A terceira entrevista de Abril e a primeira internacional é a com Charming Liars, banda que se apresentou dia 24/4 no Premier 89 (confira resenha aqui) e, antes do show, fomos os primeiros a falar com eles sobre a história do nome da banda, Los Angeles, EP's, videoclipe de "Soul" e outros assuntos que podem ser vistos no vídeo abaixo ou no texto da matéria.
Quem escolheu esse nome para a banda e porque?
Mike Kruger: Nós não o escolhemos, ele meio que veio até nós. Nós estávamos bebendo em um bar e queríamos sair sem pagar.
Quando estava conversando com a moça do bar que estava nos servindo ela achou que estava fingindo meu sotaque, que eu não era britânico de verdade e me chamou de 'charming liar' (charmoso mentiroso) e pensamos 'hei, que bom nome para uma banda! vamos dar esse nome à nossa banda. E foi assim!
Vocês são britânicos, mas se mudaram para Los Angeles. Qual o motivo dessa decisão?
Mike Kruger: A Inglaterra é um ótimo lugar para a música, muitas grandes bandas saíram de lá. Mas nós crescemos ouvindo um rock que soava mais americanoe sempre tivemos o sonho de gravar em LA.
Nos foi dada a oportunidade 5 anos atrás de trabalhar com um produtor em Los Angeles e decidimos levar a banda em definitivo para lá. Havia mais coisa surgindo para nós em Los Angeles então achamos que fazia sentido. Ainda estamos por lá então tomamos a decisão correta.
Nos foi dada a oportunidade 5 anos atrás de trabalhar com um produtor em Los Angeles e decidimos levar a banda em definitivo para lá. Havia mais coisa surgindo para nós em Los Angeles então achamos que fazia sentido. Ainda estamos por lá então tomamos a decisão correta.
Como foi trabalhar com nomes como Bob Rock (Metallica,Mötley Crüe) e John Fields (Goo Goo Dolls, Pink)?
Bob Rock e John Fields são ambos incríveis, muito talentosos e trabalharam com grandes artistas. Os dois meio que nos ensinaram tudo sobre como se aperfeiçoar no nosso ofício e na nossa arte, como escrever e gravar músicas. Foi uma ótima experiência, hoje usamos muito do que aprendemos com eles nas nossas produções. Tem sido ótimo!
Quais são as principais diferenças do EP "New Disorder" para o "Delete.Repeat"?
Mike Kruger: A maior diferença é o Killian aqui que não estava conosco anteriormente.
O som é um pouco mais moderno. Certamente alternativo ao invés de rock pesado. É mais emotivo e fazemos mais uso de influências de muitos outros gêneros: r&b, eletrônico, hip-hop. Um pouco mais universal, moderno.
Vocês estão indo para o terceiro EP, quando pretendem lançar um disco completo?
Mike Kruger: Bom, ainda não temos uma resposta a essa pergunta. Estamos com um bom número de novas músicas, nas quais viemos trabalhando desde o EP que saiu mês passado. Talvez as incluamos no último EP como um tipo de edição especial mais para o fim do ano ou como um novo EP. Ainda não sabemos. Não achamos necessário lançar um álbum completo.
"Soul" o vídeo mais recente lançado por vocês, de onde veio a ideia de fazer uma animação?
Kiliyan Maguire: Queríamos muito fazer um vídeo que capturasse a música visualmente. Conversamos muito com o diretor do vídeo, trocamos muitas ideias até encontrar uma boa ideia final. Ficamos muito contentes com o resultado, achamos que ficou muito bom.
Essa é a primeira vez de vocês no Brasil, como receberam o convite para tocar no Premier 89?
Mike Kruger: Passamos muito tempo no México ano passado e queríamos muito explorar mais do continente. Recebemos o convite e dissemos "fuck yeah!". Então estamos aqui! Estamos muito felizes com toda a comida e a bebida que consumimos por aqui!
Durante os shows por São Paulo, irão dividir palco com bandas brasileiras, o que conhecem da nossa música? Tem alguma grande influência?
Mike Kruger: Não o suficiente!
Kiliyan Maguire: Estamos tendo nossa aula de música brasileira agora mesmo.
Mike Kruger: Exato! Curtimos as bandas com quem tocamos por aqui e enquanto estivermos aqui vamos atrás de mais bandas brasileiras.
Temos um amigo que gosta muito, muito de Sepultura, uma grande banda.
Tradução: Otavio Cintra (baixista e vocalista da Hammerhead Blues - Confira entrevista com ele aqui).
Tradução: Otavio Cintra (baixista e vocalista da Hammerhead Blues - Confira entrevista com ele aqui).