Baixista, filha de Pastores, torcedora do Santos, Helena Papini foi quem deu um ar feminino a banda “A Banca”, que era formada por remanescentes do Charlie Brown Jr. Conheça um pouco mais sobre sua vida pessoal e profissional nessa entrevista exclusiva.
Quando e como você começou a tocar? Aprendeu com algum familiar?
Comecei a tocar, muito cedo, bateria e violão antes ainda do baixo. O ambiente da minha casa sempre foi muito musical, a música tá na família ha gerações e um dia eu "precisei" aprender a tocar baixo pra cobrir a saída do baixista da banda da igreja evangélica onde meus pais são Pastores até hoje.
Meu irmão mais velho foi quem me ensinou mais diretamente, pro que seria a minha primeira apresentação um dia depois.
Muito surpresa. Nunca esperei o convite. Eu mesma conheço vários baixistas que poderiam ocupar o posto, uma vez que o Champignon precisasse pra ficar mais solto pra cantar e tal. Nunca me ocorreu que seria eu.Sobre o convite para ser integrante da "A Banca", se sentiu surpresa com a proposta?
Senti que no geral o público aceitou bem a indicação de um novo baixista. É diferente quando um membro da banda se desliga por qualquer motivo e então alguém o substitui, o público as vezes cria rixas, e as vezes elas realmente existem e esse não foi meu caso. Tive uma recepção ótima como alguém que chega pra somar, com o aval do restante da banda. Ser mulher é um detalhe ainda curioso, mas isso também já está mudando. Tem muitas mulheres por aí fazendo um som na cena rock'n roll já ha algum tempo.Como você sentiu que o público reagiu ao saber que uma mulher assumiria o baixo?
Mecanika foi a minha última banda ante da A Banca, fizemos muitos shows importantes durante os quase 4 anos que participei. Fez parte de um momento de crescimento profissional notável na minha vida, e além desta, toquei com outras bandas antes e ao mesmo tempo, e com vários dos excelentes músicos de Santos.Antes de ser chamada, você já teve outros projetos como a banda "Mecanika" (conheça). Foi por ele que teve maior visibilidade no cenário musical?
Esse ano concluímos o disco da banda PARALLAX, banda de Heavy n Hard que também fiz parte junto com grandes nomes como Cristopher Clark (Last Joker/Cajamanga), Rodrigo Alves, Nando Martins (Revolucionários) e Pedro Tinello.
Conheci o Champ e o Marcão mais ou menos na mesma época, há uns 10 anos já. Nos encontrávamos pela cidade e pelo circuito daqui até começarmos a conviver, mas o Chorão só tive o prazer de encontrar rapidamente em alguns shows e rolês por aqui.Você já era amiga de algum integrante do Charlie Brown Jr.? Teve algum contato próximo com o Chorão?
O que foi o Champignon para você, como pessoa e artista?
E uma pessoa maravilhosa com um grande coração.
O quão gratificante foi estar no "Tamo Aí Na Atividade", celebrando Charlie Brown Jr., Chorão e Champignon?
Você fala que é baixista nas horas vagas e fora dela também, mas além de música, é formada em Edificação, certo? Já trabalhou na área?
Atualmente segue na área também, ou "apenas" no mundo musical?
Como andam os novos projetos musicais, como o "D'Chapas" e o "Urbana Legion"? Tem algum projeto além desses?
Além deles, tenho um projeto com amigos músicos de Santos (Dani Vellocet - Mecanika, Nando Basseto - Garage Fuzz e Pinguim Ruas - Conexão Baixada), o Barbiekill, que faz roupagens novas de sons que a gente gosta de ouvir e tocar.
O primeiro show do "Urbana Legion" em SP teve até a presença do baixista da Legião, chegou a tocar com ele?
Como foi o show, de modo geral?
Como está a agenda de shows, já tem marcados para outros locais?
TRIBUTO LEGIÃO URBANA no Facebook e @urbanalegion no Instagram.
Qual o seu hobby? Além do skate, pratica outros esportes?
Como você se definiria?
Obrigado pela entrevista e muito sucesso para você, Lena!!
Eu que agradeço. Sucesso pra todos nós e vida longa ao Rock'nRoll.
Lena em ação, durante o "Tamo Aí Na Atividade", um dos momentos mais emocionantes do show:
Boa entrevista, excelente baixista! robson paulin
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