Grindhouse Hotel, Cosmo Drah e The Flying Eyes fazem noite regada a Stone Rock e Blues no Inferno Club

Nesta Quinta-feira (17) a produtora Abraxas reuniu três bandas para uma noite regada a psicodelia, blues e stoner rock na Inferno Club, localizado na emblemática Rua Augusta.

Com o primeiro show começando por volta das 20h, a banda paulistana Grindhouse Hotel se apresentou com o melhor do Stone Rock, mesclando entra faixas do EP Chosen One e músicas do primeiro disco, que está por vir.




Apesar da apresentação curta, a banda chamava a atenção do (ainda pequeno) público que estava presente, riffs e vocais que dominavam quem já conhecia ou estava conhecendo a banda no show.

Tive a grata surpresa de ver o Leandro Carbonato, que só conhecia na produção de alguns shows e festivais (entre eles, o Banana Progressyva) como guitarrista e vocalista principal da banda, que já teve trabalhos mixados no Costella (estúdio do Chuck, das Vespas Mandarinas) e vocês podem ouvir no seguinte link.


O setlist do show foi o seguinte:


Liquid Brain

Centaurus
Cleanliness
Throw it out
Right Hand
Desert of Affiction
Red Pill



Segunda atração da noite, a Cosmo Drah fez um show com a mesma quantidade de músicas da banda anterior, mas agora dando espaço para o rock psicodélico, regado com diversos trechos instrumentais, além de diferencial de ter um vocal que não tocava instrumento. Se tem gente que dá esse como o ponto negativo, muitas bandas e de diversas épocas provam o contrário.

Com maestria, o trio instrumental da banda mostrava estar em perfeita sintonia, principalmente a "cozinha" da banda, que literalmente acabava com as baquetas e baixo que era ouvido com nitidez, até mesmo quando estava sendo "fundo" para os solos e riffs feitos da banda.

Num público maior do que o primeiro show, podia ser visto aquela galera "fiel" que acompanhava as músicas e pediam algumas que não estavam no setlist.

Com o primeiro disco lançado ano passado, o show teve músicas do mesmo, além de faixas como Dia de Sol, Vírus e Trilha. 

O setlist completo foi o seguinte:

Labirinto
Hospício
O Poder
Caos
Dia de Sol
Vírus
Trilha


Atração principal da noite, os norte-americanos da Flying Eyes subiram ao palco por volta das 22h, para o maior público da noite (e que pelo talento dos caras, devia ser maior) e esbanjaram uma bela mescla de talento e simpatia.

Sendo assistidos por outros artistas brasileiros do Underground (como membros da Hammerhead Blues (entrevista aqui), Mattilha, (entrevista aqui) e Miss Pepper  (entrevista aqui)), a banda arriscava um "Boa noite", "Saúde" (ao brindar cerveja com o público próximo do palco) e, antes mesmo de começar já chamava minha atenção pelos instrumentos (um Rickenbacker idêntico ao de George Harrison e um modelo de guitarra idêntico ao usado em Paperback Writer), pela simpatia ao conversar com outros membros da banda (o vocal da Flying Eyes emprestou sua fonte para o Leandro, da Grindhouse Hotel, poder tocar) e ao conversar com o público, enquanto curtia outros shows ou vendia suas camisas, CD's e LP's oficiais.

No show, eles mostraram não ser a toa a escolha dos instrumentos e executaram musicas dos seus discos e EP's lançados anteriormente, com faixas precisas, algumas arrastadas, destacando os riffs da guitarra e o som do baixo, como Under Iron Feet, referencia para os riffs marcantes e a pegada psicodélica dos americanos.

Além das suas músicas, o show foi finalizado com um genial medley de Yer Blues (The Beatles - White Album) e I Want You (She's So Heavy - The Beatles/Abbey Road) e vocês podem assistir abaixo:



Fotos aqui.

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