club no fim de semana


No último Sábado (9) as bandas Almirante Shiva, The Galo PowerGrindhouse Hotel e Muddy Brothers se apresentaram no Inferno Club, em mais um evento organizado pela Abraxas, grande responsável pela vinda do Blues, Psicodélico e Stone Rock e rua mais badalada de São Paulo.


Primeira banda da noite, a Almirante Shiva subiu ao palco por volta das 18h30 para tocar músicas do EP lançado em 2015 e que leva o nome da banda, além de músicas do primeiro EP e não lançadas em estúdio.


Em Foco, podemos ver inspirações do Blues e até mesmo da música indiana, que teve sua entrada dentro do rock anos 60, com os Beatles. 
Regada a muitos riffs e uma cozinha (baixo e bateria) em destaque, o ritmo da guitarra fez estourar a corda e também ter um instrumental, enquanto a corda era arrumada.


Já com a guitarra de volta, o show teve um momento mais "light" com Rádio (música presente no primeiro EP da banda).

Numa sequência de músicas do trabalho mais recente, Omulu é o resumo da psicodelia e Blues da banda, com 7 minutos de muito solo num ritmo, de filme de ação, que passar a ser alucinante ao chegar no metade da música, tantos nas cordas, quanto na bateria e a música inicia sua parte instrumental.






Zanque Dzi e Ziggy seguiram o show, mas junto com a música anterior, poderia perfeitamente ser somente uma música, e deve ser por isso que o EP é postado de modo completo e sem linkagem das faixas no YouTube da banda.


Além de músicas lançadas já lançadas em estúdio, o show teve músicas que devem lançadas num futuro EP e teve o seguinte setlist:

Sala Fumarte ZowZow Foco Terceira Radio Omulu Zanque Dzi Ziggy Fuzzy Changa

Com um Blues que soava bandas como Cream e Derek and the Dominoes, a Almirante tem dois EP's lançados que vocês podem ouvir aqui.


Foto: Camila Licciardi
Segunda atração da noite, The Galo Power faz com maestria uma mescla de classic rock e Blues e mescla também suas composições entre Português e Inglês.

Com um setlist de 6 músicas, eles abriram o show com This Town is Dead, do disco 

Lysergic Groove e lançado em 2013.
Ainda dentro do Lysergic Groove, e para um público maior do que no primeiro show, o set seguiu com Wicked Woman.
Foto: Camila Licciardi
Incluindo também um trabalho novo, o show seguiu com Casa do Medo, música não presente nos discos da banda, continuando com Delphic Oracle e Mr.Danger, presente em Waterland, disco lançado no último dia 30 (ouça aqui) e que mostra muito das influências country e caipira, tendo até viola como parte do instrumental.
Fechando a escolhida para isso foi Tales of Life, responsável por abrir o primeiro disco da banda.

Fora do estilo das outras bandas, a terceira atração da noite foi a Grindhouse Hotel investe também nas composições em inglês, mas agora no estilo totalmente Hard Rock, fugindo do Blues e Psicodelia das outras bandas presentes no festival.

Foto: Camila Licciardi
Com um vocal que estava difícil de compreender até certa parte do show, mesclado com um eco que rolava a cada fala, dificultando ainda mais, por conta de misturar com a próxima frase, a compreensão do inglês.

Após arrumar a questão do volume do vocal, o show ficou melhor do que já estava, pois já era bom com os riffs e parte instrumental da banda.

Foto: Camila Licciardi
Tendo duas músicas a mais do que quando cobrimos na abertura do Flying Eyes (leia sobre aqui), o setlist foi o seguinte:

1- Desert of affliction 2- Centaurus 3- Monkey rule 4- Cleanliness 5- Right hand 6- Throw it out 7- Burn like fire 8- Red pill

Foto: Camila Licciardi
Para o maior público da noite, os capixabas da Muddy Brothers subiram ao palco por volta das 21h, começando o show com Let my hair Hang Down (do primeiro disco da banda), seguindo com Sweet Lover (do segundo disco) e Dancing the Light, que deve estar num próximo disco.

Com riffs e vocais que lembram Sabbath e Led Zeppelin, a mescla de cada ingrediente da banda envolve o público que assiste e participa do show, como membros das bandas anteriores, além de Capilé (vocalista do Sugar Kane), entre outros amigos que prestigiavam as bandas.

Foto: Camila Licciardi
Com uma guitarra marcante e uma bateria simples, a banda mostra que está no palco porque gosta de verdade, já que apesar de toda sua qualidade, investe num estilo que não é vendável ou lucrátivo dentro do nosso país, mas que pode ser vendável para shows em outros locais por conta do idioma. E é isso que deve ser a tendência, já que rola aprovação do público presente e também acontece nas redes sociais como o Soundcloud e YouTube da banda, que conta com pessoas de outros estados e até mesmo países pedindo o som deles em outras plataformas e até mesmo uma turnê fora do país.

Por volta das 22h, o show acabou com o seguinte setlist:
  1. Let my Hair Hang Down
  2. Sweet Love
  3. Dancing The Light
  4. Tattoed Tears
  5. Adrenochrome
  6. Everything I've got go Give
  7. I came across a vision
  8. I Down The Line
  9. Oceans Streams
  10. Love Wont't Bring You Down

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