Mattilha e Sioux 66 se apresentaram no Inferno Club
Elio Sant'Anna10/09/2015 06:21:00 PM
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Na virada de Quinta-feira para Sexta-feira (08-09/10) as bandas Mattilha e Sioux 66 fizeram o último show antes da começarem sua turnê pelo Sul, onde farão 4 shows, em 3 estados diferentes, nos próximos 4 dias. Free para todos que entrassem até às 00h e estivessem com nome na lista, o pessoal ficou aguardando por pelo menos uma hora, mas nesse meio tempo, as picapes eram comandadas por Fish Nothing, DJ parceiro da festa de ontem, e um dos criadores da festa Yank, que ocorre todo sábado, na TEX.
Primeira banda a tocar na noite, por volta da 01h subia ao palco a Mattilha, que formada por Gabriel Martins (voz), Andrews Einech (baixo), Victor Guilherme (guitarra) e Ian Bueno (bateria), apresentam músicas do disco de estreia, Ninguém É Santo, lançado no ano passado e no TOP 5 da nossa lista de discos nacionais lançados em 2014. Terceiro clipe do disco e gravado durante o Canil Fest I (evento organizado pela Mattilha), a música que abriu o show no Inferno foi Duro De Dizer, responsável por agitar o público fiel que estava presente e já acompanhava a letra da música, inclusive no mesmo microfone do vocalista Bibi Martins, em algumas poucas vezes do show.
Segunda música do show e do disco, Sem Hora Marcada contou com a primeira participação da noite, fazendo uma reunião entre as duas bandas que estavam presentes no Inferno, o vocal da música foi dividido com Igor Godoi, que é o vocalista da Sioux 66, próxima atração da noite. Em um disco que poderia facilmente ser feito todo de singles, o público acompanhava as letras, dançava e tinha interação com a banda durante muitos momentos do show, algo característico na boa relação "fã/artista" da Mattilha.
Falando em singles, a próxima música foi o último single/clipe a ser lançado até o momento, tendo divulgações feita até pelo Tinder, além do som ser tocado na Kiss FM, exibido na Play TV, entre outros. Feita Pra Mim com certeza é uma das músicas, que baseada ou pela letra, ou pelo clipe, todo mundo já deve ter tido alguém assim na sua vida. Quer assistir? Clique aqui. Lançada no formato de Lyric Video, a próxima música foi Pronto Pra Rodar (que no disco tem participação de Rachel Maia) e seguiu com Filho Da Pompeia, música na qual eles citam suas influências (como Tutti Frutti e Made in Brazil), falam de "não adiantar procurar na TV por música boa" e ainda homenageiam a cidade na qual nasceram/foram criados.
Encaminhando para o fim do show, a próxima música foi Blues Para Acalmar (que no estúdio tem participação de Paulo Coruja, da Cracker Blues), seguida de um dos futuros lançamentos de estúdio, com Qual É O Seu Veneno e fechando em mais uma participação na noite, tendo dois guitarristas (Victor Guilherme e Pedro Grell) na música Noites no Bar, que encerrou o show.
Segunda banda da noite, foi a vez da Sioux 66, que formada por Igor Godoi (voz), Mika Jaxx e Bento Mello (guitarra), Fabio Bonnies (baixo)e Gabriel Haddad (bateria) começou o show com Tudo Que Restou, música que não está no primeiro disco de estúdio da banda. Primeira do disco a estar presente no show foi Outro Lado, segunda música do show e responsável por fechar o disco,que já era acompanhada pelo público, que apesar de um pouco menor do que o da Mattilha, era o público fiel, aquele que toda banda de qualidade, como é o caso da Sioux, tem o gosto de ter.
As próximas três músicas foram uma mescla entre som autoral, próximos lançamentos e covers, com Você Não Pode Me Salvar (4ª faixa do disco), Minerva (um dos próximos trabalhos que estarão no segundo disco da banda, já em processo de composição) e o hit It's So Easy (Guns 'N Roses).
Mais uma música que está nos shows e não está no disco foi tocada, já na metade do show, O Homem (que deve estar presente no próximo disco), seguindo com Mentiras e Labirinto (que contou com a participação de Daniel Vargas), duas músicas presentes no primeiro disco.
Encaminhando para o fim do show, foi a vez da música mais conhecida da banda e do ápice do show, com até mesmo quem estava conhecendo a banda no show,acompanhando Diante do Inferno, música que abre o disco homônimo da banda. As duas últimas músicas do show foram Mundo Resistência, que também é a penúltima do disco, e Porcos, que faz a união de um ótimo instrumental, letra, que faz sua crítica ao cenário político brasileiro e ainda conta com um clipe de primeira qualidade.