The Story So Far e Dinamite Club se apresentam com ingressos esgotados em São Paulo


Neste sábado, duas bandas da cena pop punk se apresentaram no Clash Club, num evento com  ingressos esgotados e mostrando que a cena do gênero está em alta por aqui.

Com fãs na fila desde aproximadamente 16h, o show já mostrava que, se fosse depender do público presente, iria superar todas as expectativas possíveis. Acho que de fato isso aconteceu, e você vai ter certeza disso se perguntar para cada uma das pessoas que adquiriram seus ingressos.


Tendo um pequeno atraso de praxe, os portões abriram por volta das 18h30, quem entrava se divida entre conseguir sua vaga na grade do show, comprar alguma bebida para passar o tempo de espera e conferir os produtos que estavam à venda no merchandising da banda.



Fazendo uma turnê, que termina com seu quinto show, dia 01, em Porto Alegre, a Dinamite Club foi a primeira banda da noite, que teve um show dominado pelos famosos moshs, sendo um show com um menor público (porém fiel, e que acompanhava as letras do instrumental muito bem executado por parte da banda) comparado ao principal da noite, que teve possibilidade de fazer um mosh maior, mais vezes e muitas vezes unido também ao stage diving (famoso ato de alguém dar um mergulho do palco, "nadando" por cima do público), além disso, os fãs algumas vezes dividiam os microfones com os integrantes da banda, que não mostravam estar incomodados com isso.

Um vídeo publicado por Elio Sant'Anna (@eliomccartney) em


Chegando "com tudo", a banda entrou na casa com seus instrumentos e foi direto do palco que iniciaram, o que, de acordo com eles, foi o maior show da banda até então. Apresentando músicas do último disco (divulgado em Outubro de 2013) a banda também mostra que tem um novo trabalho no forno, abrindo o show com Misia e Pra Mim, OK (que não está presente no disco ou EPs).


Tocando músicas do disco intitulado Tiro E Queda, a primeira faixa a ser tocada foi Suecada, tendo também Substituindo (presente também no EP homônimo), Puro, Queda, Obrigado e Contra O Mundo (essa é a faixa mais curta do disco).


Cantando junto a fãs e ex-membros da banda, no palco, o público fazendo um espetáculo a parte, principalmente com os moshs e acompanhando as letras da banda, ou pelo menos quem não conhecia, respeitando,  a banda apresentou o setlist completo que pode ser visto abaixo:





Apesar do primeiro show ter um pequeno atraso, isso foi compensado com uma ingrata surpresa: A não apresentação da banda Montese, que está nos shows dessa turnê, mas por conta de um atraso no seu vôo vindo de BH, não pôde se apresentar no Clash Club.


Com isso, a banda mais esperada da noite se apresentou logo em seguida, por volta das 21h, com a música Empty Space abrindo o show, presente no segundo disco deles, lançado em 2013.



Apresentando também o trabalho mais recente, o show continuou com o hit Nerve, que apesar de ser do disco homônimo da banda, lançado em 2015, o público presente cantava ela em coro, assim como quase todas as músicas da banda, que por diversos momentos talvez nem precisasse cantar, já que o Clash Club inteiro cantava as músicas da banda, enquanto faziam stage diving durante o show inteiro.



Se na pista estava um ritmo alucinado de stage diving e do público necessitando pegar quem se jogava do palco, da área dedicada a imprensa era possível ver as coisas mais loucas que aconteciam na pista, como os moshs e o empurra-empurra dentro da mesma, que estava esgotada, assim como eles cantando todas as músicas do show.


Em um show bem intenso, a banda não parou por nenhum minuto, para beber ou dar alguma ida para o camarim e seguir com o bis... Seguindo o show de forma ininterrupta do começo ao fim, a presença de palco, principalmente do vocalista, unindo a qualidade vocal que é de mesmo nível, tanto nos discos, quanto nos shows, assim como as pegadas da guitarra, bateria e baixo.



Toda a simpatia dos integrantes da banda com alguns poucos fãs que subiam para o stage diving e se arriscavam cumprimentar algum deles, ou até mesmo cantar uma pequena parte da música, fez com que cada centavo gasto para quem adquiriu seu ingresso, ou para a imprensa que saiu de sua casa, para conhecer a banda e ver toda essa intensidade e aproximação com os fãs, fizesse valer a pena, de verdade.


Tendo sete músicas do disco What You Don't See (segundo disco da banda), eles tocaram, além da música abertura de show, as músicas Thing I Can't Change, The Glass, All Wrong, Bad Luck, Face Value e Framework (essas duas últimas junto com Quicksand e Roam, ambas do primeiro disco).


No disco mais recente da banda, eles tocaram Distaste e Solo (essa emendada com 680 South, presente no EP Maker Split, lançado em 2010), acrescentando também uma faixa extra, eles tocaram High Regard (do primeiro disco da banda e que não estava presente no setlist) e encerraram aquele que, de acordo com eles, foi o show ''awesome'' (impressionante) da turnê que já passou por BH, RJ e segue para Curitiba e Porto Alegre.


Após o show ter terminado, consegui trocar algumas palavras com eles, ainda dentro do camarim e falar sobre a alta tempetura do show, dos fãs e sobre a tour que encerra amanhã. Do lado de fora da casa muitos fãs aguardavam  para tentar falar com a banda. Para a felicidade de muitos, os integrantes foram até eles para poder tirar fotos, pegar autógrafos e trocar algumas palavras de agradecimentos, já que a banda tem 9 anos de estrada e essa foi a primeira vez em São Paulo. Houve relatos de fãs falando que ganharam bolacha, água e salgadinho deles, sem mencionar o fato deles serem muito simpáticos. 

O setlist completo:

  1. Empty Space
  2. Nerve
  3. Things I Can't Change
  4. The Glass
  5. Heavy Gloom
  6. All Wrong
  7. Bad Luck
  8. Distaste
  9. Solo
  10. 680 South
  11. Face Value
  12. Quicksand
  13. Framework
  14. Roam
  15. High Regard

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