Recentemente a banda se apresentou na Audio Club e antes do show, falou conosco sobre como tudo começou, desafios de interpretar Legião Urbana, expectativa da apresentação que irão fazer em Los Angeles e muito mais. Confira abaixo!!
Urbana Legion, antes no show na Audio Club |
Quem teve a ideia para o projeto e como ele começou?
Uma das características da banda é que vocês apresentam as músicas da Legião com roupagem e arranjos mais pesados, mas sem alterar o ritmo e estrutura básica das versões originais. Quais são as maiores dificuldades para que todo esse trabalho seja feito?
Egypcio: Foi uma ideia de muito tempo, de criar um tributo a Legião, baseado nos quatro primeiros discos, a vontade era essa. O tempo foi passando, as vezes por conta de compromissos com o Tihuana, e o projeto acaba passando batido.
Foi no começo do ano passado que a agenda da Tihuana estava um pouco parada eu estava no estúdio do Marcão, quando comentei com ele sobre o projeto e vi que ele era tão fã quanto eu e eu perguntei se ela não queria tocar junto, ele perguntou quem era a banda e eu disse "por enquanto é só eu e você, não tem mais ninguém". Logo na sequência, o Marcão já falou sobre a Lena, que tocou no A Banca e eu, como já conhecia ela e sabia que tocava pra caralho, disse que ela já tava dentro do projeto, falei também do meu "compadre" PG (baterista do Tihuana) e dentro daqueles cinco minutos de conversa, estávamos montando a banda.
Assim já começamos a fazer uns ensaios, que foram feitos durante 1 ano, até que montamos esse show que vocês vão assistir hoje na Audio, com uma ideia que já vinha de 4, 5 anos atrás
Marcão: É uma responsabilidade muito grande em clássicos do rock nacional, então tivemos muito cuidado em fazer isso de uma forma que tenha nossa identidade. Se você escutar a versão de Tempo Perdido, que é uma versão mais curvada e tal, mas você escuta e sabe que é a música. O grande desafio foi esse: Fazer uma versão que não descaracterizasse a música, mas ao mesmo tempo tivesse uma identidade nossa. É uma missão difícil , pois os fãs são exigentes, e nós também.
Egypcio: A gente tenta deixar o máximo, tocamo igual o original, só que com o nosso jeito. Marcão tem uma pegada mais nervosa na guitarra, a Lena no baixo, PG na bateria, isso faz com que fique um Legião "mais nervoso", mas sempre cuidando para manter os arranjos originais.
Acabamos mudando Tempo Perdido, que ficou bem diferente e Quase Sem Querer, que fizemos numa pegada mais hardcore, mas sempre numa linha em cima da estrutura, com mesma melodia.
Marcão: Tem muito lance de guitarra, que é um dos recursos que a gente né. Tem a versão da Índios, que é exatamente o que o Egypcio falou. A gente segue a linha da Legião, mas tem muita coisa de guitarra, a linha do teclado no original é meio erudita, mas fazemos na guitarra e o teclado faz a harmonia.
São coisas assim, mas é um desafio muito gostoso você mexer com músicas que foram trilha sonora da sua adolescência e ter oportunidade de tocar isso para uma galera mais renovada, que não teve a oportunidade de viver o que nós vivemos naquela época.
Esse é o lance que eu acho mais legal, digo isso porque tocamos muita coisa Lado B da banda, muita coisa que a galera passa a conhecer nos shows ou quando postamos na internet, o grande tesão é esse.
Inicialmente foi dito que a banda não tem planos de lançar um disco, apenas celebrar a Legião Urbana nos shows. O pensamento do grupo ainda é esse ou já planejam lançar algo?
Egypcio: Nós ainda não pensamos nisso. Fizemos um show, aí fizemos outro, gravamos um single, que tocou na rádio, depois fizemos outro (que também tocou nas rádios) e é isso. O que a gente está gravando é especialmente para as rádios não tem nada preparado para um CD ou DVD, mas o dia de amanhã ninguém sabe, pode ser que pinte algo, seria legal um DVD.
Marcão: Eu, particularmente acho legal que as coisas sejam assim, porque esse negócio de você bolar tudo isso, dizer "ah, fizemos um show e tal, vamos lançar um DVD" não é assim. A gente faz um show legal, aí fazemos outro e se chegar a hora do DVD, ele será bem vindo (disse Egypcio), mas nada que esteja fora do planejamento da gente.
Acessei o site da banda e vi que irão se apresentar em Los Angeles. Qual a expectativa para esse show?
Lena: As minhas expectativas são as melhores possíveis. Conhecer a Califórnia é um sonho, tocar lá então, mais ainda.
Além disso, vai ser minha primeira viagem pra fora do país, fazer isso com meus amigos, e por um motivo tão prazeroso que é tocar....não vejo a hora!!
Egypcio: Expectativa maxima, a gente vai fazer nosso primeiro show internacional como Urbana Legion e num festival de cinema, onde o Renato Russo vai ser homenageado e vamos tocar Legião para todos os convidados. Vai ser demais cara, a gente vai ter uma novidade e ao mesmo tempo uma experiência diferente, numa festa fechada para 200 convidados, num baita hotel em Beverly Hills, coisa fina!!
Marcão: Já viajei várias vezes pra LA, mas é a primeira vez que vou tocar. Acho que a California de um modo geral tem uma mística e uma história incrível com várias bandas e artistas que admiro muito então esse show significa muito pra mim. Fiquei muito feliz com o convite. Também será uma ótima oportunidade pra visitar a lendária praia de Venice Beach e também a Amoeba Records (que é a maior loja de CDs do mundo) e assistir alguns shows locais, ver o que tá rolando por lá.
É sempre muito inspirador estar na terra onde nasceram bandas como The Doors, RHCP, e tantas outras. Só de pensar que ali já foi o berço da geração beatnick é simplesmente mágico! E lá estaremos nós brasileiros fazendo o que a gente mais gosta, tocando músicas tão especiais de uma banda que me muito me influenciou. Não é demais?
Egypcio: Expectativa maxima, a gente vai fazer nosso primeiro show internacional como Urbana Legion e num festival de cinema, onde o Renato Russo vai ser homenageado e vamos tocar Legião para todos os convidados. Vai ser demais cara, a gente vai ter uma novidade e ao mesmo tempo uma experiência diferente, numa festa fechada para 200 convidados, num baita hotel em Beverly Hills, coisa fina!!
Marcão: Já viajei várias vezes pra LA, mas é a primeira vez que vou tocar. Acho que a California de um modo geral tem uma mística e uma história incrível com várias bandas e artistas que admiro muito então esse show significa muito pra mim. Fiquei muito feliz com o convite. Também será uma ótima oportunidade pra visitar a lendária praia de Venice Beach e também a Amoeba Records (que é a maior loja de CDs do mundo) e assistir alguns shows locais, ver o que tá rolando por lá.
É sempre muito inspirador estar na terra onde nasceram bandas como The Doors, RHCP, e tantas outras. Só de pensar que ali já foi o berço da geração beatnick é simplesmente mágico! E lá estaremos nós brasileiros fazendo o que a gente mais gosta, tocando músicas tão especiais de uma banda que me muito me influenciou. Não é demais?
Vocês estão em turnê pelo país inteiro, tem algum lugar que vocês gostariam de tocar mas ainda não foram?
Marcão: Tem muitos lugares ainda (nesse Brasilzão inteiro aí, acrescenta Egypcio), o legal é que moramos num país que é praticamente um continente né, então sempre falta lugares para gente tocar. Estou descobrindo isso a cada dia, tocando em lugares que eu não tinha tocado ainda, vendo de perto a reação da galera. A galera pode esperar, que esse ano ainda vamos fazer muita coisa!!
Assista ao show da banda no Estúdio Showlivre:
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Leia todas as entrevistas anteriores aqui!!
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