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Neste último Domingo (13/09) a banda Titãs se apresentou no último dia do TIMmusic na Rua 2015, no Vale do Anhangabau.

Com um público bastante variado, por conta dos shows que tiveram antes (Maria Gadú e Arlindo Cruz), grande parte acompanhou e cantou os sucessos de Arlindo Cruz, assim como os hits que acompanham os Titãs durante mais de 30 anos de existência, mostrando como, apesar de ser dois estilos totalmente diferentes, conseguiram ficar em harmônia um com o outro.

Ovacionados pelo público que gritava "Titãs, Titãs, Titãs....", a banda formada por Paulo Miklos, Sérgio Britto, Tony Belloto, Branco Mello e Mário Fabre abriram o show com dois sucessos, com sons e ritmos envolventes e grande parte das letras politizadas (ou "coxinha", como diziam algumas pessoas que estavam lá acompanhando amigos e etc, mas que no fundo tinham razão com o dito em relação as letras)  que relatam coisas do cotidiano brasileiro e "infelizmente" ainda podem ser usadas, mesmo após tanto tempo do lançamento de letras como as deles, Legião Urbana, Cazuza e outros nomes  que fizeram músicas que podem são vistas como atuais ainda.

Deixando claro isso, a música escolhida para abrir o show foi Lugar Nenhum (que fala partes como: "Não sou brasileiro, não sou estrangeiro... Sou de lugar nenhum... Não sou de Brasília, não sou do Brasil, nenhuma pátria me pariu...", seguindo com uma homenagem (para alguém, que acordo com eles, nasceu há 10 mil anos e já tinha a solução para o Brasil) com música Aluga-se, que trata em ritmo de ironia coisas como os outros países, por exemplo, usarem o melhor do nossos cafés e petróleos que são vendidos para fora e outras coisas, algo que é visto logo na primeira estrofe "A solução pro nosso povo eu vou dar, negócio bom assim ninguém nunca viu, tá tudo pronto aqui é só vir pegar, a solução é alugar o Brasil!") e depois AA UU (hit do aclamado Cabeça Dinossauro.

A primeira metade ainda foi mesclada com músicas que fugiam do tema político, como Pra Dizer Adeus, Comida, Diversão, O Pulso, Sonífera Ilha, A Melhor Banda de Todos os Tempos da Última Semana e Chegada ao Brasil (Terra À Vista), essa última sendo apresentada para quem ainda não conhecia as músicas do disco Nheengatu, lançado no ano passado.

Na segunda metade do show, a primeira música dela, Cabeça Dinossauro, foi responsável pelos maiores e mais insanos moshs feitos por estava não para prestar atenção no som da banda, mas para "se divertir" ao som dela nos diversos bate-cabeça que tinha entre o público.

Foto: Carlos da Silva

Esfriando o público, depois da grande loucura que foi a música anterior, a próxima foi o hit Marvin (interpretada originalmente por Nando Reis, dentro dos Titãs).

Voltando para as músicas de cunho político, mas que não deixam de ser um sucesso e são entoadas por grande parte do público (incluindo este que está escrevendo), foi a a vez de Televisão, Homem Primata e Go Back.

Foto: Carlos da Silva

Unanimidade entre quem conhece a banda (mesmo que não seja fã) Epitáfio acendeu o público, transformou o público dos moshs/bate-cabeça em um público pacífico, que entoava a música enquanto se abraçavam em círculos ou faziam uma corrente de abraço entre os fãs. Com Miklos pedindo ajuda para a galera (antes de começar a música, cantada por  Sério Britto), uma parte da música foi cantada exclusivamente pelo público.

Ainda com o público acompanhando, foi a vez dos sucessos Polícia e Bichos Escrotos (sucesso do disco Cabeça Dinossauro e dedicada o pessoal que reside nas câmaras em Brasília).

Foto: Fã-Clube Titãs São Paulo

Segunda música do disco Nheengatu, Fardado abriu o encore que mostrava que infelizmente o show estava chegando ao seu fim. Responsável por abrir o 14º disco de estúdio da banda, a música também é o primeiro single do disco e está sendo tocadas nas rádios rock do Brasil.

Vossa Excelência e Flores foram as duas últimas músicas do setlist reduzido (normalmente tem 31 músicas), em um show de aproximadamente 2h e o seguinte setlist completo:

Foto: Fã-Clube Titãs São Paulo