Em São Paulo, Festival Sonzera e projeto Paralelogramo priorizam som autoral e bandas independentes

Neste último domingo (06/12), aconteceu uma edição especial do Festival SONZERA, em parceria com o projeto Paralogramo, coletivo que que celebra os novos sons autorais da cena underground de São Paulo.
Cinco bandas marcaram presença no festival que teve mais de 6h de duração, com o primeiro show sendo da Pé de Limão Vermelho.



Para um público que ainda começava a chegar no Superloft, a banda abriu a tarde/noite de shows com uma apresentação que divulga  o trabalho do primeiro EP da banda, disponível no soundcloud, além de músicas que devem estar presente no primeiro disco, que gravaram uma das faixas no último dia 22.


Atração feminina da noite, a segunda banda a entrar no palco, foi a Miss Pepper (entrevista do mês por aqui), que mesclou o show com músicas do primeiro EP, covers que são influências da banda, além de uma música inédita, que estará presente no próximo CD da Gang da 13.



Em It's So Easy ainda teve a participação no Bibi Martins e Ian  Bueno (ambos da Mattilha) comandando o vocal e bateria, respectivamente.


O setlist da banda foi o seguinte:






Para quem ainda não conhecia, a grande surpresa da noite a Hammerhead Blues, que composta pelo clássico power trio, com o volume do baixo no máximo, a baqueta sendo destruída cerca de quatro vezes durante o show mais longo da noite até então, a guitarra regada com diversos riffs, efeitos e trechos instrumentais que unem o bom e velho hard rock a pegada da psicodelia.




Também mesclando entre som autoral e algumas poucas versões, o setlist foi o seguinte:
-Low -Vultures
-Morning Breeze
-Hero 
-St. James Infirmary 
-Age of Void 
-Midnight Flight 
-Drifter 
-Fairies Wear Boots (Black Sabbath cover) 
-Moontale -Inside Looking Out (Grand Funk cover)



O penúltimo show da noite mostrou ser o mais aguardado dela também, a Mattilha se apresentou para o maior público da noite, que também era o mais entusiasmado. Provando ter uma sintonia perfeita entre a banda e seus fãs, todas as músicas eram entoadas em coro pelo público, que ainda participava de brincadeiras com o guitarrista Victor, baterista Ian, além de tradicionalmente brincadeira entre os "torcedores rivais" de Bibi, vocalista da Mattilha, todo orgulhoso pelo título do Palmeiras na Copa do Brasil.


Chegando ao fim com "100% de aproveitamento", a banda fez um dos seus melhores shows do ano, com um público que acompanhava todas as letras, e teve um seu ápice, naquela música que pra mim é a que mais mostra a qualidade da Mattilha, Ninguém É Santo foi a responsável por finalizar o show, e ter diversas vezes o microfone apontado para o público e ver tudo isso ser refletido no sorriso de um cada um dos integrantes que estavam em cima do palco, fazendo o show. 


Entre músicas do primeiro disco, covers (com Me Lambe, numa versão totalmente diferente da original, mas de qualidade tão boa quanto) e som de um próximo disco (Qual É O Seu Veneno) o setlist foi o seguinte:




Kiara Rocks foi a responsável por fazer o último show da noite, que começou por volta das 22h, para o menor público da noite. 


Com passagens em programas de TV e diversos grandes shows ao longo da sua carreira, a banda contou com os nomes de Dinho Ouro Preto e Rafael Bittencourt em seu terceiro disco.
O fato mais marcante da banda é sua apresentação no Rock in Rio 2013.




A banda conta com uma nova formação (
Gregorio Weber (baterista do 1 CD) de volta nas baquetas, Bruno Carmo na guitarra, Raul Barroso no baixo e Cadu Pelegrini nos vocais!) desde Maio de 2015, passando por uma nova fase da banda, que tocou algumas das seguintes músicas no último show da noite:


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