Com o trabalho de produção geral iniciada em Agosto, o disco traz letras inéditas, tanto no quesito de nunca ter sido lançada como de não ter sido feita antes de todo esse processo, onde falam sobre pensamentos e vivência que passaram nesse período.
Todas as vozes e instrumentos do disco foram gravados dentro do próprio Family Mob, com produção e engenharia de Hugo Silva , Mix e Master de Adam Matschulat,Pré-produção das guitarras de Lucas Lippaus
A produção total do disco foi de um semestre, além de alguns dias para Mix/Master e outras questões de estúdio. Fogo contará com 8 músicas, 30 minutos de duração e falaremos um pouco sobre essas faixas abaixo:
Batidas e riffs pesadas como chumbo se unem a letra que fala sobre "ser torto por dentro", ter um afeto catalisador e se arrepender, ter um Amor de Chumbo, que mexe com diversas emoções, atinge no peito, mexe com o sossego, mas ainda assim, é um amor bom, que resiste a todas as coisas.
Após o caos, o disco segue com Trancado e sua calmaria, desde as batidas leves da bateria até a calmaria trazida pela voz de Victor Meira. A letra é um pedido para deixar entre no peito, ter envolvimento com as emoções de um peito que está trancado e ignorando todas as palavras.
Céu de Pedra é uma das poucas músicas, se não for a única, que já começa direto com a letra, sem introduções. Ela fala sobre não sentir mais nada, fazendo de tudo para não sentir o perfume da amada, na escolha de esquece-lá e tocar a vida, mas a semente que não virar flor permaneceu confinada dentro dele.
Trazendo mais participações para o disco, Aloízio Michael é atração em Dança de Doido, que mescla é praticamente toda cantada, mantendo a calmaria das faixas anteriores, tendo também um trecho que é cantado num estilo mais rap e trecho com instrumental da banda toda.
Já encaminhando para o fim, Fala Prescindível para traz uma história narrativa que conta sobre sonhos, ver alguém e acontecer o mesmo com esse alguém. Mesmo fugindo de toda a parte instrumental, ela me lembrou a Torpor partes 2 & 5, da Cachorro Grande, por conta de todo o conceito.
A pegada rockeira da primeira faixa do disco voltou no fim, quando começaram os primeiros acordes de Fogo, faixa-título do disco que sai amanhã e traz o modo literal da palavra fogo para a música, tanto nos instrumentais, principalmente em partes específicas do instrumental e do jeito formado pelas rimas, tom da voz e vocês ouvirão numa versão atualizada dessa resenha.